Sem alardes, nasceu na semana passada o 35° partido brasileiro. Trata-se do Partido da Mulher Brasileira (PMB), cuja presidente é Suêd Haidar (não é parente do navio afundado em Vila do Conde), que descontente com o PT do B resolveu criar uma sigla para chamar de sua.
Suêd Haidar, em 1998, disputou uma vaga de deputada estadual no Rio de Janeiro e ficou em 334º lugar, com meros 3.490 votos e, em 2006, tentou concorrer ao Senado, mas não conseguiu contar os votos, pois teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral.
O Partido da Mulher Brasileira nasce com uma peculiaridade excepcional: tem sete deputados, ou seja, 100% da bancada é masculina.
Mas isso não roga a presidente Haidar: “Eles vieram para ser cúmplices do nosso projeto”. Mas qual é o projeto mesmo?
Bem, o estatuto do PMB defende a “não submissão da mulher em relação ao poderio ainda dominante do homem brasileiro”, mas isso todos os partidos deferem, pelo menos no estatuto.
Haidar também avisa que o PMB é o partido da mulher, mas não uma sigla feminista, e adverte as incineradoras de sutiãs: “Sou contra a legalização do aborto”.
Sobre a geografia política, àquela vestibular pergunta se é oposição ou situação, a presidente não titubeia: “Seremos independentes”. Ajuste fiscal? “Vamos votar caso a caso”. Cassação do Eduardo Cunha? “Não temos nenhum posicionamento”. Direita, esquerda ou centro? “Não queremos ser rotulados”.
Nas rodas políticas do Planalto Central, qualificam-se esses partidos de "Pepsi-Cola", por conta daquela propaganda na qual uma pessoa pede Coca-Cola e o garçom retruca, “Só temos Pepsi”, ao que se ouve a resposta, “Pode ser”.
que historia é essa de submissão da mulher ao homem brasileiro?
ResponderExcluirPartido da TPM também poderia ser. Kkkkl
ResponderExcluirO que não entendo presidente é o fato de Marina Silva, com todo o seu prestígio político ter tanta dificuldade pra fundar a REDE e esse partido aí surgir de repente, sem ninguém pelo ter ouvido falar de sua liderança.
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