E agora, José?

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A charge de Alves, parafraseia, com o rompimento de uma barragem de lama em Mariana, nas Minas Gerais, o belíssimo poema progressivo do mineiro Carlos Drummond de Andrade, "E agora José?", que em uma das estrofes:

"Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?"

O poema foi musicado pelo emepebista Paulo Diniz, que fez uma espécie de samba-canção progressivo que marcou a MPB.

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