Prosa tecnológica

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Recebi um convite da Microsoft para participar do webcast do evento que a empresa fará na sua sede, em Redmond, no dia 21 de janeiro, quando serão apresentadas as principais características do Windows 10, que deverá estar à disposição do distinto público no segundo semestre de 2015.

Teimo que o Windows é uma interface e não um sistema operacional. O sistema – mesmo - por trás do Windows, é a quintessência do aprimoramento do velho MS-DOS, assim como o Android não passa de uma bem elaborada interface do Linux.

Desde o Windows 2000, que arredondou a interface inaugurada pelo Windows 95, até o Windows 7, que a consolidou e ainda é o melhor que os magos de Redmond já produziram (o Windows 8 é o 7 com transtorno bipolar) a Microsoft não conseguiu inovar. Embora a robustez do “sistema” tenha sido melhorada, a interface ainda é um aglomerado de milhões de códigos que tende à desorganização quando usada sob pressão.

> O Windows 10

As especulações dizem que o Windows 10 traz a interoperacionalidade entre os PCs e os aparelhos de celulares que o embarcam. Não se fala aqui de interoperabilidade, pois isso já é rusticamente possível (o celular já força uma prosa com o PC e vice-versa), mas trata-se de ambos embarcarem o mesmo sistema, com pequenas diferenças de interface, devido às limitações de tamanho de tela.

Se a Microsoft conseguiu isso com o Windows 10, serei o primeiro a colocar o meu Galaxy Note 4 para vender no Mercado Livre, dando adeus ao Android, colocando um Lumia com Windows 10 no bolso. E creio que assim procederá a maioria dos usuários de Windows do Globo.

Se não, a Microsoft mais uma vez frustrará expectativas. Claro que eu vou instalar o Windows 10, para mostrar que pintei a casa e mudei os móveis de lugar, mas nada de dizer que o novo “sistema” será um matador: o tiro será de festim.

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