Ricardo Lewandowski: viagens internacionais no CNJ só se quem convidou pagar
Longe dos holofotes que a imprensa costumava dar aos espetáculos do ex-ministro Joaquim Barbosa, o atual presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, imprime o seu ritmo discreto, mas severo, no comando da corte e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que também preside.
Os conselheiros do CNJ, acostumados a fazer turismo internacional com o erário, estão às tintas com Lewandowski, que baixou uma resolução determinando que qualquer viagem para o exterior seja qual for a finalidade, só será autorizada se as despesas forem pagas por quem convidou.
A resolução, na prática, acaba com as viagens internacionais dos conselheiros, pois todos os convescotes oficiais no mundo inteiro são, na verdade, organizados por empresas privadas que inventam tais calendários para faturar com passagens e hospedagens, e as autoridades participantes ganham as diárias para depois da obrigação fazer a devoção, se bem que ambas se confundem.
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