Jornalista dinamarquês denuncia suposta execução de crianças em Fortaleza

A Dinamarca, um dos membros da União Escandinava, é um dos países mais desenvolvidos do mundo. Desde 2007, pelo ranking do IEP (Institute for Economics and Peace) é o país mais pacífico do mundo e segundo a Forbes é o país com o melhor clima de negócios do mundo.

O jornalista dinamarquês Mikkel Jensen decidiu, em 2013, deslocar-se para o Brasil. A sua missão era cobrir a Copa em 2014. Veio mais cedo porque queria proporcionar aos dinamarqueses não só reportagens sobre os jogos, mas esses inseridos na conjuntura brasileira.

mik

Jesen radicou-se em Fortaleza, a 7ª cidade mais violenta do mundo e a 2ª mais violenta do Brasil. Queria registrar os opostos ao qual o Brasil expõe os seus cidadãos: construção de luxuosos estádios para um evento específico, ao lado de aglomerados urbanos sem as condições mínimas de saúde e segurança públicas.

Ao se deparar com a realidade que pretendia reportar Jesen resolveu abandonar a cobertura da Copa e retornar à Dinamarca, não sem deixar um artigo no qual faz uma grave denúncia: a execução de crianças de rua em Fortaleza, para “limpar” a cidade para a Copa.

"Eu descobri que todos os projetos e mudanças são por causa de pessoas como eu – um gringo – e também uma parte da imprensa internacional. Eu sou um cara usado para impressionar".

"Falei com algumas pessoas que me colocaram em contato com crianças da rua e fiquei sabendo que algumas estão desaparecidas. Muitas vezes, são mortas quando estão dormindo à noite em área com muitos turistas".

Confira a íntegra do depoimento de Jesen aqui:

Comentários

  1. Essa história do "jornalista" dinamarquês está se parecendo muito com a do jornal francês que "publicou" terríveis críticas sobre a Copa no Brasil: não existe. Mais um "fake" do movimento #nãovaitercopa. Que jornalista é esse que desiste de fazer a reportagem? Em que publicação trabalha esse "jornalista"? O que disse o chefe dele sobre o abandono da reportagem? Qual o nome verdadeiro dele? Que reportagem ele já fez antes? Gente, vamos parar de compartilhar "fakes". Vamos raciocinar um pouquinho mais...

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    1. Tente contestar o que o jornalista disse e não a existência dele.
      Mikkel Keldorf Jensen, 37 anos, é um conhecido jogador de futebol da Dinamarca, depois que o seu time, o Brøndby IF, foi campeão por 3 vezes na Superliga da Dinamarca, ele deixou o futebol e se dedicou ao jornalismo independente.
      O episódio relatado por Mikkel Keldorf Jensen, foi publicado pela Tribuna do Ceará, que é o maior portal de notícias do estado do Ceará, afiliada do UOL, que por sua vez é o maior portal de notícias do Brasil. A notícia está repercutida na Folha de São Paulo, VEJA, ISTOÉ e GLOBO, e desde ontem está repercutida na imprensa internacional, o que fez a Secretaria de Segurança do Ceará publicar uma nota afirmando investigar a denúncia.
      Este blog não compartilha fakes. Eu me dou ao trabalho de pesquisar e verificar todas as notícias, em toda a imprensa mundial, antes de publica-las.

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    2. Isso aqui vai ajudar, deputado:

      http://www.brasilpost.com.br/2014/04/16/jornalista-dinamarques_n_5161392.html?utm_hp_ref=mostpopular

      http://www.brasilpost.com.br/gabriela-loureiro/jornalista-dinamarca-copa_b_5160002.html?utm_hp_ref=mostpopular
      abs

      Clarinática (Clara & Marina)

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    3. Deputado, apenas digo: isso é um "fake-like". Não há notícia do "jornalista". Há uma publicação no perfil do Facebook. A imprensa nacional há pouco repercutiu uma reportagem de uma revista francesa, que de fato não ocorreu. O tal jornalista dinamarquês, em vez de fazer a reportagem da sua vida, trazendo algum indício do "extermínio de crianças" para fazer uma "limpeza para a Copa", preferiu abandonar a "cobertura jornalística". e a nossa gloriosa imprensa, o que diz além de reproduzir o manifesto do dinamarquês? Ninguém avistou um conhecido de um conhecido de uma criança desaparecida, exterminada? No relato do jornalista dinamarquês, há foto? Há personagem? Que matéria jornalística é essa? Quantas crianças foram exterminadas para a Copa?

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    4. Creio que você quis dizer Likefake, o que também não é. Oslikefake são likes fabricados por scripts sobre postagens ou pessoas no facebook. A matéria não está adstrita ao facebook e sim em toda a grande imprensa nacional.
      Observe que eu tive o cuidado de colocar no título da postagem a palavra "suposta" antes de "execução", pois não tive meios para averiguar a veracidade da denúncia.
      Sabe-se que no Brasil há, em todos os estados, inclusive no pará, grupos de extermínio. Se há o extermínio de crianças em Fortaleza, a sétima cidade mais violenta do mundo e a segunda do Brasil, e se essas execuções, em existindo, são em função da Copa, é outra história.
      Duvidar e não acreditar na denúncia, opondo fundamentos para as dúvidas é a nossa discussão, mas argumentar a possível falsidade dela argumentando a não existência do autor é tapar o Sol com peneira, pois ele existe, é o que diz, e a sua passagem por Fortaleza é pública e notória.

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    5. Olá Clarinática,

      Eu li as postagens com a entrevista quando procurava subsídios. É que no Brasil ocorrem coisas tão absurdas que alguns se recusam a acreditar que elas de fato ocorrem.

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    6. Não entendo o ódio dos brasileiros contra esse cara, até parece que tais coisas não acontecem a rodo por aqui.

      No ano passado, se não me engano, moradores de rua em Goiânia estavam sendo mortos por grupos de extermínio, não sei se já parou, enfim, é drama antigo, basta lembrar da Chacina da Candelária...

      É óbvio que a Copa vai agravar isso, na África do Sul foi igual


      Clarinática (Clara & Marina)

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    7. deputado, eu também tive cuidado de colocar entre aspas o JORNALISTA. O sujeito deve existir, tanto que digitou no Facebook seu desabafo, manifesto, ou seja lá como queiram chamar. Daí a dizer que é um jornalista, ou a assumir que o conteúdo do seu manifesto pode ser aceito como matéria jornalística, há uma grande distância. Daí o meu fake-like (parecido a um fake), um viral na internet que chama atenção da grande imprensa brasileira. Que não checa, não investiga, antes de reproduzir. Eu digo reproduzir, que é isso que a imprensa brasileira fez. Reproduzir as declarações do dito cujo. Folha, Veja, O Globo, Isto É mandaram algum enviado ao estado do Ceará para averiguar as denúncias? Nas reproduções (e não repercussões) do manifesto dinamarquês, publicaram um perfil do "jornalista", fizeram alguma pergunta a ele, ainda que por email, embora pela gravidade da afirmação (matança deliberada de crianças para realizar a Copa do Mundo) merecesse um jornalista brasileiro deslocado para Dinamarca para apurar detalhes de tudo que o nórdico afirmou ver no Brasil por causa do "demônio" da Copa do Mundo? A imprensa brasileira fez o que os jornalistas moderninhos fazem: fazem uma "cobertura pela internet". Não por acaso a Folha de São Paulo passou um mês dando destaque a Marcha pela Família, que reivindicava a volta dos militares ao poder, pelo fim da "ditadura comunista que existe no país". A Folha contava dia a dia quantas pessoas compareceriam ao ato. Na véspera, estampava: mais de 10 mil pessoas confirmaram presença ao ato. Entrevista, perfil com o organizador do movimento, e tudo mais. Resultado: nem 300 pessoas comparecem ao ato. Pergunta-se: será que a chefia de redação da Folha acreditou que vivemos uma ditadura comunista e que mais de 10 mil pessoas sairiam as ruas para pedir a volta dos militares? Isso é o que dá jornalismo de Facebook, que se repete no caso do suposto jornalista dinamarquês e sua suposta reportagem abortada.

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    8. deputado, faltou o suposto também entecendo o jornalista

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    9. Não. O suposto onde você quer colocar não me cabe. Podemos, eu e você, duvidar da matéria e das afirmações de Mikkel Jensen, mas, pelo menos eu, não tenho nenhum motivo para duvidar de que ele é o que diz ser: um jornalista. O fato de você discordar das afirmações de um médico ou de um advogado não o autoriza a dizer que eles não sejam os profissionais que alegam ser.
      Há centenas de milhares de jornalistas independentes no mundo, e Mikkel Jensen é um deles, assim reconhecido pelo UOL, Globo, IG, Terra, Folha, Estadão, Tribuna do Ceará etc. Quem sou eu, um reles blogueiro, para, até prova em contrário, supor que ele não é jornalista?

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    10. 1g

      Continuo discordando do likefake. O jornalista - sim, ele é um jornalista - fez uma matéria e assinou, ou seja, assumiu a responsabilidade.
      O fato de alguém fazer uma denúncia, assinada, e ela parecer inverosímel, não desautoriza a imprensa de repercuti-la pelo fato de não ter feito investigação para comprová-la e é, juridicamente, objeto suficiente para a Polícia Civil iniciar um processo investigatório que, se ao final do procedimento, não levantou provas do denunciado, arquiva-lo.
      Se imprensa não quis emprestar teor investigativo à denúncia é outra história, se os jornalistas brasileiros se acostumaram a fazer matérias de repercussão somente, abandonando o jornalismo investigativo, também é outra história, mas repercutir uma denúncia assinada é o mínimo que a imprensa deve fazer, para que a população tome conhecimento, leia, e faça a crítica que você, e outros estão fazendo aqui.
      Mas já há jornalistas brasileiros farejando o caso e Jensen já foi entrevistado por, pelo menos, dois deles. Há jornalistas, idem, em Fortaleza, atrás das pessoas que confidenciaram a Jensen o que ele publicou.
      É puro diversionismo, todavia, querer desacreditar a denúncia por quem a denunciou. Não deve ser a discussão se Jensen existe e se é jornalista.
      Há grupos de extermínio no Brasil. Há comprovado extermínio de adultos e crianças no Brasil, por vários motivos, o maior deles ligado ao tráfico de drogas. Há dentro das policias militares de todo o Brasil, grupos de extermínio que se julgam justiceiros e praticam a doutrina de que bandido bom é bandido morto, não importando se o bandido é adulto ou criança.
      A questão é: está havendo limpeza seletiva em Fortaleza devido ao evento da Copa como denunciou um jornalista que assinou a denúncia?

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    11. Deputado, sem querer prolongar o debate sobre o dinamarquês, trago aqui o link de O Globo, que tem o mesmo tom de toda a grande imprensa nacional, sobre o caso. http://g1.globo.com/ceara/noticia/2014/04/jornalista-dinamarques-desiste-de-cobrir-copa-e-conta-decepcao-na-web.html Nele, nota-se que o dinamarquês tem no currículo uma publicação prévia. Veio ao Brasil cobrir a Copa do Mundo e os contrastes dos seus preparativos. Então, se depara com a descoberta que crianças estão sendo assassinadas por causa do evento esportivo. Então, como jornalista que é, o que faz o dinamarquês? Publica uma alentada matéria em seu país, a Dinamarca, para fugir de represálias no Brasil? Publica no Brasil mesmo, na Veja, na Folha de São Paulo, ou em O Globo? Segue apurando tudo para posterior publicação? Não, nada disso. Sem nenhum dado objetivo, faz um desabafo no Facebook e abandona a cobertura para a qual há 2 anos e meio se preparava. Então, deputado, não duvido que ele seja jornalista por discordar das afirmações dele. Duvido que ele seja jornalista porque nenhum jornalista agiria como ele agiu. Até porque, mesmo eu, que não sou jornalista, nem dinamarquês, nem blogueiro, sabe que grupos de extermínios infelizmente existem no nosso país, e não é de hoje. No mais, uma Feliz Páscoa para o senhor e sua família.

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    12. Debates longos sempre resultam em melhores juízos.
      Não, você está equivocado, pois 90% dos jornalistas, em todo o mundo, não fazem trabalho Investigativo, assim como muitos médicos não são cirurgiões.
      Você pode achar, pelos motivos alegados, que ele não é um jornalista Investigativo; pode achar que ele é um mal jornalista, mas seus argumentos não são fundamentais para duvidar que ele seja jornalista.
      Aliás devido aos argumentos que você dedilhou, jornalistas na Dinamarca estão criticando Mikkel e ele declarou, em uma entrevista para um canal dinamarquês, que fez o documentário, tem os depoimentos e irá pública-lo.
      Não se esqueça que o Brasil tem a fama de assassinatos de jornalistas - o caso mais repercutido mundialmente foi o de Tim Lopes - e não é qualquer um que tem coragem de ir fundo.
      Feliz Páscoa

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  2. Depois aqueles que estão mentindo há quatro anos sobre tudo que diz respeito a organização da Copa/Olimpíadas...ficam escandalizados com os blackblocks..porque...?
    Usam o termo vandalismo com relação a uma série de acontecimentos muito menos importante e criminoso quanto este relatado pelo Jensen eque já vem denunciado há algum tempo pelas rede sociais.
    É inacreditável este mundo que vivemos...como dizes aqui em determinadas ocasiões " somo todos uns boçais"

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  3. Pelo que eu ouvi por aí, esse jornalista não existe

    De qualquer jeito falar em execução de crianças por causa da Copa é sem nexo, simplesmente porque as crianças de rua, por estarem na rua, sujeitas ao tráfico, acabam morrendo independentemente de Copa.

    No documentário do MV Bill, Falcão, é dito, no final, que todas as crianças que entrevistadas lá morreram antes do lançamento. Acho que só uma tava viva.

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    1. Mikkel Keldorf Jensen, 37 anos, é um conhecido jogador de futebol da Dinamarca, depois que o seu time, o Brøndby IF, foi campeão por 3 vezes na Superliga da Dinamarca, ele deixou o futebol e se dedicou ao jornalismo independente.

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    2. alguns são cegos...surdos...mas boquirrotos...que fazer?

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    3. Pobre Brasil os ''brasileiros'' repercutem qualquer coisa que possa denegrir a imagem do seu próprio país. O Brasil não precisa de inimigps externos, os internos dão conta do recado. Isso é lamentável.

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    4. Continuamos querendo chegar ao mesmo destino, mas por caminhos diversos. A minha exclamação é a seguinte:
      Maravilhoso Brasil, esse belíssimo país, cujos habitantes reconhecem e repercutem as suas mazelas, não as escondem debaixo do tapete onde elas só fariam crescer e multiplicar. Os brasileiros entendem que a melhor forma de resolver os problemas é os expondo e os debatendo com toda a nação.
      O brasileiros, ao repercutirem os defeitos da nação, têm a ótima oportunidade de corrigi-los e assim têm construído um Brasil cada vez melhor e menos injusto.
      E os brasileiros são tão cientes da vontade de corrigir erros, que recebem com humildade as contribuições dos estrangeiros que com eles comungam do desejo de construir um país humanista e cristão.
      Isso tudo faz dos brasileiros um dos povos mais pacíficos, tolerantes e hospitaleiros do mundo.
      Isto é maravilhoso!

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  4. Sempre que nos compararmos aos outros ora nos sentiremos orgulhosos, ora constrangidos e humilhados. Alguns "brasileiros" insistem em sempre comparar o Brasil negativamente e sempre nivelando por baixo.
    Duvido que a quase totalidade destas pessoas falem mal dos seus filiares publicamente, mas não exitam em difamar seu proprio país perante o mundo todo, com ou sem razão.
    Quando alguma personalide fala bem do pais ele é apedrejado, mas quando qualquer estrangeiro desconhecido e idiota faz o mesmo "todo mundo" repercute e leva à sério. Se a Dinamarca fosse este paraiso todo não teria uma das mais altas taxas de suicídio do mundo.
    Mas isso não importa, muitos "brasileiros" sairão em defesa da Dinamarca se isso servir para tornar mais negativa a imagem do Brasil. Isso é lamentável...

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    1. Por que estamos indo para a Dinamarca?
      A discussão aqui é: houve, ou há execução de crianças em Fortaleza, Ceará, Brasil?

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  5. Aposto que depois do meu comentário sobre a Dinamarca vai aparecer muito "brasileiro" defendendo a Dinamarca e esculachando o Brasil.

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    1. A discussão aqui não é a Dinamarca e nem o Brasil. O objeto é outro: execução de crianças em Fortaleza. Há, ou não há? A Polícia Civil deve investigar ou não? Uma denúncia assinada de um fato que constitui crime deve ser averiguada ou não?

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    2. Depende de quem denuncia e das provas apresentadas, vão chamar o tal sujeito para depor e apresentar as provas?
      Estou enganado ou o ônus da prova continua sendo de quem acusa?
      Quer dizer que a palavra do tal sujeito vale mais do que a palavra dos representantes brasileiros das ONGs que cuidam destas crianças?
      Ou será que estas ONGs são cúmplices dos exterminadores de criancinhas a serviço da FIFA?
      Como a polícia de Fortaleza não tem nada mais importante para fazer, deveria mesmo perder tempo com denuncias vazias de estrangeiros aloprados e ansiosos por aparecer.
      Quem sabe uma equipe de deputados e policiais devessem ir à Dinamarca (de preferência em julho ou dezembro), com despesas de primeira classe pagas pelo contribuinte brasileiro é claro, para interrogar o dinamarquês.

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  6. pobres fortalezenses. com medo de perder visitantes. vao a merda

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    1. Que lástima, este espaço que deveria ser utilizado para troca de idéias e informações, está sendo utilizado para denegrir a imagem de cidades, do Brasil e ofender a população. Mas com a consideração que os políticos têm para com o povo até que faz muito sentido.

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