Os traços de aquarelas bem comportadas (exemplo abaixo) do polonês Wladyslaw Benda, que aportou nos EUA na madrugada do século XX, influenciou toda a cultura pop norte-americana.
Benda trouxe aos EUA o idílio em duas dimensões do Norte europeu (abaixo), influenciando definitivamente uma escola que surgia tímida no raiar daquela era.
Foi a escola de Benda que, no turbilhão que se seguiu a fevereiro de 1917, quando a Rússia sofreu a convulsão bolchevique, entrou em voga na propaganda revolucionária, como no icônico cartaz em que Vladimir Lenin lidera o proletariado (abaixo):
Já na segunda metade da década de 60, quando Mao Tsé-Tung fez a China ferver com a sua “Revolução Cultural”, Benda foi reescrito na propaganda maoísta:
Eu prefiro a beleza da arte original, desengajada das ideologias que mais derramaram sangue do que perspectivas alvissareiras.
Por isso, para mim, o melhor legado de Wladyslaw Benda foi a profusão de pin ups que se espalharam pelo mundo, mexendo com a libido dos idos pós guerra, na década de 50, como essa abaixo, de Archie Dickens:
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