A edição de ontem (19) da britânica "The Economist" publicou matéria elogiando o Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão.
Abaixo do título da matéria “Um cardápio saudável", a revista posta uma ilustração onde o ministro Joaquim Barbosa joga pizzas no lixo ao lado de um trailer onde se vendem alimentos saudáveis.
A matéria cita as condenações de José Dirceu e Delúbio Soares, “figuras importantes no PT” e ressalta as novas acusações feitas por Marcos Valério contra o ex-presidente Lula.
> Ainda se servem pizzas
Ao mesmo tempo em que elogia o resultado do julgamento, a “The Economist” narra os dois mais recentes escândalos nacionais: a “Operação Porto Seguro” e o caso “Carlinhos Cachoeira”.
"Apesar do veredito do mensalão, a pizza não desapareceu por completo do menu", finaliza a reportagem, referindo-se à rejeição do relatório final da “CPMI do Cachoeira.
Deputado, é o Brasil sendo elogiado por fazer justiça! Gostaria de ver todos estes mensaleiros presos, inclusive o seu chefe maior o Lula, inclusive sendo obrigados a devolver o dinheiro roubado.
ResponderExcluirBLOG A PERERECA DA VIZINHA – PARTE I
ResponderExcluirJornalista ANA CÉLIA PINHEIRO
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Opinião: o Caso Megale e a eloquência do silêncio.
A reação do deputado estadual José Megale (PSDB) à divulgação de informações sobre o seu suposto envolvimento nas fraudes da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) só deixa três alternativas: ou ele é muito burro, ou é muito arrogante, ou, ainda, as duas coisas.
Megale pareceu surpreso com essa divulgação justamente no momento em que tentava alçar voo à Presidência da Alepa, sacudida pelo maior escândalo de sua história, em decorrência de fraudes que podem ter lesado o erário em mais de R$ 200 milhões.
Ora, qualquer pessoa minimamente prudente, e que fosse suspeita de envolvimento nesse escândalo, teria pensado duas vezes antes de se candidatar à Presidência da Alepa.
No entanto, Megale foi em frente, sem nem mesmo pestanejar.
Ao que parece, por confiar no torniquete imposto à imprensa paraense pelo governador Simão Jatene, através do derrame de milhões e milhões em verbas de propaganda.
Quer dizer: o silêncio cúmplice da imprensa proporcionaria ao ilustre deputado o necessário “salvo-conduto” para que alcançasse tal posto, sem ter de explicar ao distinto público como foi possível que alcançasse tal posto, apesar das graves acusações que enfrenta.
É ou não é a cara da arrogância tucana no estado do Pará?
Ao que parece, a Vossa Excelência, assim como outros de seus colegas tucanos, não consegue entender que os tempos mudaram.
Nem mesmo todo o dinheiro do mundo derramado na imprensa tradicional consegue mais impedir o fluxo da informação.
Blogs e redes sociais estão entre os fenômenos mais importantes para a Democracia, em todos os tempos.
Daí a impossibilidade de chegar a bom termo a “missão” a que se propuseram Megale e os tucanos paraenses: varrer essas denúncias para debaixo do tapete.
Ao renunciar, na manhã de ontem, à candidatura à Presidência da Alepa, o ilustre deputado afirmou que o fazia em nome da decência, e não do “jogo político rasteiro”.
E, assim, errou novamente.
Não há nada de “rasteiro” na divulgação dessas informações.
Pelo contrário: o acesso a elas é um direito inalienável dos cidadãos.
Elas não têm a ver com as preferências pessoais de Megale, com a família dele, com nada, rigorosamente nada, que diga respeito à vida privada do ilustre deputado.
Dizem respeito é à utilização, supostamente criminosa, de recursos públicos.
Por isso, colocam de pronto um imperativo moral, do maior interesse para a coletividade.
Pouco importa se Megale é inocente ou culpado, pois isso só quem vai dizer é a Justiça – se o caso chegar à Justiça.
Mas quem carrega no costado acusações como essas, não pode ser candidato à Presidência de um Poder.
BLOG A PERERECA DA VIZINHA – PARTE II
ResponderExcluirJornalista ANA CÉLIA PINHEIRO
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Opinião: o Caso Megale e a eloquência do silêncio.
E, especialmente, do mesmíssimo Poder no qual tais crimes teriam sido cometidos.
Esse imperativo moral também coloca questões complicadíssimas ao nobre deputado e aos tucanos paraenses.
Quando estavam na oposição, os tucanos berravam até mesmo contra um copo de uísque que a ex-governadora Ana Júlia Carepa tomava em um bar, fora do horário de expediente, como se isso fizesse dela - ou de qualquer mulher - uma vagabunda.
No entanto, parecem ter achado “perfeitamente natural” a candidatura de Megale à Presidência da Alepa.
Assim como parecem ter considerado “perfeitamente natural” a nomeação de um delegado acusado de tortura, para o comando da polícia metropolitana; e a nomeação de Antonio Cláudio Fernandes Farias para o comando da área de Análise Criminal da Segup, apesar de ele responder a processo por peculato - no qual, aliás, acabou condenado, no mês passado, a cinco anos de reclusão.
No mínimo, essa contradição tucana demonstra uma séria incapacidade de separar o público do privado.
Daí, o “jogo rasteiro” – aí, sim – em se tratando dos adversários.
E daí, também, a grave tendência a minimizar os fatos realmente importantes, ou seja, que dizem respeito à coletividade, em se tratando daqueles que lhes são subservientes.
Outra questão complicada é a aparente inércia do cidadão e homem público José Megale, diante da demora do Ministério Público Estadual em analisar as acusações que pesam contra ele.
Megale diz que esteve no MP e colocou “à disposição” o seu sigilo bancário, quando as denúncias pipocaram pela vez na imprensa, em maio deste ano.
De lá pra cá, no entanto, essas informações simplesmente evaporaram do noticiário.
E o distinto público desconhece se o ilustre deputado tentou, ao menos, apressar o passo de cágado do MP.
Vejam bem: não se está a falar do seu Zé da Silva, lá do Tucunduba, sem acesso ao Procurador Geral de Justiça (PGJ), Antonio Barleta.
Deputado, líder do Governo na Alepa, Megale até poderia ter marcado uma reunião com o PGJ, para perguntar: “E aí, Barleta, esse negócio anda ou não anda?”.
BLOG A PERERECA DA VIZINHA – PARTE III
ResponderExcluirJornalista ANA CÉLIA PINHEIRO
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Opinião: o Caso Megale e a eloquência do silêncio.
Cidadão que afirma ter sido injustamente acusado, poderia ter chamado a imprensa, para denunciar:
“me acusaram de uma coisa que eu não fiz e quero a chance de provar que sou inocente. Mas a denúncia tá parada lá no MP!”.
Poderia ter encaminhado ofícios e mais ofícios ao MP. Poderia ter tuitado ou postado alguma coisa no Facebook, cobrando agilidade nas investigações.
No entanto, assim como a imprensa, Megale preferiu o silêncio.
Nada mais compreensível: algumas das acusações que enfrenta são, de fato, difíceis de explicar.
É possível, sim, que Megale não soubesse que os cheques que assinava beneficiavam empresas da família de Daura Hage.
E que tenha homologado, sem saber, licitações fraudulentas.
Afinal, ele era apenas vice-presidente da Alepa e poderia muito bem não ter o “domínio do fato”.
No entanto, o mesmo não se pode dizer em relação às irregularidades que envolvem a empresa MAC Martins.
Megale sabia – e admite isso – que a empresa pertencia a um funcionário de seu gabinete.
E mesmo assim, segundo as investigações do promotor de Justiça Arnaldo Azevedo, que encaminhou o caso ao PGJ, foi o próprio Megale a solicitar os serviços prestados à Alepa pela MAC Martins.
Sempre com dispensa de licitação.
E sempre com valores próximos de R$ 8 mil, o que pode indicar fracionamento de despesa, para escapar ao processo licitatório.
(Leia aqui: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/11/um-misterio-misterioso-que-fim-levou.html
Aqui: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/11/megale-nega-envolvimento-nas-fraudes-da.html
CPI DA DENTADURA
ResponderExcluirCaro Parsifal
Espero que algum dia um artista de renome grave essa composição pois só assim ela será tocada toda vez onde for aberta uma CPI em qualquer lugar do Brasil, tenho certeza de seu sucesso!
CPI da Dentadura
Compositores Letra Mestre Chico Barão
Musica Vicente Sargento Segura / Mage Alvim Branquim / Nego Lima Preto
No meu barraco abri um CPI
Pedi ajuda da CIA e do FBI
Porque estou querendo descobrir
Como foi pra minha dentadura sumir
Vou nomear relator e presidente
O nome dos membros vou sortear
Quero saber onde estão meus dentes
E essa dieta de sopa acabar
Meu cachorro vai ser membro pelo faro
Meu papagaio porque tem costume de caguetar
Minha vizinha porque esta também eu encaro
E o meu gato que passa o dia a observar
Vou convocar todas as testemunhas
Vou solicitar a cobertura da imprensa
Vou expor todas as mumunhas
E se preciso vou usar de violência
No depoimento o grilo só fez pular
O lagarto pediu pra virar borboleta
A traça se comprometeu em procurar
Ai o canário cantou toda a letra
A formiga não acrescentou nada
O sapo disse não posso falar
O rato me mandou perguntar pra barata
O peixinho dourado conseguiu uma liminar
Depois dessa xavecada na comissão
Eu resolvi deixar tudo pra lá
Em pizza terminou esta seção
Mais não comi , eu não podia mastigar
Aviso : Essa letra esta no meu livro Lírios e Delírios Vol.II devidamente registrado na Biblioteca Nacional
MCB
BLOG A PERERECA DA VIZINHA – PARTE IV (FINAL)
ResponderExcluirJORNALISTA ANA CÉLIA PINHEIRO
QUARTA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2012
Opinião: o Caso Megale e a eloquência do silêncio.
Megale afirma que não sabia que era proibido, ilegal, contratar serviços, para a Alepa, de uma empresa pertencente a um funcionário de seu gabinete parlamentar– portanto, funcionário da mesmíssima Alepa.
E aí o osso fica duro de roer; o açaí, dificílimo de amassar.
Ora, novamente não estamos a falar do Zé da Silva, lá do Tucunduba, mas, de um LE-GIS-LA-DOR.
Como, então, o nobre deputado poderia não saber que isso era irregular?
Será que o cidadão, o deputado, o LE-GIS-LA-DOR José Megale não leu nem mesmo a Constituição, ao menos no que tange à MORALIDADE e à IMPESSOALIDADE da administração pública?
Qual, afinal, o tamanho da “elasticidade moral” do cidadão, da liderança política José Megale, que nem sequer estranhou uma transação assim?
Ontem, ao renunciar à candidatura à Presidência da Alepa, Megale criticou a divulgação das denúncias contra ele.
Praguejou, especialmente, contra o jornal Diário do Pará, que publicou reportagem, no domingo, sobre o mistério que cercava as investigações do Caso Megale, pelo MP (tema de reportagem exclusiva da Perereca, quatro dias antes).
O deputado teria dito, na Alepa, que não permitirá que um “grupo empresarial” venha a “pautar” as eleições para o comando da Casa.
E que não considera “ético” que um jornal “advogue” em favor de um partido em tal eleição.
Porque isso, a seu ver, “contaminaria” o processo eleitoral, “ferindo” a autonomia da Alepa.
No entanto, na noite de ontem, o governador Simão Jatene, o chefe do Poder Executivo, comandou pessoalmente a reunião de deputados que escolheu o novo candidato da base aliada à Presidência da Alepa, em substituição a Megale (será Márcio Miranda, do DEM) e definiu estratégias para interferir até mesmo na data da eleição.
Não, caro leitor, não foi um preposto de Jatene quem comandou a reunião, o que já seria grave: foi o próprio governador.
E hoje os jornais noticiam, como se fosse “perfeitamente natural”, essa interferência descarada, desavergonhada, inconstitucional, antiética do chefe do Poder Executivo nas eleições para o comando da Assembleia Legislativa do Estado do Pará.
Ou seja: o que antes se fazia na sombra e na escuridão, por irregular e imoral, Jatene faz às escâncaras, também sob o silêncio cúmplice da imprensa e de todas as instituições.
E, certamente, nem Megale nem os tucanos dirão coisíssima alguma sobre essa contaminação do processo eleitoral, que pisoteia a autonomia do Legislativo paraense.
Mas, pensando bem, nem precisa que digam coisa alguma.
Em certas ocasiões, os silêncios são pra lá de eloquentes.
FUUUUUUUIIIIIIIIIII!!!!!!!!!
Postado por Ana Célia Pinheiro às 23:23
SUPOSTAS CORRUPÇÕES DO GOVERNO TUCANO NO PARÁ
ResponderExcluirP A R T E I
Blog da Franssinete Florenzano
JORNALISTA FRANSSINETE FLORENZANO
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
O escândalo dos carros da PM doados
A prisão da coronel e diretora de apoio logístico da Polícia Militar e do sargento Raimundo Nonato Sousa Lima, auxiliar do Centro de Suprimento e Manutenção da PM, pôs a nu a falta de integração da própria Segup. É que, embora integrantes da Corporação fossem alvos – quem sabe, até justamente por isso? – o comandante geral da PM, coronel Daniel Mendes, não foi informado da operação “Rosa Vermelha", da Polícia Civil, comandada pelo delegado geral Nilton Atayde, destinada a desbaratar a quadrilha que desviava veículos doados para instituições sem fins lucrativos, entre elas a Fundação Pestalozzi do Pará.
O mínimo que se espera de um governo que prega um pacto pelo Pará é que as polícias trabalhem juntas dentro da Secretaria à qual estão vinculadas. Até porque é o caso da corregedoria da PM abrir inquérito, além do devido processo via Ministério Público militar.
Enfim, o esquema há muito denunciado, que envolve colaboração de servidores públicos, laudos de avaliação fraudulentos e fraude na regularização da documentação deles, caiu. Um dos presos, o corretor Nicanor Joaquim da Silva, é o principal investigado. Também foram presos Rubervaldo da Silva Moreira, ex-diretor de Transporte da Segup e da Sespa; Márcia Miranda Gomes, esposa de Nicanor; e José Henrique Pereira. A ex-diretora da Fundação Pestalozzi, Maria Ierecê Santiago Mendes, foi indiciada por falsidade ideológica e estelionato. Ela permitiu que os carros que deveriam beneficiar a instituição fossem vendidos sem autorização da assembleia geral.
A coronel Ruth Léa recebia os documentos de entrada e saída dos veículos e organizava tudo para a quadrilha. O promotor Aldir Viana, que teve acesso à documentação da denúncia por proteger os direitos humanos das crianças atendidas pela Fundação Pestalozzi, adianta que há indícios de ramificações da trama dentro do Detran de Belém, que “esquentava” os veículos, que continuavam trafegando livremente, em outras praças.
Os promotores de justiça Nelson Medrado e Sávio Brabo foram os primeiros a puxar o novelo das falsas doações, revelando a rede de corrupção. Ainda tem muito fio a ser exposto. A conferir até onde vai a polícia.
Postado por Franssinete Florenzano às 08:13
SUPOSTAS CORRUPÇÕES DO GOVERNO TUCANO NO PARÁ
ResponderExcluirP A R T E II (FINAL)
Blog da Franssinete Florenzano
JORNALISTA FRANSSINETE FLORENZANO
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Bens de ex-dirigentes da Seduc bloqueados
O juiz Marco Antonio Castelo Branco, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Belém, decretou a indisponibilidade de bens de Rosa Maria Chaves da Cunha, Philadelpho Machado e Cunha Jr., João Farias Guerreiro, Samarina de Jesus Minas Marinho e da advogada Maria da Conceição Campos Cei, além da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), em ação por improbidade administrativa, ajuizada pelo MP, em que figuram como acusados de malversação de recursos públicos por suposto direcionamento em processo de dispensa de licitação pública.
O magistrado oficiou aos cartórios de registro de imóveis das Comarcas de Belém, Ananindeua e Altamira, determinando a averbação, nas matrículas dos imóveis, da inalienabilidade dos bens ou direitos, e à Receita Federal, a fim de que forneça cópia da última declaração de bens e rendimentos e todos.
Não conheço o processo 0010102-03.2011.814.0301 e nem tenho procuração de Rosa Cunha, que é cunhada do governador Simão Jatene e foi secretária de Estado de Educação em seu governo anterior. Mas sou testemunha, durante o tempo em que acumulei a chefia da Comunicação e do Atendimento da Seduc e fui uma de suas assessoras mais próximas, acompanhando-a em todas as reuniões, de sua retidão e honestidade de propósitos, sempre buscando fazer o melhor e o justo, rigorosa em todas as suas decisões no sentido da eficiência e do zelo com a coisa pública.
Também conheço pessoalmente o professor doutor João Farias Guerreiro, caboclo de Oriximiná brilhante que se destaca na academia, e sei que dirige com correção a Fadesp, que é órgão da UFPA, parceira institucional do Estado do Pará, em todos os governos, não importa o partido que esteja no poder.
Urge que tudo seja esclarecido, até pelo enorme abalo à reputação das pessoas envolvidas.
Postado por Franssinete Florenzano às 11:24
Terra sem lei, terra de criminosos. O descaso e o silencio do governo do pará faz pensar nos crimes cometidos pelas quadrilhas que agiram na SEDUC e PM instituições subordinadas diretamente ao governador. O Presidente do Pestalozzi que denunciou os crimes sofre pesada pressão (já sofreu três AVC e está ameaçado de exoneração por inquérito provocado por envolvidos no caso)e tem agora veladas ameaças de morte (assassinato) dirigida ele a sua Mãe e a seus familiares (a Mãe, senhora idosa teve o "conselho" de não sair mais sozinha).Além da suspeita de terem seus telefones com escutas ilegais. A Polícia Federal deveria agir neste caso e o Governo Federal deveria intervir neste Estado já que o governo do Pará está omisso. A morte de inocentes banharia de sangue este governo.
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