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A inalcançável Fonte da Juventude

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Na mitologia grega, a fonte da juventude era um rio que descia do Olimpo à planície. Como os deuses se banhavam nele quem nele se molhasse viveria jovem para sempre. Os romanos copiaram o mito e esse foi apropriado pelo Renascimento.

> Alexandre, o Grande

Há registros hindus, datados de 700 a.C, que citam o "Poço da Juventude".

Alexandre, o Grande, depois de ler um manuscrito hebraico, saiu em busca da “Fonte da Juventude” pelas paragens no texto citadas. No caminho o guerreiro macedônico aproveitou para conquistar reinos.

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Digo que a única maneira de não envelhecer é morrer jovem. Talvez, por esse ângulo, Alexandre tenha encontrado a fonte da juventude pela metade, pois não logrou a imortalidade, mas também não envelheceu: morreu aos 33 anos.

> Ponce de León

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Na Idade Média, quando a realidade se confundia com os mitos, reis patrocinaram excursões em busca da água que lhes tornaria imortais. A mais famosa foi a expedição de Ponce de León, que teria encontrado a fonte na Flórida, nos EUA.

> Gisele Bündchen

O ser humano continua em busca da fonte e enquanto não a encontra, vai atalhando o caminho e fazendo a fortuna das indústrias de cosméticos e dos cirurgiões plásticos.

Gisele Bündchen se zangou com o designer Tom Ford, que em uma entrevista à VMAN, declarou que a modelo “deve se preparar para perder a beleza, já que está envelhecendo”.

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> Ciclos da vida

Eu admiro mulheres que aceitam os anos com frescor e naturalidade e não se sacrificam para aparentarem, artificialmente, um tempo que já não possuem, pois é difícil, à beleza que portam, não poderem recuar aos ciclos pretéritos e se verem tangidas à voluptuosidade do nada.

Mas envelhecer não significa obrigatoriamente perda de viço e beleza. Nós é que precisamos cuidar de fazer isso com dignidade e qualidade de vida. A velhice não é, necessariamente, uma cobrança draconiana do viço da juventude gozada: apenas uma troca de estação.

E já que não é possível evitar as estações, envelheçamos nós!

Comentários

  1. A velhice é o preço que pagamos por termos sido jovens. Partindo daí me sinto privilegiada em compartilhar o mundo com meus netos e, se Deus permitir, com os bisneto. Qualidade de vida é o que me move. Viva a vida!

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