Depois de reunião ontem (6) entre representantes do governo do Estado e dos professores foi anunciado que a partir de março o governo vai pagar o novo piso salarial aos educadores.
Segundo o governo o salário base dos professores estaduais será de R$ 1.451,00 o que eleva a remuneração bruta integral da categoria para R$ 3.555,00 em início de carreira.
Com 27 mil educadores e uma remuneração média, a partir de março, de R$ 4.070,00 a folha de pagamentos do Estado sofrerá um acréscimo de R$ 14,5 milhões por mês e R$ 188 milhões por ano.
Que este governo, honre o compromisso, pois até agora ele só enrolou a categoria. Alias, não é compromisso, mais obrigação legal.
ResponderExcluirEspero que ele cumpra, pois estou descrente.
Só há um detalhe Sr. Parsifal, o Governo do Estado disse que vai pagar o piso integralmente, mas na verdade não altera em nada a remuneração. Explico: hoje os professores recebem um "gratificação" chamada de "abono FUNDEB" que é no valor de aproximadamente R$350,00.
ResponderExcluirE com a vigência no novo salário mínimo, o "piso" está em R$1.244,00. Sendo assim, o Governo propôs apenas juntar o abono FUNDEB com o valor de piso que já paga, e assim chega-se ao piso nacional de R$1.451,00.
Ou seja: puro engodo. Tira de um lado e apenas inclui em outro, sem alterar em nada a remuneração. Assim agindo, o Governo Jatene apenas tenta ludibriar os professores, a imprensa e a sociedade.
Esse Jatene é um velhaco!
ResponderExcluirA incorporação do abono ao salário base gera um efeito cascata em cima das outras gratificações. Pode não ser o ideal, mas é muito mais do que a Ana Júlia Jatobá fez por nós.
ResponderExcluirA aprovação do PCCR, é bem mais que o piso constitucional que ele vai ter de pagar. isso é fato.
ExcluirDeputado, admiro e sou leitor assíduo dos eu blog, mas, sinceramente, às vezes, me surpreende a publicação de comentários sem o menor cabimento, sem razão de ser em relação ao assunto, até pela agressão gratuita, sem justificativa e muito menos argumentos. Falo sobre o comentário do anônimo das 06:31, quando diz em uma única frase que o governador é velhaco. Daqui a pouco qualquer um vem aqui e qualifica qualquer um com o adjetivo mais infame e fica por isso mesmo, já que recebe guarida do blog. Não sou a favor da censura, muito pelo contrário, o contraditório é sempre muito bem vindo. A discussão, a discordância de opiniões faz parte da democracia. Ainda bem, não é mesmo. Mas a agressão barata é sempre lamentável.
ResponderExcluirForte abraço,
De fato o comentário ficou no limite da moderação. Entendi, todavia, que há contexto com a postagem na medida em que o leitor, embora pejorativamente, pode ter desejado expressar (ouvi isto de outros educadores) que na verdade não houve, na prática, elevação salarial já que foi incorporado um abono que os professores já recebiam, para que a remuneração chegasse ao piso obrigatório.
ExcluirDai a conclusão da classe de que o anúncio de aumento salarial teria sido um engodo.
Por evidente que, tecnicamente, houve elevação salarial, pois abono é passível de supressão e salário não.
O termo “velhaco”, portanto, embora por demais pejorativo, pode ser compreendido como a expressão de insatisfação do educador com o que ele julga uma manobra para tentar iludi-lo.
Nobre Deputado, é sabido por todos que o governador tenta uma saída para a pressão que o sindicato dos professores faz sobre seu apagado governo. A ameaça de greve exige um torniquete imediato e o ceder do governo é reflexo disso. Sem pressão alguma a PMB já paga salário inicial para docentes em início de carreira no valor de R$3.645,07 sobre um piso de R$ 1.648,30, maior que o piso de R$1.451,00 anunciado pelo Governo Federal ante o aumento de 22,22%. Tenho acompanhado muitas denúncias de que é uma ilusão o pagamento de salário de mais de R$ 4.000,00 aos professores da rede estadual, e se for verdade melhor para a educação, como faz Duciomar (nenhuma greve de professores em seus dois mandatos), mas como São Tomé só vendo para crer.
ResponderExcluirO Jatene não évelhaco, nós sabemos o que ele é, mas fazer firula dizendo que não tinha dinheiro pra pagar os professores é brincadeira.
ResponderExcluirPois é, apenas anunciou porque dois dias depois haveria o julgamento de MS no pleno do TJE que poderia dar ganho aos professores, obrigando o governo do estado a cumprir a lei. Antecipou-se para não perder mais esta batalha, mas nós professores, calejados, ainda vamos debater a questão. O governo poderia ter evitado a greve do ano passado se tomasse esta medida. Porém o que nos parece é que jogou a toalha antes do gongo soar. O "Diário Oficioso" estampou em garrafais letras o milagre. Perguntas que não querem calar: Por que o governo insistiu em dizer que não tinha caixa para pagar o piso no ano passado? Por que preferiu medir forças e prejudicar os estudantes? Por que fez-se intransigente nas negociações e, não mais que de repente, apresenta uma "solução" para o impasse? Quem fez papel de bobo nesta história? Será que o ano eleitoral tem a ver com isto? E os retroativos quando serão quitados? Com certeza não é a melhor solução, pois integraliza o piso extinguindo o abono FUNDEB. Infelizmente, a novela ainda terá muitos capítulos pela frente.
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