Opina-se um veredito ao recente movimento da deputada Simone Morgado (PMDB), que lançou a Alepa em nova rebordosa antes de se finar a anterior: a motivação reflete desinteligências entre o PMDB e o PSDB.
Depreende-se de tal sentença que se o PSDB cedesse às conveniências do PMDB no arco político das divergências de ambos, as irregularidades declaradas se teriam mantido sob o tapete do Palácio da Cabanagem.
Face ao descrédito que nós políticos portamos, não é possível guerrear outro entendimento: somos mandioca da mesma roça e farinha do mesmo saco.
Destarte, há que se isolar o tumor para lhe compreender a gênese e administrar-lhe o medicamento adequado.
A deputada Morgado não arquitetou uma teoria da conspiração. Não colecionou irregularidades para depois, adrede, quara-las ao sol da imprensa: irregularidades houve.
Em sendo a Alepa uma instituição política, as formalidades administrativas feridas nos procedimentos cotidianos contaminam-se por vicissitudes que revelam “sentimentos ilhados, mortos e amordaçados.”.
Quando a conjuntura se faz desta forma, pouco interessa àqueles que desejam incandescer a fogueira se as irregularidades foram formais ou materiais, ou até mesmo atentar para o fato de que, no caso, a prevenção fez efeito: o controle interno levado a termo pela deputada Morgado evitou supostos prejuízos ao erário.
Se a atitude da deputada peemedebista faz metástase em digressões político- partidárias, cabe às siglas envolvidas corrigir os pingos que se entendem fora dos is, ou tirar alguns is que estejam fora dos pingos.
Todavia, as questões políticas não devem ser anteparo para negligências administrativas. A Alepa não resiste a tão contumaz temporal que lhe enxurra o telhado, a ponto de abaçanar qualquer outra suposta manipulação do erário, alhures.
Chegamos a um ponto de fadiga tal, que somos vistos como não portadores de legitimidade para representar o povo.
Isto se torna tão mais grave quando intui o cidadão que não somente os parlamentares são desnecessários: questiona-se a efetividade do próprio Poder Legislativo, o braço mais eficaz da República na salvaguarda da investida do poder absoluto sobre a nação.
O Parlamento, sempre, é o primeiro que resiste e o último que cai. Quando cai o Parlamento a democracia com ele sucumbe, mas, a nossa covardia política em não discutir, de forma clara e madura, quanto custa, e quanto deve custar, esta salvaguarda, acaba por minar a validade das nossas prerrogativas.
Neste cenário, o contribuinte, não sem razões, confunde privilégios com prerrogativas, almejando por ao chão a Casa, porque nela moram incautos que debitam prerrogativas e privilégios em uma só contabilidade.
Parsifal, todos sabem que este gesto da Simone foi para mostrar serviço ao Barbalhão e ao Barbalhinho. Todos sabem que se as eleições de Ananindeua fosse hoje o Pioneiro levava com o pé nas costas, não tinha nada para ninguem, visto o péssimo governo do Barbalhinho apesar do apoio dos
ResponderExcluirgovernos estadual e federal e de seus pais. O certo, o correto se a Deputada Simone encontrou barbalhidades e romanices em contas da ALEPA ela deveria ter comunicado o Presidente para anular tais fatos e abrir inquérito administrativo contra quem fez estes fatos. Guarda-los e tornar publico estas possiveis irregularidades no Diário do Pará é no minimo um favor que ela fez aos Barbalhos. A tempo atraz esta mesma senhora segundo o Liberal e Blogs tinha em seu gabinete uma pessoa lotada que estava morando em Portugal e recebia pela Alepa e se verdade não li nada no Diário. Não acredito que na ALEPA não tenha gente séria e honesta que poria um fim nestas barbalhidades que é do conhecimento de todos.
Que visão pequena do anônimo das 04:23. O que está em discussão é a legitimidade do Parlamento estadual, sua credibilidade e este senhor (a), vem falar de eleição de Anannindeua, me poupe. O erro e crime houve, mesmo com a intervenção de Simone Morgado. A licitação foi feita, homologada, portanto efetivada. Só o pagamento não foi feito e, justiça seja feita, pela intervenção da Deputada. Caro anônimo, o mundo não gira em torno do reino de Ananin. Não interessa ao povo do Pará se a Deputada também errou, que seja também punida; o que interessa a nós contribuintes, é que ela teve a coragem de não compactuar com o crime do atual gestor da ALEPA, que homologou, mandando empenhar inclusive, licitações fraudulentas. Não apequene a discussão.
ExcluirBoa Noite.
Mario Freitas
Parabens Deputado pela brilhante postagem. Carlos Todek
ResponderExcluirO Cenário politico esguarçou-se depois de mais de 20 anos do enterro da Ditadura, onde tudo era oculto, e só existia uma verdade possível a dos ditadores.
ResponderExcluirNestes tempos, tudo que os mais jovens, que não sabem o que foi aquele tempo, querem é "transparência e ética", e tem a mão, ou melhor nos dedos,a ferramenta instântenea de formação de opinião, a Internet.
Com esta ferramenta estão alterando os costumes pelo mundo a fora e por aqui também, porem como os costumes ainda não se desenraizaram de todo, alguns que exercem o Poder,continuam ocupando aquele palco com o cenário esguarçado, que inexoravelmente, em um momento qualquer irá ao chão, Bum!
Deputado, a inteligência, o bom senso e a razão são atributos que lhe diferenciam no contexto do parlamento estadual.
ResponderExcluirA democracia, para sobreviver, necessita de se adaptar aos novos tempos, na procura de um equilíbrio dinâmico entre as concepções que a negam ou querem subvertê-la.
O velho conflito da autoridade e da liberdade só admite a sabedoria das soluções concretas e realistas, conforme os sentimentos e as exigências de cada época.
A gestão da Assembleia Legislativa há de marchar para um futuro diverso ao dos deslizes éticos e morais, cujo declínio é perseguido pela firme atuação institucional dos Promotores de Justiça Nelson Medrado e Arnaldo Azevedo, para os quais a defesa do interesse público não admite demagogias estéreis e personalismos inúteis, que são fontes de atraso institucional, meio e caminho pra se amealhar fortunas privadas em detrimento do erário, com repulsiva, abominável e criminosa sangria do dinheiro público desviado.
É imprescindível que se expurgue os antigos maus hábitos e se viabilize a concretização do restabelecimento da ética política e administrativa, a fim de se estabilizar a ação política e administrativa, que possibilitem à Assembleia Legislativa acompanhar o povo nos seus anseios, auscultando-lhes as necessidades e tomando as medidas que se revelem mais eficazes à satisfação dos ideais da comunidade.
Não se concebe que as elites dirigentes do Estado se conduzam com o temperamento das paixões de baixo gabarito moral e intelectual, que desvirtuam e conspurcam o interesse público, a ética e a moral pública.
É certo que os homens passam e, no dizer de Hariou, as instituições ficam para sempre. Mas, para que estas não pereçam ou se deteriorem, necessitam da seiva humana, dependem daqueles que a impulsionam e vivificam.
Urge que os dirigentes da Assembleia Legislativa acertem os passos éticos da gestão, dos parlamentares que a integram, dos servidores que compõem os seus quadros, a fim de se restabelecer a segurança da seriedade e credibilidade daquela Casa no desempenho da sua missão institucional.
Obrigado. Chegaremos a isto. Posso até não ver, mas, sabemos que já começou.
ExcluirMagnífica postagem deputado. Parabéns. Votei em você, sem nem lhe conhecer, pelas suas colocações aqui no blog. Continuo sua eleitora, e leitora, para o que se candidatar.
ResponderExcluirPelo que noto a nova Barbalho quer mostrar serviço a todo o custo para os Barbalhos, Em uma Diretoria ao se saber de algum fato que venha macular esta deve-se denunciar ao Presidente e imediatamente abrir inquérito
ResponderExcluirpara apurar tais irregularidades. O jornal e outro qualquer orgão de imprensa acho que não é o lugar correto para se denunciar possiveis irregularidades da ALEPA e muito mas a denunciadora a pouco tambem foi denunciada por ser lotada em seu gabinete uma possivel servidora que estava morando em Portugal.
O que corre agora com a revelação desses fatos pela parlamentar aponta que as práticas são as mesmas escancaradas na mídia pelo Ministério Público.
ResponderExcluirTudo que se alega contra Juvenil e Couto, parece provar-se contra Pioneiro.
Empresas laranjas, obras pagas e não realizadas. LC n. 101/00, menciona a necessidade de se implantar contrôle interno. Na ALEPa ainda não funciona esse controle ou esse controle é convivente com essas condutas.
Sabe-se que algumas "obras" não realizadas, como amplamente divulgado na imprensa pelo MP, serviriam para drenar recursos para terceiros. E o Pioneiro, o que diz disso?
E o Líder Tucano o que pode falar? E o MP?
Provoca-se o debate com essas indagações.
Caro Deputado Parsifal, saiba que minha admiração cresce em cada artigo que leio de sua lavra, poís consegue transformar fel em mel, seus textos são poesia em gotas, sua cadeira será de um imortal, da Academia Paraense de Letras, já deveriam tê-lo indicado, talento não lhe falta, poucos políticos possuem capacidade e sensibilidade, deveriam fazer um Projeto de Lei, destinando uma vaga aos parlamentares. Escreva cada vez mais, precisamos de "Homens-Políticos-Poetas, em nossa "Casa de Leis. Saúde e sucesso.Grande abraço.
ResponderExcluirCapacidade e Capacitado
ResponderExcluirAcho que essa nova denuncia de velhas praticas não teve ingerência direta do PMDB apesar de concordância!
O motivo que me faz crer o fato não ter sido gerado no partido PMDB é que caso isso ocorresse o divulgador certo para denunciar seria o Osório Juvenil e não a Simone!
Em uma cobrança de acordos mostrando poder de fogo quando o interesse é o cumprimento dos mesmos, demonstramos ter a solução de paz através da imediata saída honrosa do cobrador e não mantendo sua permanência ou indicando haver probabilidade de seu deslocamento temporário!
Muitos movimentos executados no tabuleiro do xadrez político se diferem do xadrez tradicional porque muitas vezes as peças têm movimento próprio ainda mais quando vislumbram existir possibilidade de executarem um Cheque Pastor ao sair da inércia!
Claro que existe os que em seu modo particular tentam um lance individual se movimentando as cegas esquecendo que as regras não lhe são propicias, exempla bem esse procedimento a cobrança na inauguração da tribuna feita pelo Osório ao Chicão sobre intervenção rodoviária em um município da Transamazônica, esquecendo “sabiamente” que se o Chicão cai, ele é que sentira a dor da queda pela falta de sufrágio!
Deputado existe emenda parlamentar, empregos, verbas de gabinete etc., interesses particulares assim como existe a figura do intempestivo suplente com honra familiar em jogo!
Agora se imaginaram que o Osório teria menos credibilidade na denuncia foi um erro, pois ele não fazia parte, tinha o motivo e ainda indicaria a Simone como sua fonte abalada e constrangida!
Ser fato fixo é um pensamento que não gera duvida e duvidar é um principio da sabedoria, contudo de maneira abrangente na fixação de um fato relevante em um dos segmentos imaginado como gerador, temos os três possíveis postulantes, Pioneiro, Chicão e Eliel como farinha do mesmo recipiente!
Saco este que atualmente se decompõe quando exposto tirando a credibilidade do fornecedor quando vendido e do conhecimento do comprador se adquirido!
Tudo o que foi exposto acima pode parecer fora do contexto, porem se faz necessário para uma compreensão do que ocorre na Alepa e do que TALVEZ possa ser feito!
Se quando alguém sucumbe ao desejo financeiro expõe verdade no ditado “a ocasião é que faz o ladrão” eu me pergunto se não era hora de tirar de cena os que divulgam as maneiras e possibilidades de uma apropriação, sempre desejosos de parte do butim? Afinal pessoa que esta capacitada para disfarçar ilícito está incapacitada para o lícito!
Tirar de cena algumas figuras carimbadas poderia até não trazer o senso de que certas dignidades são inseparáveis de privilégios mais geraria ao menos uma chibarrada de expiatórios!
Quando os partidos abrirem espaços para os homens tidos como de índole corretiva o sonho apregoado pode se tornar realidade, “PODE”, afinal ainda vão existir os contrários na figura da oposição que idolatra o pior, sempre tendo o melhor discurso quando fora do poder e as piores praticas quando o exercem!
Ao que convalesce cobramos brevidade em suas melhoras!
MCB
Realmente, muita gente já não se acha representado pelos "nobres deputados". Um risco para o processo democrático. Está na hora de uma CPI para retirar o joio do trigo, ou uma devassa de uma corregedoria atuante. Hoje os deputados estaduais contribuem para o descaso com os políticos por parte da população.
ResponderExcluirMais o que poderia se esperar, com o Mané Pioneiro na presidência daquele Poder. Por isso mantenho minha desconfiança desde o princípio, o governador Jatene queria isso. De uma só tacada, já queimou Mario Couto, etc...etc...e agora tira de seu caminho o pretencioso Mané Pioneiro, que quando assumiu a presidência do Legislativo, já se via como futuro governador. Jatene sempre soube do despreparo de Mané Pioneiro, que só é presidente, porque Jatene quis. Portanto...avaliem.
ExcluirUma pena que o rei de ananin,esteja levando junto consigo para o buraco, o bastião da democracia....O PODER LEGISLATIVO. Uma pena.
att.
Mario Sérgio