O Governo do Estado declara em boletim publicado pela SECOM, que “após mais de 10 horas de negociação” foi evitada a paralisação da PM e do Corpo de Bombeiros.
A pressão dos policiais e a iminente paralisação fez com que o governo cedesse nos percentuais. A proposta inicial do governo, recusada pela caserna, concedia reajuste de 14,13% a 22,4%; os percentuais do armistício foram de 18% a 26%, que serão incorporados a partir de fevereiro.
Além do reajuste, o governo concedeu “intersídio (tempo de permanência em cada faixa) de 5% para os praças, ganho de 70% sobre a gratificação de risco de vida e ganho real de 7%.”.
As demais reivindicações dos militares, “prazo de implantação da jornada de trabalho para 40 horas semanais; adicional de interiorização; auxílio fardamento para cabos e soldados, além de mais 30% na gratificação por risco de vida”, continuam em negociações.
Abaixo a tabela de como ficarão os salários após o aumento:
"o salário é sempre pouco para quem recebe e muito para quem paga". (Parsifal Pontes).
ResponderExcluirHá gestores com outra filosofia de gestão, que valorizam o salário e lhe atribui caráter de investimento na autoestima e na motivação do colaborador.
Essa moderna, porém, não tão moderna, concepção de gestão, consagra, quase sempre, a meta de excelência da eficácia da gestão, a exemplo do que ocorre na Prefeitura de Curionópolis, cujo Prefeito Wenderson Chamon, o “Chamonzinho”, é um adesista desse modelo de gestão, que viabiliza a concretização da melhoria da qualidade da prestação dos serviços públicos, contrapartida à satisfação pelo exercício do munus público em benefício da coletividade e da ordem social.
Ao lado da relevância da dignidade salarial do servidor público caminha, também, sua grande responsabilidade, pelo que deve buscar, sempre e incansavelmente, capacitação técnica, além da profissionalização dos serviços públicos, pois o interesse de sua atuação – dentro da legalidade e da ética – supera o mero interesse do gestor, alcançando toda a sociedade, vez que esta espera a efetivação do interesse público, do bem comum e da justiça social.
A situação de crise, segundo Gramsci, é aquela em que o velho morreu e o novo não conseguiu afirmar-se.
ResponderExcluirA atitude dos novos tempos deve ser a de legitimar a prevalência do interesse público e a revitalização da profissionalização dos serviços
públicos, que, necessariamente, perpassam pela vontade política do gestor em promover a valorização salarial do servidor público, a fim de estimular o cumprimento das suas obrigações e deveres funcionais sob o império da mais absoluta observância às exigências éticas e morais.
"Eu tenho dito que as coisas têm mudado no Brasil e aqueles que teimarem em usar métodos de ontem arriscam o hoje e já perderam o amanhã." (Parsifal Pontes).
Saudações ao Governador Simão Jatene, que, com postura de estadista, contornou a iminência de crise na Segurança Pública do Estado. Prevaleceu o Bom Senso!
“Bom senso é um conceito usado na argumentação que é estritamente ligado às noções de sabedoria e de razoabilidade, e que define a capacidade média que uma pessoa possui, ou deveria possuir, de adequar regras e costumes à determinadas realidades, e assim poder fazer bons julgamentos e escolhas. Pode, assim, ser definido como a forma de "filosofar" espontânea do homem comum, também chamada de "filosofia de vida", que supõe certa capacidade de organização e independência de quem analisa a experiência de vida cotidiana.
O bom senso é por vezes confundido com a ideia de senso comum, sendo no entanto muitas vezes o seu oposto. Ao passo que o senso comum pode refletir muitas vezes uma opinião por vezes errônea e preconceituosa sobre determinado objeto, o bom senso é ligado à ideia de sensatez, sendo uma capacidade intuitiva de distinguir a melhor conduta em situações específicas que, muitas vezes, são difíceis de serem analisadas mais longamente. Para Aristóteles, o bom senso é "elemento central da conduta ética. Uma capacidade virtuosa de achar o meio termo e distinguir a ação correta, o que é em termos mais simples, nada mais que bom senso.”
"Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou." (Magalhães Pinto).
Polícia Militar
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Servidores Civis
A Matemática da Eterna Injustiça Tucana:
Ainda nem completou uma semana que o governo do estado reuniu com o SISPEMB em busca de uma solução para a disparidade salarial em relação aos militares; ocasião na qual ficou estabelecido que seria "insuportável" para o governo pagar os 22,45% de desnivelamento, comprometendo-se entretanto a pagar 12% desde que diluído ao longo de três longos anos.
Uma semana depois, em negociação com os militares, Jatene abre o cofre do estado e concede - de imediato - aumento de 26%, que produzirá uma situação de disparidade absurda chegando ao cúmulo de um profisisonal com pós graduação de nível superior na saúde pública ganhar apenas 50% do que receberá um suboficial da PM.
Se tivessem um pingo de dignidade, os servidores civis da saúde pública deveriam paralizar totalmente, sem nenhum apito, sem nenhum piquete, sem nenhuma liderança sindical a berrar-lhes nos ouvidos: apenas com vergonha na cara.
É público, notório e escandaloso o desprezo de Simão Jatene pelos servidores civis - principalmente os da saúde pública.
Volta Ana Júlia, volta antes que o governador atual reduza os servidores civis a esmoléus dos militares.
O criador (Almir cara-de-rato) e a criatura (Simão Jatene), lá pelo início da década passada, acharam que a promoção funcional dos servidores civis do estado era uma coisa 'inviável'. Então acabaram.
ResponderExcluirServidores públicos civis iniciavam classe "A", depois iam a "B" e depois a "C" - percebendo vantagens salariais a cada letra. Agora o economista-do-diabo descobriu que tem dinheiro para dar uma escada inteira com vários degraus de promoção salarial aos militares - mas só para os militares!
Governador, e os civis não vão ter promoção salarial? Será que a única coisa que os tucanos sabem fazer é contratar temporários, inchar as repartições e depois pagar salários aviltantes para o funcionalismo civil?
O Estado democrático de Direito tem como fundamento a discussão de ideias que devem estar voltadas para o aperfeiçoamento e jamais para o cerceamento de direitos fundamentais, que no caso do Brasil foram conquistados com muita luta e sacrifício.
ResponderExcluirA adoção de uma política salarial justa aos policiais militares do Estado, inspira esses servidores a servirem com ética e a prosseguirem na obstinada missão de garantir a ordem, a tranquilidade e a paz social.
As dificuldades salariais e sociais dos policiais militares devem - sempre - ser resolvidas com um efetivo diálogo entre o governo e aqueles agentes da ordem pública.
Em muitos lugares dos centros urbanos existe uma verdadeira guerrilha urbana.
O caminho para o enfrentamento dessa violência existe e passa necessariamente por estudos e investimentos tanto em infraestrutura como em planejamento, sem os quais nenhum problema de ordem pública consegue ser resolvido seja a médio ou a longo prazo.
A diminuição da violência exige investimentos nos órgãos policiais que muitas vezes sofrem críticas indevidas.
Os problemas relacionadas com a segurança pública devem ser resolvidos com políticas sérias voltadas para o enfrentamento das questões que atormentam a população, que não mais aceita meros discursos os quais não são capazes de diminuírem as estatísticas que tantas vidas têm custado, como se o Estado estivesse em uma guerrilha urbana.
A segurança pública merece uma atenção especial das autoridades constituídas, com uma efetiva melhoria dos órgãos policiais.
Portanto, maiores investimentos em segurança pública não devem ser confundidos com o aumento do número de policias, mas com a otimização e qualificação dos agentes juntamente com uma efetiva melhoria dos salários dos integrantes destas Instituições.
De outro passo, se faz preciso ressaltar que a sociedade apoia uma política salarial justa aos policiais militares, porque são eles que, no dia-a-dia, arriscam suas vidas pra defender as nossas vidas, e enfrentam as organizações criminosas para garantir a tranquilidade pública.
Só nesta terra um governador paga a um suboficial de PM (sem nenhum estudo) o dobro do que paga a um professor ou a um profissional de nível superior na saúde pública. Isso é um escândalo!
ResponderExcluirOs policiais militares conseguiram dobrar a espinha do arrogante governo tucano, enquanto que os professores foram humilhados e pisoteados pelo governo e pela justiça paraense. Apoio e parabenizo os militares, mas o resultado do episódio, é que um soldado com nível fundamental passará a ganhar mais do que um professor Licenciado Pleno, com carga horária de 100 horas mensais.
ResponderExcluirSe dependesse apenas de mim, nós professores não iniciaríamos o ano letivo de 2012, até porque o Simão não cumpriu ainda nem a proposta vergonhosa de começar a pagar o Piso Salarial em 12 parcelas.
Assim caminha a umanidade,enquanto o governo e a mídia exercerem o"poder" de massificar uma categoria nós professores seremos tratados com a seguinte resposta"o salário é sempre pouco para quem recebe e muito para quem paga". (parsifal pontes.governador jatene vc.este ano tem eleição.
ResponderExcluir09:57
ResponderExcluirColega, devemos dar uma boa resposta nas urnas este ano; a PM são mais de 12 mil, nós somos mais de 80 mil - vamos dar uma resposta aos desmandos e a falta de respeito deste governo com o preceito da isonomia salarial.