Amanhã se realiza o plebiscito que consultará o eleitor paraense sobre a criação de dois novos estados.
Não se discutiu o futuro de um Pará unido, ou dividido: preferiu-se rebuscar o passado ou trepidar o presente. Os unionistas cantaram hinos; os divisionistas, fados.
Dois argumentos foram bem explorados em desfavor dos divisionistas.
O primeiro: a divisão é coisa de políticos sem escrúpulos, que se querem locupletar das riquezas do Pará. A insídia grudou. Qualquer coisa pejorativa sobre políticos, gruda.
O segundo: o mantra de que o Pará viraria um “parazinho”. A mentalidade latifundiária das elites (qualquer uma) encaixou o discurso e espalhou-o à vassalagem.
O mote foi inculcar que o Pará é grande, embora, até hoje, ninguém saiba o que fazer com ele. Mas, saber o que fazer com ele não foi sequer uma discussão lateral, e quando foi, serviu apenas para achar culpados: os políticos do SIM, como não?
Nas áreas que desejam a emancipação, o discurso foi o mesmo, só que feito pelo reverso: a culpa de tudo, também, é dos políticos; do NÃO, claro que sim.
A subtração das áreas federalizadas (que não pertencem ao Estado) deixaria os três em tamanho praticamente similar. Todavia, cada lado se transformou no surdo que não quer ouvir e todos acabaram sendo os cegos que não querem ver.
A querela se fez em nível ginasiano e o pau quebrou no rés do chão, na base do “eu te pego lá fora”. Paraense passou a ser somente o que diz NÃO. Aos “outros”, nascidos aqui ou alhures, foi oferecida aquela modinha da Dalva de Oliveira: “junte tudo o que é seu e saia do meu caminho”, no mais perfeito acinte dos “incomodados que se mudem”.
Aí veio a rebordosa: como todo mundo se incomodou e ninguém quer mudar, acabou-se conduzindo àquela contrarrazão de “vai ter que me aturar”.
Todos perderam a razão ao discutirem diferenças pessoais. O eleitor passou a ser um mero torcedor do time que mais lhe agradava. Mas, paciência: isto é uma campanha, pois não? Ou será, pois sim?
A propaganda plebiscitária teve as suas musas inspiradoras.
A musa dos unionistas foi Rogerio Boueri que fez um quê monográfico que poderia ser intitulado “Elegia contra a divisão do Pará”, demonstrando, com tergiversações de números e cenários, que o Pará dividido em três resultaria em três inviabilidades. As profecias de Boueri foram decoradas e repetidas com ares de infalibilidade: travestiram-se em encíclicas papais.
A musa dos divisionistas foi o marqueteiro Duda Mendonça, que se ofereceu, “de grátis”, para ser o Josué de nosostros, que com as suas trombetas deitaria abaixo as muralhas de Jericó. Como não há jantar “de grátis”, os custos chegaram e não sobrou dinheiro para os santinhos. O Duda perdeu o rebolado. Ele não sabia dançar carimbó e acabou tropeçando quando tirou o governador para dançar.
Como a soma dos eleitores do que seria o “Parazinho” (3.138.106) é o dobro da soma dos eleitores de Carajás e Tapajós juntos (1.708.553), os divisionistas esperam um milagre e os unionistas aguardam um massacre para comemorar “na Doca”, com direito a discursos ufanos e convites ao tom do Jair Rodrigues: “deixa isso pra lá, vem pra cá o que que tem?”.
Os divisionistas, se quisermos ser épicos, vestiram-se de os “300 de Esparta”: resistiram com bravura, mas, a diferença numérica colocou-os na Batalha das Termópilas, bem à beira daquele desfiladeiro que Frank Miller desenhou com esmero no seu espetacular “300” (eu assisti duas vezes). Mas, se quisermos ser satíricos, passamos a ser “O Incrível Exército de Brancaleone”, do impagável italiano Mario Monicelli. Vou rever o filme para ver em qual personagem eu me encaixo.
Nasci no Pará. Filho de paraenses. Neto de paraenses. Os bisavós é uma história que eu conto depois: começa muito longe.
Voto SIM por acreditar que o redimensionamento geopolítico do Brasil é um elemento de substancial peso específico na redistribuição da renda federativa e na mitigação das desigualdades microrregionais: se alguém souber como fazer isto de outra forma, convide-me para a empreitada.
A pulverização do poder é um elemento de gestão e maturidade democrática. Quanto mais concentrado o poder maiores as chances de má gestão e corrupção. A sociedade controla mais o poder quanto mais perto dele está.
O Pará, na atual conformação geopolítica, há 50 anos amarga a síndrome do cão que corre atrás da cauda, e passará os próximos 50 para descobrir que não é possível alimentar-se dela. Temos que sair desta espiral.
…(Eu cheguei a ouvir, de um bem formado senhor, que os “minérios do Sul do Pará são o nosso futuro”. Calei-me e pensei angustiado: não, os minérios serão, no futuro, o nosso passado, pois eles se terão exaurido sem que proveito maior pudéssemos tirar deles. Ou será que ele pensou que ferro se rega, para nascer de novo?)…
Enfim, isto não é futebol, fado ou tango: chama-se democracia e, é sob este signo que o processo plebiscitário precisa ser avaliado.
Caro é a má gestão e a malversação do erário. A democracia direta, como a que praticaremos amanhã, não tem preço e é um bálsamo benigno ao exercício da cidadania.
Portanto, como gritavam os franceses no rebuliço da Revolução de 1789: “Vive la liberté!”
Deputado, o senhor, como sempre, arrasa. O senhor está certissimo. Eu, por exemplo, embora seja uma admiradora sua, voto NÃO e não quero saber de nada que não seja não rs,rs. Mas, saiba que eu voto no senhor para que o senhor se candidatar.
ResponderExcluirParsifal vou te dizer mais um erro da frente do não. Não ter te colocado para presidir a frente pois tu és de longe o mais preparado de todos os deputados do Pará. Não voto em ti porque sou funcionário de outro deputado mas quem vota em ti pode se sentir bem representado.
ResponderExcluirVocê é mesmo um Dom Quixote. Não pela triste figura, mas, por defender valores que são nobres, que, infelizmente, caíram em desuso pela sociedade de resultados.
ResponderExcluirBoa sorte,
Judia
Maravilhoso texto, bem a seu feitio, sem rancores com lucidez e discernimento, comungo com o seu texto: ponto por ponto, vírgula a vírgula, não sou Paraense de nascimento mas vc me ensinou o que isso significa, por isso voto SIM!
ResponderExcluirParsifal, acho que a Vanguarda tambem estava junto com o Duda fazendo a propaganda do Sim. A culpa desta derrota não é so do Duda. Quem está com esta ideia de divisão são alguns politicos forasteiros que querem mais poder e estão a querer enganar o povo.
ResponderExcluirPolítica
ResponderExcluirCustos da divisão do Pará (Editorial)
O Estado de S.Paulo
Não há nenhuma garantia de que, se o Estado do Pará for dividido em três, sua população passará a receber do poder público atendimento melhor do que teve até agora. Mas é certo que, se a divisão for aprovada pelos eleitores paraenses convocados a dar sua opinião no plebiscito marcado para amanhã, os contribuintes de todo o País, e não apenas do Pará, serão chamados a pagar a conta.
Será uma conta pesada, mas, espertamente, dela os defensores da divisão do Estado nada falam.
Haverá ganhadores, sim, se os paraenses aprovarem a divisão do Estado em três - Pará, tendo como capital Belém; Carajás, com capital em Marabá; e Tapajós, sendo Santarém sua capital - e essa decisão for ratificada pelo Congresso Nacional e pela presidente Dilma Rousseff.
Mas os beneficiados não serão necessariamente os cidadãos comuns, que esperam por melhorias.
Novos Estados exigem novos governadores, novas estruturas administrativas, com milhares de novos funcionários, novos cargos de confiança, mais deputados estaduais, mais deputados federais, mais senadores, mais desembargadores e assim por diante.
Daí o interesse de políticos e lideranças regionais, com o apoio de marqueteiros conhecidos por vender seus préstimos para defender qualquer causa, em retalhar os atuais Estados - tramitam no Congresso outros 23 projetos de criação de Estados.
Não se deve ignorar, por certo, o legítimo anseio das populações locais por serviços de melhor qualidade. Muitos habitantes de localidades distantes da capital ou dos principais polos regionais sentem-se esquecidos pela administração estadual. Isso ocorre em vários Estados e o caso pode ser pior num Estado com as dimensões do Pará.
Leia a íntegra em Custos da divisão do Pará
19:54:00
ResponderExcluirIsto nós já ouvimos no rádio, na Tv e nos botequins por aqui mesmo.Não precisa ler o Estadão que fala a lingua das elites sulistas. Será que não tens nada de novo a acrescentar para me convencer a não votar SIM? Se tiveres coloca aí. Se não deixa de estar copiando e colando os editoriais da turma da Av Paulista.
Alberto Gomes - Conceição do Araguaia
Deputado,
ResponderExcluirQuantos deputados na ALEPA são do sul do Estado? Existe união entre eles para trazer recursos para região?
engraçado,quando é para beneficiar o povo, não tem dinheiro,todo mundo se mobiliza contra, por exemplo, os dois novos estados, e mais quem fala que e o povo que vai pagar as despesas, pergunto quando foi que o povo nunca pagou as dividas desse pais,temos tanto dinheiro que esta sobrando para os ministros desviarem para as sua contas bancarias, está bem explicito todo o mês cai um ministro,e por que não criar dois novos estados dinheiro temos ate demais,infeliz mente o governo esta subestimando a inteligência do povo de belem, de olho na prefeitura de belem, eu e minha familia, moramos em belem e não votaremos no zenaldo, votaremos SIM e SIM dispezas
ResponderExcluir"O Pará, na atual conformação geopolítica, há 50 anos amarga a síndrome do cão que corre atrás da cauda, e passará os próximos 50 para descobrir que não é possível alimentar-se dela."
ResponderExcluirCaro Deputado, depois desta frase tornei-me sua fã e, talvez, sua eleitora.
Pior é saber que serão justamente os paraenses "da gema" quem mais sofrerão com a péssima escolha que estão fazendo, porque é justamente nas regiões mais populosas que os problemas se avolumam.
Tenho a lembrança que o Deputado Zenaldo Coutinho fez uma emenda parlamentar de R$ 1.500.000,00, que pagou o estudo de Rogerio Boueri, que por esse dinheirão, forçou a mão nos argumentos que favoreceram o não.
ResponderExcluirA propaganda do sim não denunciou isso.
Donde se conclui que o orçamento geral da união financiou o não.
Paulo Cesar Freitas, ICOARACÍ, burro e o eleitor que acredita do zenaldo, assim como os de Tapajós e Carajás, nos de Icoarací precisamos de emancipação, chega de pertencer a prefeitura de belem que não investe nem 1/3º do que arrecada em Icoarací,parte da vila pinheiro, vai votar no Sim, em solidariedade ao mesmo abandono os três milhões de eleitores do novo Pará, que os do Não, acham que tem para derrotar os um milhão e setecentos mil do SIM, serão divididos em 20% abstenção, 20% para o SIM, e 10% em brancos e nulos ,somando um total de 50% a menos para o não, o restante e o que vai sobrar para o zenaldo com o celso sabino,e bom não contarem com os votos dos professores e familiares, não se esqueçam que o governador tomou para sí a questão do Não, por tanto a briga do governo e pessoal com os professores, vamos ver quem leva a melhor, Deputado Parcifal, vê se posta este comentário, não existe nada de chulo como vc costuma dizer,não existe nem uma afronta contra o governador, tudo o que foi dito, o povo ja sabe inclusive você.
ResponderExcluirAmigo Parsifal, Você tem uma capacidade incrível de analisar os fatos. Apesar de morar numa terra distante de Belém e acredito que nunca pisaste lá, mas fico feliz de ter votado em você e foi o único voto de Óbidos que tu tiveste, mas tenho certeza que se mais pessoas de Óbidos conhecesse sua capacidade de argumetação teias mais votos. Parabéns mais uma vez.
ResponderExcluirJoão Pedro, de Icoarací, alguns amigos companheiros de trabalho,irão votar no Sim, para ver se sobra dinheiro para ser investido aqui, não aguentamos mais, pior do que esta, não vai ficar,exemplos, Marituba, ficou melhor que antes,Sta. Barbara, ficou melhor que antes, ananindeuas e Benevides, que foram divididos, continuam melhor do que antes, perguntem se São João da Ponta que voltar a fazer parte de São Caetano de Odivelas duvido, só o Deputado Zenaldo que prega errado, a divisão, os eleitores tem e que procurar se informar melhor de política, para não serem persuadidos, por politicos interesseiros como o Deputado Zenaldo que esta fazendo tudo isso, de olho na prefeitura de Belem, vamos votar SIM.os deputados da frente contra a divisão, tem que falar por eles, e não pelos eleitores do Pará.
ResponderExcluirvai ver que o anônimo das 19:54, que que postou matéria do Estão de São Paulo deve ser o Zenaldo ou um puxa saco dele
ResponderExcluir21:59:00,
ResponderExcluirObrigado Helena.
Deputado não é envão que abro todos os dias seu blog, sem dúvida um poço de sabedoria e admiração! Mas infelizmente não temos opção de gestão com esse quadro que o Pais se encontram, o governo federal desmoralizou e banalizou o federalismo, sou um dos que lutou guerridamente na construção do PT, mas infelizmente quando vejo pessoas como: Chico da Pesca (corrupto que ainda continua no parlamento), Poty, miriquinho, Ganzer, Faleiro, Bernadete Ten Catem(dois mandatos sob liminar), Zé Geraldo, Bordalo, ...enfim , uma verdadeira quadrilha de corruptos que saqueiam o Pará e destroem o País! O Sr. me perdoa, mas não tenho sua inteligência portanto, o mínimo que posso fazer ...! é tentar pelo menos desmobilizar essa quadrilha de PTralhas que já marcaram território, portanto voto Não e Não!
ResponderExcluir21:19:00,
ResponderExcluirNão é possível tirar recursos de onde não tem. O Orçamento do Estado do Pará é 95% comprometido com despesas alocadas e manutenção da máquina. Como a gestão está concentrada em Belém, cerca de 90% dele é aplicado aqui e não há como remanejar para as demais regiões porque as despesas são dotadas na capital.
Para que você tenha uma ideia, em 2010, o Pará executou R$ 10,5 bilhões, dos quais R$ 9,3 bilhões foi consumido pela região macro metropolitana e o restante divido pelo Sul e Oeste do Pará.
Se os 41 deputados da Alepa fossem do Sul e do Oeste do Pará o quadro não mudaria, porque a gestão, e as maiores despesas, como pessoal por exemplo, estão na região metropolitana.
22:18:00,
ResponderExcluirObrigado, obidense. De fato, não conheço Óbidos, pois viajo mais para o Sul do Pará. Um abraço a você e sua família.
Entre Sim da razão, e Não sentimental, e diz respeito somente a mim, votarei Sim para Tapajós e Não para Carajás. Não concordo com os limites dos novos Estados que querem emancipar, a quem devemos creditar a delimitação? Os autores dos projetos de lei respectivos, devidamente nomeados, deveriam esclarecer. Não houve debate a respeito. Só firula, sim ou não, opostos naturais. Não houve dinâmica séria de esclarecimento e convencimento. Sim pelo não e ponto final.
ResponderExcluirO senhor esta errado. Um Estado menor não significa maior desenvolvimento e justiça social. Nem melhor fiscalização do poder público, pois Alagoas gerou um dos piores políticos do Brasil chamado Collor de Melo e o Maranhão tem um Sarney. Sua tese, portanto, não passa no teste da metodologia cientifica.
ResponderExcluir"Ó Pará, quanto orgulho ser filho"
ResponderExcluirHino do Pará
Letra: Arthur Teódulo Santos Porto, intelectual e educador, fundador do "Colégio Progresso Paraense", nascido em Pernambuco em 1886 e falecido em Belém,A em 1938.
Música: Nicolino Milano, violonista, compositor e regente brasileiro, nascido em Lorena (SP),em 1876, e falecido no Rio de Janeiro, em 1931.
Arranjo: Maestro Gama Malcher, professor de canto coral do Colégio Progresso Paraense.
Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador!
Teu destino é viver entre festas,
Do progresso, da paz e do amor!
Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador!
Ó Pará, quanto orgulho ser filho,
De um colosso, tão belo e tão forte;
Juncaremos de flores teu trilho,
Do Brasil, sentinela do Norte.
E a deixar de manter esse brilho,
Preferimos, mil vezes, a morte!
Salve, ó terra de rios gigantes,
D'Amazônia, princesa louçã!
Tudo em ti são encantos vibrantes,
Desde a indústria à rudeza pagã,
Salve, ó terra de rios gigantes,
D'Amazônia, princesa louçã!
Amo o Pará!!!
Não á divisão.
55 e 55
07:11:00,
ResponderExcluirVocê está brincando, não está? Você não acredita, mesmo, que acaba de elaborar uma "metodologia científica"
Relacionar tamanho de Estado, seja grande ou pequeno, com o tipo de pessoas, ou de políticos, que nascem nele, é uma "metodologia científica", totalmente desprovida de metodologia científica.
Mas, como hoje é domingo, tenho certeza que foi brincadeira.
Prezado amigo e deputado Parcifal Pontes, essa foi a rtesposta que dei para o jornal o liberal deste domingo.É com estrema revolta que venho fazer uma reclamação sobre a materia de capa do jornal liberal deste domingo. Se um jornal é transparente e não quer direcionar para que o povo vote, jamais publicaria tal materia de capa. este? ou isto?, materia preconceituosa e direcionadora. Quero lhes imforma que sou assinante do seu jornal e que apartir da próxima semana cotarei minha assinatura. E ainda como um Jornal que se diz o jornal mais sério do pará faz um direcionamento tão descraboso.
ResponderExcluirO anônimo das 08:56, e mais um eleitor leigo no assunto, que se deixou persuadir pelo choro falso da Fafá que não é mais de Belem, que foi embora para Portugal por não aguntar mais morar em nossa Capital como ela mesma disse a quatro anos atraz a um Jornal de grande circulação em Belem, e de vergonha retirou de seu nome artistico Belem, e como deixou de vender disco, voltou novamente o Belem, amar o Pará todos nos paraenses amamos, moro em Belem no bairro da pedreira, porem o que e inadimissivel, amar um Pará grande, com as mazelas que tem, como vc vil a alguns dias a traz,o pior Estado em desenvolvimento no Brasil, e esse Pará que vc ama, e esse Pará que vc quer deixar para seus filhos, deixe de ser bobinho, tanto o Deputado Zenaldo, como o Governador do Estado, sabem que esse, plebiscito, e o maior progeto, para o desenvolvimento do novo Pará, porem, acho injusto que eles, visando a prefeitura de Belem em 2012, atrapalhem esse projeto, iludindo o povo do de Belem a votar errado, sem se importar com o futuro dos irmãos que estão querendo suas independências, não precisamos ir longe para ter mos exemplo, Icoarací, a Ilha de Mosqueiro, lutam para se desmembrarem da Prefeitura de Belem, que sofrem por viverem atrelados a elite da Capital, eu não diria Pará que te quero ver grande, diria Pará que te quero ver desenvolvido, e para o desenvolvimento a unica saida é a divisão territorial, o Deputado Zenaldo, usa uma desculpa de que o Pará seria um Parazinho, pelos estudos e pelo que é notório a todos, o Tapajós de tem apenas 17% de sua aérea livre, o restante é reserva e aérea indígena, vamos deixar de ser mos hipócritas, vamos olhar para um futuro melhor e promissor, diga SIM AO novo Pará, quanto ao comentários do anônimo das 07:11 em relação ao pior político eleito pelo voto direto, FERNANDO COLLOR, quero informar a vc que este Homem, é um dos políticos mais completo e competente, para dirigir os destinos deste grande Pais, quem acompanha política sabe, ele foi julgado pela suprema corte deste Pais, e não foi encontrado falha alguma tanto é que ele foi absolvido, talvez vc não saiba, mais o resultado de sua administração em apenas dois anos que presidiu o Pais, hoje temos refletido na economia,o resultado positivo, votei nele e votaria novamente, foi ele vitima dessa mesma elite que comanda o nosso Estado e o Brasil. vote SIM, ainda da tempo para mudar de opinião.
ResponderExcluirDesde o início da campanha percebo que os eleitores contrários à divisão insistem em comparar o Pará com Alagoas, Sergipe e outros estados pequenos situados no perímetro da seca. Aparentemente, desconhecem que o Novo Pará teria dez vezes o tamanho de tais estados, chuva em abundãncia e uma hidrografia invejável, além de infra-estrutura superior. Também não levam em consideração que a região tem vocação para culturas nativas muitíssimo apreciadas, tais como açaí, cupuaçu, castanha do Pará e potencial para outras muito valorizadas, como o dendê e pimenta do reino. Resumindo, o "Novo" Pará teria potencial para se desenvolver mais e melhor do que o Pará atual, principalmente porque ficaria com a maior parcela da arrecadação. Tudo depende da vontade política que faltou até hoje e deverá continuar faltando, considerando que o discurso do Governo continua o mesmo.
ResponderExcluirNão foi brincadeira. Foi o senhor quem disse que um Estado menor melhoraria a vida das pessoas e geraria politicos melhores. Erro seu, portanto.
ResponderExcluirEm Tucuruí, sudeste do Estado, 70.072 eleitores estão aptos a votar no plebiscito, mas previsão é de uma abstenção alta, chegando aos 45%. A expectativa é dos coordenadores da Comissão Brandão Pró-Carajás no município, a partir da avaliação do movimento registrado na manhã de hoje na cidade. Em seções com 350 eleitores, por exemplo, apenas 60 eleitores compareceram até às 11h, principalmente idosos e servidores públicos. E, como é tradição no município o eleitores votaram pela manhã, os avaliadores estão com a expectativa de baixa presença.
ResponderExcluirFaltou empenho dos separatistas ou liderança dos politicos?
Deputado PARSIFAL: intelectual e sábio formador de opiniões.
ResponderExcluirVotarei no SIM, porque, no decorrer dos debates, fui convencido pelos fundamentados argumentos e eminentes lições emanadas da sua inteligência, Deputado PARSIFAL, do seu saber e da sua experiência.
Deputado Parsifal, que bom seria se o Parlamento Estadual fosse constituído de - pelo menos - meia dúzia de políticos ao nível da sua inteligência, intelectualidade e espírito público.
REPITO:
Votarei no SIM, porque estou convencido de que "A pulverização do poder é um elemento de gestão e maturidade democrática. Quanto mais concentrado o poder maiores as chances de má gestão e corrupção. A sociedade controla mais o poder quanto mais perto dele está."
11:46:00,
ResponderExcluirSe você falou sério a coisa é realmente séria.
Você poderia nos explicar qual a relação do tamanho do Estado com as pessoas que nascem nele ou os políticos que ele tem?
Quer dizer que o Collor nasceu em Alagoas porque Alagoas é pequeno?
Se Alagoas fosse grande nasceria lá a Madre Tereza de Calcutá? Ou se fosse de tamanho médio, nasceria lá o arcebispo emérito de Belém, o gentilíssimo D. Zico?
Se assim for a lógica da sua metodologia científica, no Pará e no Amazonas só nasceriam os mais santificados políticos e personalidades do Brasil e do mundo.
Sinceramente, eu acho que você continua brincando...
Para que você entenda: um estado menor pode ser melhor gerido. Se melhor gerido o estado pode melhorar a qualidade de vida das pessoas. Quanto maior a extensão territorial, maiores devem ser os recursos para uma boa gestão e, como o Pará não tem maiores expectativas de geração de recursos, a divisão poderia ser uma via a ser considerada. Apenas isto. Nada além disto.
Quanto a melhores políticos, por favor, pode me passar qual a postagem que eu fiz onde está escrito que estado menor gera políticos melhores? Acredito que você não vai encontrar isto escrito por mim, pois qualidade de políticos depende de qualidade da sociedade e não de tamanho de estado.
É um fato que hoje em dia, as pessoas estão com pressa, e estão perdendo o costume de ler textos com atenção. Peço-lhe que me desculpe ao rogar-lhe que tente ler com atenção os textos que você se dispõe a comentar.
…(Eu cheguei a ouvir, de um bem formado senhor, que os “minérios do Sul do Pará são o nosso futuro”. Calei-me e pensei angustiado: não, os minérios serão, no futuro, o nosso passado, pois eles se terão exaurido sem que proveito maior pudéssemos tirar deles. Ou será que ele pensou que ferro se rega, para nascer de novo?)…
ResponderExcluirEras Parsifal. Juro que eu nunca tinha pensado nisto. O ferro vai acabar e nós só vamos levar ferro.
Parsifal eu me admiro de ti dar bola para gente tipo este 11:46:00 que confunde alhos com bugalhos. Ele deve ser uma aberração de metodologia científica.
ResponderExcluirEi cara do Hino. Tu ama tanto o Pará que deixaste derrubaram as "ricas florestas" aí do teu "parazinho". Sabias que nesta área não tem mais florestas? Foi tudo derrubado pela turma que está hoje no PSDB do Zenaldo?
ResponderExcluirSabe onde tem floresta? Aqui no Tapajós onde 73% é área da União como preservação. O teu amor é só platônico cara.
Marcelo Alencar de Oriximiná.
O senhor acha que Alagoas, Sergipe e Maranhão são bem administrados? Não depende do tamanho, para que um Estado seja bem gerido, mas sim de quem os dirige.
ResponderExcluirDeputado a disputa não e por sim ou por não, por pequeno ou grande, por nascido no estado ou forasteiro, por mais recurso ou menos investimento, o problema que os PTralhas deslumbram da idéia de divisão do estado, porque já fizeram o ZEE (zoneamento do eleitor estadual ), onde eles se perpetuariam de acordo com os seus territórios, e se elegeriam como Governador, Senador, Dep. E/F, prefeitos nas capitais e ate mesmo vereador, tudo em nome de apagar o passivo territorial do INCRA, financeiro do BASA, miopia e cegueira dos órgãos fiscalizadores nos aplicativos do dinheiro público, perdas de erário e dos crimes ambientais, com o aval do moderador MDA(interventor federal), funcionando como uma orquestra sinfônica, onde o maestro encontrasse com as cordas vocais na UTI, assistindo e manipulando os partidos políticos intermediando diretamente os pacotes corruptos.
ResponderExcluir12:24:00,
ResponderExcluirDesculpe, mas o texto tem que ser longo:
Os dados oficiais indicam que dos 27 estados o Pará ocupa o 26º lugar em desenvolvimento. Atrás do Pará, que apresenta IDH de 0,5966, está somente Alagoas cujo índice é 0,5933. Note que o IDH de Alagoas é menor que o do Pará somente 0,0033 centésimos. Alagoas passará o Pará já em 2012, e nós seremos o último da fila.
Por estas grandezas a resposta a sua pergunta seria: sim, Alagoas, Sergipe e Maranhão estão sendo bem administrados porque, a cada ano, seus índices de desenvolvimento sobem. E, note, os estados citados não possuem as potencialidades do Pará. Qual o nosso problema então?
Em princípio a sua afirmação está correta. É lógico que a gestão é um dos mais importantes quesitos para alavancar desenvolvimento. Mas, é preciso que passemos então a um segundo ponto: O que é gestão? Mesmo o Estado sendo dirigido por um bom gestor, basta isto para que a gerência se transforme em qualidade de vida? Respondo-lhe que não.
Gestão é um conjunto de ferramentas administrativas, que, devidamente manejadas organizam e dão metodologia sistematizada a um determinado recurso. Capacidade financeira e execução orçamentária são as outras duas principais ferramentas da gestão (a primeira você já colocou: é o próprio gestor).
O Pará não tem suficiência das duas outras ferramentas (recursos financeiros e, portanto, capacidade orçamentária) para responder aos serviços a serem implementados em seu território, portanto, não será possível, mesmo tendo o primeiro (o bom gestor) fazer uma boa gerência.
O Pará vive um drama orçamentário. Acompanho a evolução do orçamento do Estado há 20 anos. Por duas vezes fui relator do mesmo. A cada ano os recursos financeiros da execução orçamentária encolhem e a necessidade de serviços aumenta. Para 2012 (eu estou relatando) teremos um orçamento de R$ 14,4 bilhões, dos quais 95% são comprometidos com a máquina (folha de pagamentos, encargos, amortização de dívidas, despesas de pronto atendimento, e manutenção dos serviços existentes, como saúde, educação, segurança pública, etc.). Para investimento temos menos que R$ 300 milhões (isto não dá para recuperar 20% da nossa malha viária).
Para 2013 teremos menos e aí o que o gestor faz? Empresta dinheiro. O Pará estoca, hoje, uma dívida de aproximados R$ 4 bilhões e a tendência é isto subir até que aqueles R$ 300 milhões que hoje nos restam sejam consumidos com amortizações.
É neste contexto que entendo ser o redimensionamento territorial uma vertente para internalizar mais recursos per capita.
Infelizmente, a discussão plebiscitária não se deu por ai. Talvez os marqueteiros achem que a população não tem maturidade suficiente para entender estas coisas e preferiram formar torcidas organizadas de SIM e NÃO.
14:56:00,
ResponderExcluirDesculpe, mas, embora eu não tenha maiores simpatias pelo PT, o partido jamais defendeu a divisão do Pará.
Da bancada de 07 deputados do PT, apenas 3 defendem a divisão e o partido não fechou questão sobre o assunto.
Portanto, as suas afirmações estão equivocadas.
Acabou! O não venceu! O Pará venceu! Os paraenses venceram!
ResponderExcluirDeputado Parsifal, nos termos do seu comentário postado às 23:25:00, de 10/12/2011, se pode depreender que nem mesmo um governante originário do Oeste ou do Sul do Pará poderá reduzir as graves desigualdades regionais existentes no Estado?
ResponderExcluirDiante da insuficiência dos recursos financeiros e da capacidade orçamentária do Estado, não se deve alimentar esperanças de superação dos bolsões de miséria e de pobreza, da ausência do Estado e do Governo naquelas regiões, que são esquecidas pelo poder público e totalmente carentes de políticas públicas eficientes e eficazes?
Ante esse irrefutável desenho do caótico quadro econômico-financeiro-orçamentário do Estado, revelado por Vossa Excelência, o sofrimento, o déficit social, a exclusão social, a concentração de renda e a injustiça social serão agravados, nas próximas décadas, naquelas regiões do Pará (Oeste e Sul)?
Vossa Excelência enxerga alguma outra luz no fim do túnel, que não seja a divisão do Estado?
Apesar de termos "perdido", quem realmente ficou provado que o PARÁ ESTÁ DIVIDIDO. Isto é fato, agora sr. governador pense bem e veja se valoriza o povo do interior.
ResponderExcluirO recado foi dado mais dia menos dia essa divisão vai acontecer.
20:29:00,
ResponderExcluirO problema não é somente no Oeste e Sul do Pará. O Estado está cada vez mais sem capacidade financeira para executar obras e prestar serviços em todo o seu território.
Por isto eu não concordei com a propaganda do SIM mostrando misérias nas duas regiões, pois, aqui mesmo, na periferia de Belém, pode ser visa a ausência do Estado naquilo que é de sua obrigação prover.
Infelizmente, eu não consigo vislumbrar o que poderá ser feito para injetar recuros, a não ser de empréstimos, no Pará.
Devido à guerra fiscal, não conseguimos trazer industrias de transformação, o que seria uma maneira de gerar empregos e impostos.
Não vejo como mudar a lógica do governo federal nos seus investimentos no Pará e não para o Pará.
Daqui a 100 anos (não é muito tempo) as minas se terão exaurido e o mundo terá, talvez, adquirido novas tecnologias para geração de energia e a ciência poderá ter elaborado novas ligas que não precisem de um minério que não mais teremos.
Rompemos um ciclo com este plebiscito. Não quisemos discutir o nosso futuro.
Temos que começar a discuti-la agora. É preciso que encontremos uma saída para o futuro: o presente está perdido.
Mas, lembre-se, o ser humano é uma criação formidável: sempre achamos uma saída para a vida.
Esta campanha teve erros de marketing gritantes dos dois lados. A questão não é territorial, nem de políticos sem escrúpulos é sim de neurônios na gestão pública. Quem sabe agora, a região metropolitana não descobre, por exemplo, onde fica Tucuruí, quem sabe...
ResponderExcluirAcabo de assistir a entrevista do Governador SIMÃO JATENE, concedida à Tv Liberal, e se já admirava a inteligência de Vossa Excelência, Deputado PARSIFAL PONTES, tive a certeza de que se trata do mais eminente parlamentar paraense, vez que ouvi do Governador SIMÃO JATENE a exata reprodução da análise que Vossa Excelência, Deputado PARSIFAL, fez no comentário que postou às 15:50:00, de 11/12/2011.
ResponderExcluirNa verdade sua excelência, o Governador SIMÃO JATENE, se apropriou da sua análise, Deputado PARSIFAL PONTES, inclusive reproduzindo-a com os mesmos termos e fundamentos, exatamente igual.
Eu diria, não desmerecendo a reconhecida inteligência do Governador SIMÃO JATENE, que sua excelência decorou e se valeu dos seus abalizados argumentos e fundamentos, Deputado PARSIFAL PONTES.
É um orgulho e uma honra tê-lo no Parlamento Estadual, porque Vossa Excelência, Deputado PARSIFAL PONTES, atua na verdade e com a verdade, com notável conhecimento e excepcional intelecto.
PARABÉNS!
Ganhamos!!!
ResponderExcluirNinguém divide o Pará!
Ninguém!!!
Quem manda tratar o povo paraense como se fosse um bando de otários!?
Taí a resposta nas urnas, de modo democrático, um exemplo para o Brasil.
Viva o Pará!!!
Viva o povo paraense!!!
Anônimo das 10:52,
ResponderExcluirVolta pra escola - estrema com "s" é dureza...
GOVERNADOR SIMÃO JATENE:
ResponderExcluirPermita a extrema ousadia, talvez imperdoável, de quem pugna por um Pará menos sofrível, por um governo mais humano, mais justo e mais compromissado com o bem comum e com a justiça social.
Um paraense, seu admirador e seu eleitor, que se aventura a expressar uma sugestão a Vossa Excelência.
Entendo que o Governo de Vossa Excelência dará um salto de qualidade, naqueles aspectos, se tiver na Casa Civil um autêntico conselheiro de governo, que, além da habilidade e do trânsito político, possua a consciência ao quadrado, um homem que se revele pela incessante busca da verdade conhecendo o conhecimento, que tenha atitude política, mas, sobretudo - mais que tudo - saiba fazer, explicar e compreender, fundamentar, intuir e mostrar ao Governador mudanças de procedimentos governamentais e de gestão, que possam, efetivamente, desencadear um avanço das ações governamentais em favor das massas desprotegidas e das transformações estruturais imprescindíveis à humanização do poder, à humanização do governar, à humanização do Estado. Este homem de Estado está ao seu lado Governador SIMÃO JATENE: Deputado PARSIFAL PONTES.
O Governo não precisa de "puxa- sacos", de bajuladores, de desinteligências, mas, de homens de Estado, especialmente na Casa Civil, que deve abrigar um CONSELHEIRO DE GOVERNO, UM CONSELHEIRO DE ESTADO.
Pense nisso, com carinho, Governador SIMÃO JATENE!
É, no exercício da democracia direta, ganharam os paraenses, o que significa que o Pará seguirá unido e forte.
ResponderExcluirA Casa Civil do Governo deve ser reestruturada de tal forma que suas competências sejam redimensionadas para um contexto mais amplo e mais sistêmico às ações do governo, a fim de que seu titular não seja um mero subalterno, um mero burocrata, um mero cumpridor de ordens, um mero marionete, mas, um autêntico pensador e orientador das políticas de governo, das políticas públicas de Estado.
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