Na sala do mal estar gerado pela declaração da corregedora do CNJ, Eliana Calmon, de que “há bandidos atrás da toga”, o STF decidiu adiar o julgamento da ADIN interposta pela Associação Nacional de Magistrados limitando os poderes de investigação e punição do CNJ.
Ao mesmo tempo, o CNJ dá uma forcinha à corregedora e reporta que, nos estados, há 35 desembargadores e 115 juízes suspeitos de crimes, dos quais 20 já sofreram punições pelo CNJ.
As punições poderão ser anuladas caso o STF decida restringir os poderes de investigação do CNJ.
Segundo reportagem da “Folha de S. Paulo”, edição de 29.09, “os casos envolvem suspeitas de venda de sentenças, favorecimento a partes pelo atraso no trâmite de processos e desvios de recursos, entre outras acusações.”.
Clique na imagem para ver o infográfico com mais informações.
Faltou o capuz, porque cabeças há!
ResponderExcluirAs mulheres vao mudar o mundo é so esperar, serei hum grande torcedor, viva as mulheres so elas pra colocarem ordem na casa, por força da experiencia estao patentiadas.força pra Ministra!
ResponderExcluirE na política ein Deputado, quem é o bandido. Eu acho que o STF o conhece muito bem. Que diga o Ministro Joaquim Barbosa.
ResponderExcluirE, segundo Josias de Souza em seu blog, seis dos doze conselheiros que assinaram a nota do Peluso contra as declarações da Calmon já se arrependeram e já deram o dito pelo não dito.
ResponderExcluirMas que esculhambação é essa? Cadê a personalidade desses conselheiros? Ou eles têm palavra ou não têm.
Neste último caso, o mal que eles causam à credibilidade do CNJ é maior do que o ataque generalizado que a baiana fez à magistratura.
A prova maior aqui no PARÁ é: A Não Cassação do prefeito Duciomar Costa. Vai terminar o governo, a peso de uma liminar. Não tem MPE, MPF, TJE para incomodar!
ResponderExcluirÉ exatamente esta postura de certos Magistrados quem premia a corrupção...E a morosidade no tramite das sentenças é a campeã. É a maneira mais hipócrita de não transparecer suas cumplicidades.
ResponderExcluirToga é o que os pistoleiros de Marabá vão vestir caso criem o famigerado Carajás e consequentemente uma camarilha de TJ.
ResponderExcluirParsifal;
ResponderExcluirSe o poder judiciário brasileiro é um grande celeiro de corruptos togados, é por que o sistema como um todo já tornou-se tão viciado, a ponto de tutorar as consciencias mais puras a pensar e agir como melhor convém aos seus interesses.
O in-put "relação-com-a-burocracia-forense" é o primeiro diferencial entre o que vai resolver e o que não vai. Dificuldades são em geral atalhadas com bon$ relacionamento$ nos cartórios forenses, bon$ presente$ para os que cumprem mandados, acesso privilegiado aos gabinetes dos juízes; coisas que explicam o valor dos honorários advocatícios nas alturas, obstando a justiça para os que não tem poder econômico e retro-alimentando a influencia deste na corrupção.
O CNJ deveria começar a limpeza da justiça pelo desmonte desta estrutura viciada, algumas coisas da justiça do trabalho poderiam servir, outras deveriam vir de uma grande assembléia popular. Essa coisa de querer achar e neutralizar corruptos numa estrutura em decomposição moral e ética, não dá certo. É tentar enxugar gêlo. A justiça continuará sendo uma ficção social.
Da coluna do Augusto Nunes >>
ResponderExcluirEm 31 de outubro de 2007, uma menina com 15 anos, 1m50 de altura e 38 quilos foi presa por tentativa de furto numa casa de Abaetetuba, cidade paraense a quase 100 quilômetros de Belém. Durante o interrogatório, declarou a idade à delegada de plantão Flávia Verônica Monteiro Teixeira. Por achar o detalhe irrelevante, a doutora determinou que fosse trancafiada na única cela do lugar, ocupada por homens. Já naquela noite, e pelas 25 seguintes, o bando de machos se serviu da única fêmea disponível.
Depois de 10 dias de cativeiro, a garota foi levada à sala da juíza Clarice de Andrade. Também informada de que a prisioneira tinha 15 anos, a segunda doutora da história resolveu devolvê-la à cela. A descoberta do monumento ao absurdo não reduziu a força do corporativismo criminoso: por decisão do Tribunal de Justiça do Pará, ficou estabelecido que o comportamento da juíza Clarice não merecia qualquer reparo. Meses mais tarde, a magistrada foi punida com a aposentadoria compulsória pelo Conselho Nacional de Justiça.
Como chamar isso?
Falou só obviu, em todos os lugares há bandidos, sabemos disto, mas apontar que são e o que fizeram é que é problema.
ResponderExcluirIngeuidade é achar que não há ou pior é a estupidez de pedir pra ela apontar, só sendo mt irresponsável de apontar sem provas, garanto q se ela tivesse já tinha mandando corta-lhe a cabeça!
Tempestade num copo dágua, tipico de adolescente rebelde que foi desafiado no colegio, ridiculo.
Esqueçam isso,só nos resta orar.Como dizia minha avó, o sistema já está todo contaminado de fio à pavio.
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