Última parada, bairro boêmio
A cantora inglesa Amy Winehouse, 27 anos, foi encontrada morta em sua casa no boêmio bairro londrino de Camden Town, morada de muitos artistas da City.
A vida de Winehouse foi ceifada pelo álcool e pelas drogas, contra os quais ela vinha esgrimindo, sem sucesso, desde que o sucesso a apanhou, em 2006, com o single "Rehab".
A carreira da tão talentosa quanto desregrada Amy foi tão meteórica quanto a sua existência: apenas dois anos depois de “Rehab” ela arrebatou quatro Grammys e fez fortuna. O seu mal digerido sucesso, todavia, acabou escrevendo, ainda em vida, o seu epitáfio e ela se foi tornando o retrato de Dorian Gray de si mesma.
As chamadas do noticiário norte-americano incluem a cantora inglesa como a mais nova integrante do “Forever 27 Club” (Para sempre 27 Clube), cujos membros são ídolos planetários do rock que faleceram aos 27 anos.
Os mais conhecidos membros do fatídico clube são o guitarrista Jimi Hendrix, a cantora Janis Joplin, Jim Morrison, vocalista do The Doors, Kurt Cobain, líder do Nirvana, e Brian Jones, um dos fundadores dos Rolling Stones, e agora Amy Winehouse.
Coincidência ou não, todos tinham em comum o extraordinário talento para levantar multidões ao som que produziam e a desvairada vida tangida a excessivo consumo de álcool e drogas.
O meu clínico diz que o mais resistente engenho universal é o corpo humano, pois, todos os dias, tentamos de tudo para faze-lo parar de funcionar e ele resiste.
Ao que parece, a turma do “Forever 27 Club” consegue a proeza aos 27 anos.
Penso que existem pessoas, que fazem tudo muito rápido e depois perde a graça, uns se matam aos poucos de uma forma que não vemos muito claramente como os exemplos citados, outros, vivos, viram chatos de si mesmos, é difícil fazer coisas espetaculares muito cedo, é o caso! Só temos duas coisas a fazer lamentar e lamentar, e ouvir, muitas vezes,reverenciando este enorme talento que se foi, adeus Amy!
ResponderExcluirNão só ela se vai por causa de uma vida desregrada, deputado, mas também Cazuza, Renato Russo, Cássia Éller, Kurt Cobain, Freddie Mercury, entre tantos outros. É uma lástima muito grande perdermos sucessos como esses para coisas tão fugazes.
ResponderExcluirE verdade,
ResponderExcluirMas como disse uma vez o Marcelo Rubens Paiva: Existem pessoas que tem necessidade de fugir da realidade...
...(complemento) o tipo ideal não existe na realidade também disse max weber, assim, estes nomes que fazem tudo muito rápido, como disse o comentário acima, além de muitos outros, deixam, portanto, a vida e ecoam pela eternidade.
Imortais.
Tony Rosa