Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.
verdade nua e crua.
ResponderExcluirSomos um veneno que está acabando com o planeta, um cancer q acaba com o hospedeiro e depois se destroi.
A espécie mais estúpida do planeta.
Parabens ao anonimo das 18:14 concordo plenamente, e o maior exemplo desta estupidez pode ser visto aqui no Estado do Pará, por essa praga de colonizadores que se instalou aqui, apenas para dar fim as riquezas deste Estado e a maior delas sem dúvida é a tal da vale.
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