Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.
A isto se chama alegria de viver, bravo!a vc tambem Parsifal pelo post!
ResponderExcluirParsifal;
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Essa nova lei que pune o cônjuge que abandona o lar com a possibilidade de perda dos direitos sobre o imóvel, tem um detalhe muito engraçado: o imóvel tem de ser menor que 200 m2. Não sem razão os parlamentares possuem casas e apartamentos com área bem superior a 200 m2. Imaginei também a possibilidade de se fazer um "puxadinho" de 3 m2 quando a casa tiver uns 198 m2. Só rindo.