A Secretaria de Cultura do Estado do Pará resolveu ser a dona da verdade no que tange ao objeto da sua pasta.
O secretário Paulo Chaves, na sola desta vera, traçou uma linha no chão da sua sapiência maniqueísta e separou as águas: de um lado “a muvuca cultural”, que ele abomina e manda sair, para entrar “em cena o autor.”.
Segundo a Secult, em sua divina lavra, agora, no “lugar do populismo devasso”, passamos nós, reles ignorantes, a sorver “seriedade cultural.”.
Aliás, leio que os familiares do escritor paraense Dalcídio Jurandir, à cata de espaço na XV Feira Pan-Amazônica do Livro, para lançar a mais recente edição do “Chove nos campos de Cachoeira”, não tem conseguido êxito com a Secult.
Vá ver que o cachoeirense Dalcídio está considerado “muvuca” na divisão deste latifúndio e lhe seja mais aconselhável um espaço no canto Sul da Praça da República, onde aqueles hippies vendem cultura devassa.
E que corram os rebentos de Dalcídio, pois, na linha da “seriedade cultural” da Secult, até mesmo a Praça da República pode recusar tais amenidades e vir a se transformar em palco das óperas de Wagner, com direito a champanhe nos intervalos e leques de fina seda com bambu para espantar a brisa morna que sopra desde a Guajará.
é cada presepeiro, não é...
ResponderExcluirO que se esperava de um cara que não tem as minimas condições de mandar em nada!
ResponderExcluirSerá que a competencia, em alguns momentos, o que é notório, tem como consequencia a arrogancia e o desrepeito.
ResponderExcluirA manutencao dessa excrecencia como secretario depoe contra o governo jatene. Dizem q a justificativa refer-se a segredos ocultos. Tomar q nao e o governador defenestre este maluco.
ResponderExcluirO secretário de cultura do Pará Paulo Chaves é a cara da Burguesia que se encastelam na capital usufruindo de todas as riqueza do estado.
ResponderExcluirÉ o terceiro mandato do cara, e eu não tenho noticia que ele tenha feito algo para o interior ou tenha feito alguma visita em alguma cidade fora da região metropolitana.
E depois reclamam de nos querermos a divisão.
é incrível como estamos acostumados a ouvir tecno-brega e outras mazelas culturais que ópera de Wagner passou a ser algo pejorativo. A que ponto chegou esse Estado?!
ResponderExcluirPalhaço!
ResponderExcluirO CAGUETA PAULO CHAVES É UM IMBECIL
ResponderExcluirDeputado,
ResponderExcluirEste é o governo apoiado por Vossa Execelência? Já fazendo lambança no primeiro ano de governo!?
A muvuca mesmo parece ser este mal governo!
14:27:00,
ResponderExcluirPermita-me opinar que o tecno-brega não é uma mazela, mas, uma opção cultural. Wagner jamais será pejorativo, mas, garanto-lhe, a esmagadora maioria do povo paraense prefere não ouvi-lo e isto não é referência alguma para "o ponto que chegou este Estado".
As óperas podem ser uma opção a quem tem ouvidos para elas, todavia, adjetivar a cultura das massas de muvuca não é lavra aconselhável a um documento oficial da Secult. Este procedimento é que poderia ser a referência para "o ponto que chegou este Estado".
Por favor, moderem os comentários. Os que tiveram seus textos não publicados e quiserem retirar os termos ofensivos ao Paulo Chaves, será um prazer publicar. Só pude aproveitar 10 e com alguma dúvida se alguns dos 10 poderia ser postado.
ResponderExcluirEi das 14:27:00, tu poderias ter dormido sem esta, e olha que eu detesto tecno-brega.
ResponderExcluirÉ por isto que o PSDB só é elite.
ResponderExcluirQuer dizer que nós da muvuca não vamos mais ter vez? Ai, meu Deus, o que será do nosso arraial...
ResponderExcluirE desde quando esse esnobe entendeu de cultura? Sempre entendeu de obra (superfaturada, é claro!)
ResponderExcluirO PSDB sempre foi partido da elite, por isso ele é forte em São Paulo onde fica sua cúpula, agora os daqui querem imitá-los. Pena que aqui o povo não vaifazer um churrasquinho com cerveja em forma de protesto como lá.
ResponderExcluirEsse secretário quer fazer da Sec de Cultura a extensão dos seus desejos.
Acabou com a interiorização da feira do livro. Com certeza ele acha que no inetrior só há capial. Esquece ele que nossa cultura é autentica e a dele é somente imitação.
PSDB só elite? Só se for elite de ladrão.
ResponderExcluirDeputado,finalmente uma postagem sensata. Quero ver agora vc excelancia se posicionar sobre aquele desvio que houve na SECOM com a promoção de um evento chamado Terrua Pará,onde o titular da pasta gastou somente a metade do que está proposto as secretarias executivas de governo,somente em 2 dias de evento e com artistas escolhidos a dedo. quero ver vc se posicionar sobre o assunto, tendo em vista qeu a mídia tá caladinha, tendo em vist que foi o secretario de comunicação. Um deputado vai mandar até chama-lo a assembleia legislativa. é muita safadeza um evento custar 3,2 milhoes e outras necessidades estarem ai gritando.
ResponderExcluirConfesso que pautei uma postagem sobre o assunto, que acabou sendo atropelado pelo episódio da OAB. Mas, oportunamente, falarei sobre o caso.
ResponderExcluirEu também detesto tecno-brega, melody, e suas variações. Mas gosto do, podemos assim dizer, "brega de raiz", o verdadeiro, o original, com linguagem popular, mas sem "minha periquita", "te cumê te cumê, te cumê". Isto não parece ser opção, mas resultado da política educacional precária.
ResponderExcluirQuanto à declaração do Secretário, se fosse dada por ele no ano passado, tudo bem. Mas hoje não condiz com liturgia do cargo.
Não deixa de ter um fundo de verdade... Tava vendo a hora de ter um show do Luana Santana na feira do livro.