Funerais de lavradores

abel

A ex-governadora Ana Júlia contesta os dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que aponta 54 assassinatos ocorridos no campo durante o governo dela. Segundo Ana Júlia os dados da Ouvidoria Agrária Nacional apontam “apenas” 15 assassinatos em decorrência de conflitos agrários, enquanto ela governava o Pará.

Por isto, alega ela, nos laudos de exames dos governos tucanos as cruzes são mais numerosas.

Quando aqui abordei o assunto, um muralista ironizou que, em sendo verdadeiros os dados da Ouvidoria Agrária Nacional, a ex-governadora Ana Júlia era “mais ruim de tiro do que Jatene”.

É, de fato, bizarra, a politização da discussão de averiguar em que período morreu menos: o PT não deveria usar o assunto para propaganda política institucional como o fez, querendo auferir desempenho de governo a menor número de assassinatos no campo.

Sobre o tema, aliás, manifesta-se Guilherme Augusto na sua coluna de hoje de “O Diário do Pará”: “Governou melhor quem carrega menos cruzes nas costas.”.

Como cantou Caetano, de fato, continuamos sendo “uns boçais”.

Comentários

  1. Cara isto é um pérola do humor negro! com todo respeito as famílias dos que morreram na batalha amazônica pela posse da terra.

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  2. Mas Deputado, o carro chefe da campanha eleitoral amarela não era a segurança pública?

    Os pistoleiros que assassinaram o casal extrativista José Claudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo, não mataram testemunhas do crime debaixo das barbas do Jatene e do Secretário de Segurança Pública?

    O Governador deveria ser processado por propaganda enganosa.

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