Fatos, interesses, versões e a nota dos promotores
A imprensa não se restringe à prestar informação. A editoria é composta por interesses e posturas conduzidas pelas geografias comerciais e políticas dos proprietários dos meios de comunicação. O caldo desses interesses é que tinge a versão dada ao fato, visando formar a opinião do leitor.
A cobertura que se tem dado às investigações sobre as fraudes na ALEPA tem visado apenas alimentar a ansiedade da população por uma notícia nova a cada dia, sem maiores preocupações se as manchetes repercutem o fato, ou se o fato publicado hoje é o mesmo de ontem com roupagem diversa.
Este jogo, cujo pano de fundo não é o estabelecimento de aspectos morais, mas, apenas uma disputa comercial entre grupos de comunicação, prejudica o processo investigativo, alerta os investigados sobre movimentos do órgão investigador, ou até muda o curso do procedimento, para responder à pauta da ocasião.
Esta patologia jornalística é tudo o que os advogados de defesa adoram: quanto mais cresce o processo mais chances existem de ele se prolongar no tempo.
Um exemplo disto é o episódio do “mensalão”, que com tantos réus e mais de 210 volumes se tornou de complicadíssima sistematização, o que é prato cheio para a prescrição.
É respeitável o trabalho que o Ministério Público vem fazendo no caso ALEPA. Os promotores não têm hierarquia institucional: no exercício das suas prerrogativas ministeriais são absolutamente independentes. Portanto, não há fundamento nas notícias de que os encarregados das investigações do caso ALEPA estão recebendo pressões para não cumprirem os seus deveres: o único limite da promotoria é a lei.
Em todas as agremiações humanas há grupos de interesses. O Ministério Público não é uma exceção à regra e aproveita a ocasião para desnudar as quizílias entre os seus grupos.
A real intenção de um grupo anônimo de promotores ter protocolado, à Procuradoria da República, a notícia de que o atual e o ex-procurador geral de justiça estariam investindo contra as investigações e dificultando o trabalho dos promotores, é causar, com a notícia que foi manchete em “O Liberal” deste domingo, desgaste em ambos e com isto tumultuar a administração do órgão visando enfraquecê-los em uma futura disputa eleitoral.
O Procurador Geral de Justiça é eleito por voto direto e, por óbvio, no MPE também há jogos políticos.
Não é fácil perscrutar o fato escondido atrás das versões noticiadas, mas, é necessário esforço para batear a verdade, o jogo, o plano ou a mentira semeada pelos meios de comunicação. Se não nos esforçamos por isto, seremos massa de manobra para estabelecimento de juízos alheios, escusos ou não, mas a conclusão não será nossa.
Caso os promotores que investigam o caso ALEPA não publicassem, hoje, uma nota recusando claramente a notícia de que estavam sendo pressionados, valeria a matéria de ontem? Ou o leitor seria capaz de intuir, que tudo não passaria de uma boutade, servindo a outro jogo que não o das investigações e ao mesmo tempo um assunto correlato que abanaria a fogueira do dia?
Clique na imagem para ler a nota de esclarecimento dos promotores encarregados do caso ALEPA.
O rapazinho, que usurpa a nobre profissão de jornalista, agora também quer comandar as ações do Ministério Publico.
ResponderExcluirAntiga tática siciliana, para pressionar as autoridades, quando estas não rezam em suas cartilhas.
Este boyzinho, quer mandar no Pará a todo custo.
O MP deve não apenas ficar em notas, mas tomar providências enérgicas, contras atitudes desrespeitosas, contra a instituição.
Este grupo usou a OAB, e arranhou profundamente a imagem da instituição.
ResponderExcluirAgora pretende usar o Ministério Publico, como se fosse propriedade sua.
Coisas de patricinho mimado, que pensa que pode mandar em todo mundo.
Dizem que nas guerras quando soldados são feridos e se aproxima a morte, eles giram a metralhadora para qualquer lado.
ResponderExcluirQualquer semelhança com este grupo é méra coincindência.
Estes denuncias anônimas ou apócrifas em jornal, são todas balelas.
ResponderExcluirNão passam de vontades do proprietário do órgão em querer acabar com seus desafetos.
Cientistas comprovam que TPM constante, possui quadro sintomatológico, ao de homens e mulheres, que perdem os seus parceiros.
ResponderExcluirTodos ficam com orgulhos feridos, desta forma ficam insanos, irritados e só pensam em vinganças.
Pior quando o fluxo de caixa da empresa, começa a definhar e aquele dinheiro fácil e ainda por cima o poder também vai junto, ladeira abaixo.
Originado do contrabando, participante em crime contra o sistema financeiro nacional, participande de superfaturamentos em órgãos publicos, tem moral para questionar ou por em dúvidas ações do Ministério Público ?
ResponderExcluirTrecho de texto que tem como titulo
ResponderExcluirPENSA QUE É "O ULTIMO BOMBOM DA CAIXA":
"O “bombom” se acha um ser privilegiado e vive querendo comandar todos a seu modo, dá palpites, filosofa, manda, enche a paciência de qualquer ser humano normal.
Também não é para menos, sendo considerado pelo seu dominador como um gênio, acaba por interiorizar a mentira e sai mundo afora falando besteiras... Querendo finalmente também dominar...
Ele acha que está na terra de cegos, e só ele tem um olho para reinar sobre os demais.
A algum tempo escrevi uma crônica “Em terra de cego quem tem um olho vê cada coisa”, acompanho neste momento um autêntico “bombom”,só que ele não vê nada além do próprio umbigo, assim mesmo quando por descuido levanta a camisa e o vê ao vivo e a cores!
Ele se considera “o cara”, mas não passa de um bobo alegre, vive flutuando na ilusão de ser a expressão máxima de qualquer acontecimento, de inteligência, de poder, o mais amado e imprescindível do mundo...
Palerma! Não passa de um fantoche que se acha especial, incapaz de perceber que é apenas mais um bombom qualquer sem marca numa fabrica imensa de chocolates comuns...
Não me compadeço dos “bombons” da vida apenas espero derreterem...
M.H.P.M.
Helena Terrivel
Publicado no Recanto das Letras em 04/11/2010
O escrito retrata alguns que pensam que mandam no Estado do Pará.
Altamente desconcertante, quando aqueles que se consideravam os arautos da verdade, são desmentidos através de uma nota oficial.
ResponderExcluirA diferença é que no passado, eles atuavam sozinhos e desta forma aniquilavam aqueles que fossem contrários aos seus propósitos.
Não perceberam que o mundo mudou, principalmente no setor de informações.As mentiras, agora são confrontadas.
A mentira pode ter contornos de dependência tal como o álcool e a droga, quando é dita de forma compulsiva, ou seja quando a pessoa tem consciência de que está a mentir mas não consegue controlar esse impulso. Nestes casos, provoca sofrimento no próprio mentiroso compulsivo e nas pessoas mais próximas dele, embora seja uma doença passível de ser tratada, tanto ao nível da psiquiatria como ao nível da psicologia clínica.
O primeiro passo para o tratamento é a pessoa assumir que tem um problema, que mente compulsivamente e que precisa de ajuda. Sem isso, qualquer forma de terapia é impossível.
Lí a nota do Ministério Público. Só me tirem uma dúvida: por que o Liberal não publicou a nota no mesmo espaço da noticia de domingo?
ResponderExcluir"O jornalismo sério e ético é importante para o equilíbrio social, é um trabalho de grande significado e todos devem se orgulhar quando participam, de algum modo, de um jornalismo socialmente comprometido", resumiu.Professor Pedro Celso Campos, lembra que há, também, outros tipos de pseudo-jornalismo, pelo menos nos grotões do Brasil, onde o noticiário dos órgãos públicos, como prefeituras e câmaras municipais, é fornecido para os veículos locais em forma de releases como se fossem notícia, quando na verdade são matérias pagas pelas quais esses jornais recebem no final do mês. O mais grave é que o leitor/receptor recebe sempre a versão oficial das notícias como se fosse a notícia completa. Pior ainda: o engodo é pago com os impostos do próprio cidadão, que paga duas vezes para ser enganado: uma através dos impostos, outra ao assinar ou comprar o exemplar do jornal oficialista como se fosse um jornal profissional
ResponderExcluir"Com exceção dos aeroclubes e do Masp, pouco ficou de edificante da vida de Chateaubriand. A maior rede de comunicação do Brasil, logo se desintegrou. Com o advento da televisão a natureza desse jogo do poder das comunicações mudou radicalmente. Nas democracias liberais avançadas, há limites formais ao poder de manipulação e mesmo ao grau de concentração das TVs. Já nas democracias precárias dos países periféricos, os Berlusconis e os Roberto Marinhos, não se contentam em obter favores do Estado, chantagear a burguesia ou ampliar seus impérios de comunicação. Assumiram o comando estratégico das classes possuidoras e tentam instituir a própria história".
ResponderExcluirDo jornalista Bernardo Kucinski, sobre a decadência dos ""barões da imprensa"
Na realidade, aproveitando o titulo da matéria, de verdade, não exitem os fatos, existem versões interesseiras, e a nota oficial de homens públicos, compromissados com a verdade.Parabéns aos promotores públicos que não aceitaram este poder chantagista.
ResponderExcluirCientistas comprovam que TPM constante, possui quadro sintomatológico, ao de homens e mulheres, que perdem os seus parceiros.
ResponderExcluirTodos ficam com orgulhos feridos, desta forma ficam insanos, irritados e só pensam em vinganças.
Pior quando o fluxo de caixa da empresa, começa a definhar e aquele dinheiro fácil e ainda por cima o poder também vai junto, ladeira abaixo.
O Medrado que se cuide. Vive plantando noticias no blog do Barata para achar fogo aonde nem fumaça tem. O Barata por sua vez, vive as turras com a justiça de tanto ofender as pessoas.
ResponderExcluirPublicado em 17/09/2003
ResponderExcluirDo jornalista Mario Andrada e Silva, sobre PATOLOGIA JORNALISTICA,DO SENSACIONALISMO CHARLATÃO:
"Folha de São Paulo foi condenada pelo juiz Justino Bezerra Filho da 29a. vara Cível de SP a pagar R$ 1,08 milhão de indenização por danos morais aos donos da Ecola BASE.
Vale lembrar aqui que a Escola Base foi fechada em 1994 depois que seus donos foram acusados, de maneira primitiva e anti-jornalística, de abuso sexual contra os alunos. A Folha investiu bastante no caso mas não foi o único veículo a perder um pouco da sua reputação ao fomentar uma denúncia sem base (e sem intenção de trocadilho).
O jornal eletrônico Aqui Agora, do mesmo SBT de Liberato, deitou e rolou, fez fama e fortuna embarcando nas denúcias falsas e mal apuradas contra a Escola BASE. Nunca se viu uma retratação formal da mídia em um escândalo que virou materia obrigatória em todos os cursos de jornalismo.
Assusta ver o jornalismo e os jornalistas compartilhando o mesmo título profissional daqueles diretamente envolvidos nos casos acima citados. Assusta e doi. Custa saber o que provoca semelhante desvio de conduta numa profissão onde se discute ética com tanta frequência.
Nem o caso surreal da morte do jornalista Andrea Carta escapou da patologia jornalística do sensacionalismo charlatão. As primeiras notas veiculadas na internet sobre a morte do editor da Vogue no Brasil, de tão mal escritas e mal apuradas deixavam espaço nas entrelinhas para suposições imorais e impensáveis para qualquer pessoa que um dia na vida teve o prazer de conversar com ele. Na crônica policial de segunda classe somos todos elementos e suspeitos.
Os textos de primeira hora e muitos dos textos que chegaram a ser publicados no dia seguinte transformaram uma tragédia que envolveu amigos de infância de educação impecável e reputação idem em suspeitos de um envolvimento estranho. A morte de Andrea vira o “Caso Vogue”. O jornalismo charlatão assume o comando das apurações com o apetite de um tubarão que cheira sangue.
Que fique bem claro: Andrea Carta era uma pessoa brilhante, um ser humano irrepreensível.
Que fique bem claro II: Jornalista charlatão é o lixo do lixo.
Que fique bem, claro III: Esta coluna não se esqueceu do garçon que foi preso e torturado para confessar o assassinato do dono das Cervejarias Schincariol, um crime que ele não cometeu. O caso só não foi citado mais acima porque ele mistura dois tipos de charlatanismo, o policial e o jornalístico
PREZADO AMIGO
ResponderExcluirESPERAMOS O MAIS RAPIDO POSSIVEL SEU RETORNO, QUE DEUS NA SUA GENEROSIDADE CONTINUE ABENCOANDO VOCE E SUA FAMILIA, NA VIDA OS HOMENS OPERAM MAS A FÉ E QUE CURA,
VOCE E IMPORTANTE PARA O ESTADO DE CARAJAS
EDUARDO CAVALCANTE E FAMILIA
Em campanha por mais um mandato de dois anos como procurador-geral da República, Roberto Gurgel até agora incomodou bem menos o Palácio do Planalto e governos estaduais do que seus dois antecessores, Antonio Fernando de Souza e Claudio Fonteles.
ResponderExcluirNos quase dois anos em que está no cargo, Gurgel encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) apenas 20 ações questionando a constitucionalidade de leis e atos governamentais. Fonteles foi autor de 259 processos desse tipo e Antonio Fernando, de 130.
Na área criminal, Gurgel insistiu nos últimos dias que não existiam indícios contra o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, cujo patrimônio aumentou 20 vezes nos últimos anos.
A imprensa já foi considerada o quarto poder. No entanto, os grandes grupos de comunicação não podem mais ser considerados aliados da sociedade, uma vez que aderiram ao sistema neoliberal. “Não se trata mais de oferecer informações aos cidadãos, mas de vender cidadãos aos anunciantes”, disse o jornalista Ignácio Ramonet aos mais de 500 atentos espectadores do seminário Observatório Internacional de Mídia.
ResponderExcluirDá para entender, que também há no Ministério Público, fatos, interesses e versões, há exemplo do existente em alguns grupos de comunicação.
ResponderExcluirparsifal voce a aviu o que era o depoimento deste vagabundo levou tanto tempo so para dizer que nao sabia nada e ainda acusou as treis mulheres ve se ele falou dos fantasmas do jarder que ainda continuao o pagamento do piloto sera que era as mulhers e ele nao sabia ele e de uma vulgaridade incrivel nunca foi um presidente da alepra so roubava e ia embora porisso que acho o jader com classe nunca colocaria culpa na mulher e porque ele quer ser igual ao jader apesar ele eo pior quetodos os homens da terra.
ResponderExcluirMas qual a verdadeira verdade dessa tua postagem parsifal? vem me dizer que esta isenta de proselitismo tua opinião? claro que não meu querido vc também esta sendo tão charlatão quanto o crápula de o liberal. agora, usar dois pesos e duas medidas não né parsifal?
ResponderExcluirO PGJ quer mesmo segurar a investigação, pq tem uma prima envolvida. É só procurar uma funcionária da ALEPA com o mesmo sobrenome q percebe-se o motivo. Até já oferecer promoção para o Medrado largar a investigação. Ele recusou.
ResponderExcluirPor favor, evitem adjetivos pejorativos nos comentários para que possam ser publicados. Há comentários ótimos (aliás, o nível dos comentários tem melhorado significativamente) mas que não podem ser publicados por palavras de baixo calão ou acusações diretas).
ResponderExcluir07:53:00
ResponderExcluirNão estou dando uma informação e sim postando uma opinião e levantando um debate. A sua leitura critica pode concordar ou não comigo e a sua concordância ou discordância, desde que feitas de forma educada e preservando a urbanidade, serão publicadas aqui. Portanto, não tenho a intenção de iludir o público, apenas publicar a minha opinião, submetendo-a, por exemplo, a você.
Refuto, portando, o adjetivo com o qual me qualifica.
E eu continuo refutando o seu in put social do momento, que é não crer na CPI, que é uma das atribuições do Legislativo e sobre o qual o senhor prestou juramento em segui-lo.
ResponderExcluirPergunto: a ser verdade -e não conveniência- a sua postura contra a instalaçao da CPI por que o senhor faz parte como membro titular da CPI do tráfico humano, e se o sr. por ideal como afirma, não poderia abdicar de sua titularização na referida comisão?
Dr Parsifal o senhor sabia que aqui em tucurui, a secretaria de saúde do municipio esta exigindo que as pessoas precisam ser eleitores de tucurui para que possam marcar exames e consultas pois a mesma exige que o titulo seja do municipio.Varias pessoas voltaram hoje para casa hoje sem poder marcar exames.
ResponderExcluirCuidado galera, talvez O Liberal saiba de algo que não sabemos. Agora vamos combinar o Diário do Pará não é diferente não, e não é só o jornal a sua emissora Rádio Clube e a RBA também. Nossaaaaaa gostam de deturpar notícias aqueles empregados do Barbalhão. Vou mais ainda quando foi noticiado ou mesmo comentado que Ananindeua tá uma zorra administrativa, nunca. O Helder Barbalho "boneco fantoche" é falado aos quatro cantos da empresa do Barbalhão que dar um show de administração, vá lá conferir, ande pela cidade, visite os postos de saúde do município, as escolas, etc, pra vocês perceberem o abandono do município, com certeza os recursos a serem aplicados estão tendo outro caminho. Aliás deve ser esse o destino dos recursos: os gordos salários da “companheirada”.
ResponderExcluir15:32:00,
ResponderExcluirÉ só orientar as pessoas a quem é pedido o título eleitoral para receber atendimento procurar o Ministério Público que este deverá tomar as providencias.
É muito cinismo.
ResponderExcluirO liberal denuncía, que após o depoimento de Juvenil, ele saiu com vários seguranças, impedindo o trabalho "jornalístico", sem dar entrevistas, com carro peliculado, e em sua chegada adentrou ao Ministério Publico pela garagem.
Será que este pessoal pensa que somos trouxas, ou então o pessoal do jornal está sofrendo de amnésia total.
Esqueceram que quando o Rominho, presidente do grupo, foi depor no Ministério Publico Federal, na qualidade já de réu por fraude financeiro contra a Sudam, ele entrou com carro peliculado, pela garagem privativa dos promotores.
Impediu que fosse fotogrado e ainda ficou muito tempo preso no elevador do órgão.
Esqueceram que ele por ter sido fotografado, pelas janelas e de óculos escuros, foi acometido de uma crise de irritação que provocou um desatroso e virulento "editorial.
Muito bem diz o adágio popular que "quem com ferro fere, com ferro será ferido será" ou então "pimenta no c..do vizinho é refresco".
15:05:00,
ResponderExcluirSer contra CPIs não é um input social e sim uma convicção pessoal. O Regimento Interno da ALEPA e a Constituição do Estado não obrigam deputado algum a assinar CPIs, portanto, em não assinando, nenhum deputado descumpre a lei.
CPIs são instrumentos de investigações políticas e não judiciais, daí o nome Comissão PARLAMENTAR de Inquérito: não têm valor judicial.
Faço parte da CPI do Tráfico Humano porque, uma vez instalada uma CPI, os partidos são obrigados a indicar, na proporção da sua bancada, os membros que lhe tocam, no caso do PMDB, dois membros. Os deputados não podem também fazer parte de mais de três comissões ao mesmo tempo, e os demais deputados do partido já são membros de outras comissões.
Mas, tenho certeza, e pode anotar o que escrevo aqui e me cobre depois. A CPI do Tráfico Humano, depois de prorrogada (CPIs sempre se prorrogam uma ou duas vezes, para que se fique mais tempo na midia) vai fazer um relatório, enviar ao MP pedindo providencias, e tudo que tiver escrito no relatório o MP, a PF e o Polícia Civil já sabem há no mínimo 5 anos e o relatório vai parar em uma gaveta empoeirada, como foi o caso da CPI da Pedofilia. Ou você tem alguma notícia de algum resultado prático dela ou de qualquer outra CPI no Brasil?
Respeito os meus colegas que acham que CPI é trabalho parlamentar. Eu não creio nelas e não quero me promover com engodos de marketing ou procuraria um problema social qualquer e proporia uma CPI para chamar de minha.
Quanto a sua última pergunta, não tenho problema algum em abdicar da vaga, assim que outro deputado do partido puder substituir-me.
Creia: casos de polícia devem ser resolvidos pela policia, casos de justiça pela justiça e casos de política pela política.
Nem fins didáditos, como alguns alegam, as CPIs têm, pois elas só promovem o presidente e o relator delas. O Parlamento, se quisesse dar finalidade didática à questão, propria uma ampla campanha de esclarecimento, ou doaria a mesma quantia que se gastaria na CPI para uma entidade que combata o mal, ou qualquer outra coisa, menos fazer de conta que se está investigando algo.
Líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO) atribuiu o arquivamento das representações contra Antônio Palocci ao desejo do procurador-geral Roberto Gurgel de ser reconduzido ao cargo.
ResponderExcluir“Isso ficou, na minha opinião, evidente. É uma pena. Muitas vezes, é mais honroso perder um cargo pela coragem do que ser reconduzido por uma aparente conivência. O procurador-geral, na minha opinião, se acovardou”.
O mandato de Gurgel expira em 22 de julho. Pela Constituição, cabe a Dilma Rousseff a decisão de reconduzi-lo ao posto para um novo período de dois anos.
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Sobre o assunto: politicamente de nada valeu, o ministro Palocci já deixou o governo.
Ô das 15:00 Ignácio Ramonet é sociólogo trazido a Belém durante o governo do PT.
ResponderExcluirA eloquência que o digníssimo deputado desfila pelas palavras apenas confirma o que há muito tempo venho postando nesse blog: o senhor usa os meios para chegar aos seus fins. quando convem você usa a constituição e suas prerrogativas a seu favor, quando não invoca a ética com a mesma verbosidade que usa anteriormnete a lei, o que lhe convém no momento. As leis envelhecem e a siciedade é dinâmina parsifal, mas....tuas contradiçoes em defender o indefensável, em esquivar-se de tecer críticas aos bandoleiros que estão respondendo a crimes bárbaros contra o erário. mas não te furtas de posicionar-se conforme tuas convicções e isso é digno de respeito, mas não aceito. todos tem direito a opinião, contanto que essas sejam coerentes com um homem público. tu deverias ter acanhamento em levar à público certas postagem, pois são vergonhosas. Não tente defender o indefensável caríssimo, deixe que o mal por si se destroi.
ResponderExcluirAP
O JORNAL DIÁRIO DO PARÁ, BOM MELHOR DIZENDO PORTA VOZ DO PMDB É TÃO CHULO QUANTO O LIBERAL E AINDA SE GABAM DE DIZER QUE FAZEM JORNALISMO COM SERIEDADE, DEVERIAM SE OLHAR NO ESPELHO E TEREM VERGONHA DO QUE FALAM. ABAIXO A IMPRENSA MARROM, OS EXCESSOSSOS DE MENTIRA NO NOSSO ESTADO DO PARÁ.
ResponderExcluirEstão loucos para transformar o ESCÂNDALO da ALEPA em PIZZA. VEJAM QUE VERGONHA os comentários que batem em RM como se tivessem moral para fazê-lo. Os jornalistas não são seus próprios patrões e aqui nessa terrinha de muro baixo são empregados de RM ou JB que logicamente mandam nos seus veículos ao modo que lhes dá lucro.
ResponderExcluirVamos parar com a palhaçada de tentar etiquetar quem é o mais pior, que tal saber em que ralo escoou essa dinheirama toda que supera em muito o que Palocci embolsou.
Com certeza esta é a era do cinismo e assim passará a história, este teatro de quarta ou quinta que é montado a todo instante serve apenas aos protagonistas que se sentem desobrigados de devolverem o dinheiro,"o cargo", a quem paga, "elege" para o espetáculo existir, nós!
ResponderExcluirParsifal
ResponderExcluirAlguém precisa dizer ao Deputado Pioneiro, para ele parar com essas declarações de que vai fazer isso e mudar aquilo outro, sem anunciar qualquer medidade moralizadora de fato. Por exemplo, por quê ele não diz, que vai mudar imediatamente o sistema de Ticket Refeição para Cartão Magnético ou Depósito em Conta do valor correspondente mensal? Quer dizer que ele vai moralizar a ALEPA e deixar como está aquilo que foi o maior escândalo encontrado na Casa de Robgol - os Ticketes de papel? É nesses Ticketes de papel que está a usurpação dos Deputados, que, por não fazerem jús a esse salário indireto, tomam para sí os blocos encaminhados aos gabinetes destinados aos servidores, e destacam tres ou cinco Ticketes, e os dão ao servidor se apropriando na cara-de-pau de todo o restante! EI MINISTÉRIO PÚBLICO: DETRMINEM QUE A ALEPA TRANSFORME OS TICKETES ALIMENTAÇÃO DOS SERVIDORES EM VALORES PECUNIÁRIOS NOS CONTRA-CHEQUES! Isso vai acabar de vez com a sacanagem e apropriação indébita dos deputados! MP, mande tranformar em Cartão Magnético também - os Ticketes combustível que eles - os deputados - recebem. Se não começar por aí as mudanças, vai tudo continuar como dantes no quartel de Abrantes! Alôôo Pioneiro...