Pular para o conteúdo principal

Soletrando

Shot012

O controlador do maior grupo de escolas privadas do Brasil, e um dos maiores da América Latina é o libanês naturalizado brasileiro, Chaim Zaher, que trabalhou como mascate antes de enveredar pelo negócio da educação e ficar bilionário com isto.

Chaim, 57 anos, controla o Sistema Educacional Brasileiro (SEB), proprietário da rede COC, Pueri Domus e Dom Bosco, que juntas têm 70 mil alunos, 10 mil funcionários e um faturamento anual de R$ 400 milhões.

Ano passado o SEB vendeu, para a britânica Pearson Educacion, controladora do “Financial Times”, a sua divisão de materiais didáticos por R$ 888 milhões e investiu tudo na modernização das suas unidades escolares.

Chaim critica o ensino público, declarando que os recursos educacionais são mal aproveitados e mal gerenciados: "É fato, nem todo diretor pedagógico é um bom gerente, um bom administrador. E toda escola tem de ser tratada assim, como empresa", afirma.

O raciocínio do patrício é exercício para convencer o governo de que a gestão das escolas públicas deve ser privatizada, mais ou menos assim como alguns governadores e prefeitos já fazem com a saúde, onde alguns hospitais são entregues à gestão privada: seria uma espécie de SUS da educação, onde a empresa gestora administra a unidade e recebe pelos serviços prestados.

Eu não estou certo de que isto melhoraria o sistema educacional do Brasil, elevando a qualidade das escolas públicas, pois o preço por aluno, pago pelo governo, não chegaria a 20% daquilo que as escolas particulares de boa qualidade cobram.

Não acredito que o Chaim Zaher consiga a excelência que oferece em suas escolas, que chegam a ter mensalidade de R$ 1 mil, recebendo 10% disto do governo, por aluno mês.

Mas, numa coisa ele está certo: os recursos educacionais são muito mal administrados e isto precisa ser corrigido.

Comentários

  1. Quem disse que educação nao pode ser uma preciossa e rentável mercadoria?

    ResponderExcluir
  2. Falando em soletrando. Pegaram um pouco pesado com a nossa paraense no Caldeirão. A palavra caçanje é de ferrar. Pena a Letícia não ter lembrando que as palavras de origem africana usam o "J" exemplo, acarajé, canjica etc.

    ResponderExcluir
  3. Esse senhor pode entender de comercio, de educação nada entende, é só lembrar do COC de Tucuruí.
    Educação é mais que marketing é outra coisa.

    ResponderExcluir
  4. Não há necessidade de se privatizar o ensino público, pois todo ser humano é capaz (Dr.Parsifal voce é a prova viva disto). Na educação pública, se faz necessário um melhor aparelhamento das escolas, com bibliotecas e laboratórios específicos,e, também, qualificação, reciclagem e reconhecimento dos serviços prestados pelos mestres.
    - Prova disto: Os mesmos mestres lecionadores nas escolas públicas dedicam-se mais nas privadas!
    (ta5)

    ResponderExcluir
  5. Ideia ridicula essa tua em deputado? quer continuar com teu voto de cabestro é? garantir os votos dos sem informação para seu compaheiro e amigo imtimo jader?
    tenha santa paciencia queridão? quer privatizar as escolas públicas? e não ve venha dizer que isso não é privatizar.

    ResponderExcluir
  6. E por falar no programa "soletrando", paga um prêmio de R$ 100 mil ao vencedor. Já anti educativo zoológico humano “Big Brother” premia com R$ 1,5 milhão o “herói” ou a “heroína” que mais saracotear, fuxicar e arrotar futilidades, num mais completo desserviço a nação.

    ResponderExcluir
  7. 12:39:00,

    Pemita-me observar que você comete um grave e primário erro de interpretação.
    01. A idéia não é minha: o dono da idéia, está escrito, com todas as letras, na postagem, chama-se "Chaim Zaher".
    2. Se você tivesse feito um mínimo de esforço leria também, e você sabe ler, que eu sou contra a ideia de Zaher e explico porque sou contra: leia com um esforço de atenção, o antepenúltimo e o penúltimo parágrafo.
    3. Por favor, respeite os meus eleitores: nenhum deles usa o adorno que você julga que alguns eleitores vestem. Se tiver críticas dirija-as a mim e não àqueles que fizeram o opção de votar em mim, pois eles exerceram um direito, assim como você o fez votando em seu candidato.

    ResponderExcluir
  8. Caro Parsifal, infelizmente temos que admitir que os serviços públicos carecem de tudo, e, principalmente, de gestão séria e competente. Mas é bom lembrar que a intromissão político-partidária nos órgãos públicos vem deteriorando a qualidade dos serviços. Este fato oportuniza discursos como este postado acima. Somente a iniciativa privada pode dar jeito no público. Isto é tão leviano que me dá náuseas comentar. Porém, não podemos calar diante de tanta sede de lucro. Pensar que uma escola particular é o "País das Maravilhas", somente os cegos endinheirados acreditam, pois acreditam que "mandam" nos serviços e serviçais. Dizer que são eficientes inspira uma outra questão: como as escolas particulares conseguem (se é que conseguem) esta eficiência? Enfim, querem esgotar o sistema para privatizá-lo, como se isso fosse a salvação (no caso, é a salvação de fortunas quebradas por aí). Meu senhor, vá cuidar de suas escolas-empresas e tenha bons lucros, deixe a escola pública buscar suas soluções.
    Abraços, Parsifal.

    ResponderExcluir
  9. Mais um Chondrichthyes do ensino.

    ResponderExcluir
  10. Os recursos educacionais que chegam até os Estados e Municipios. Marabá é prova viva disso,São João do Araguaia onde O esposo da atual prefeita foi declarado inelegivel por ter desviado dinheiro do antigo Fundef,Sem contar as denuncias que foram feitas contra o Ex-prefeito que nunca foram julgadas. E esse problema já nasce na dostribuição do bolo pelo governo federal. Os conselhos que deveriam fiscalizar são ocupados por diretores de escola como foi o caso de Marabá,que por duas gestões foi ocupado por um lacaio do governo que só colaborou para que as contas irregulares fossem aprovadas.E uma série de outras irregularidades. Uso Marabá e São João como exemplo,mais o problema é cronico em todo o estado do Pará e no Brasil. O senhor poderia propor para a bancada de deputados federais do pará para trabalharem um projeto de Lei que torne de fato esse conselho do Fundeb,um fiscalizador de fato dos invstimento feito na aréa de Educação e que de preferência não fosse ocupado por pessoas do governo e sim de uma entidade civil que fizese de fato a prestação de contas para os contribuintes. Ai eu queria ver se ia ter Diretorzinho de SEMED enriquecendo ilicitamente com a subtração de dinheiro público.
    Professor.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder

O HIV em ação

A equipe do cientista russo Ivan Konstantinov arrebatou o primeiro lugar no “International Science and Engineering Visualization Challenge”, um concurso que premia imagens científicas da forma mais verossímeis e didáticas possíveis. Abaixo, a imagem em 3D do mortal vírus da Aids (HIV), em laranja, atacando uma célula do sistema imunológico, em cinza. A tática do HIV é se estabelecer dentro da célula, sem destruí-la. Na imagem abaixo foi feito um corte para mostrar o HIV já estabelecido no núcleo da célula imunológica, usando-a para se reproduzir, expelindo mais vírus que atacarão mais células imunológicas para torna-las hospedeiras, por isto o sistema imunológico do portador do HIV fica reduzido. As imagens foram retiradas do portal russo Visual Science .

Parsifal

Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.