O controlador do maior grupo de escolas privadas do Brasil, e um dos maiores da América Latina é o libanês naturalizado brasileiro, Chaim Zaher, que trabalhou como mascate antes de enveredar pelo negócio da educação e ficar bilionário com isto.
Chaim, 57 anos, controla o Sistema Educacional Brasileiro (SEB), proprietário da rede COC, Pueri Domus e Dom Bosco, que juntas têm 70 mil alunos, 10 mil funcionários e um faturamento anual de R$ 400 milhões.
Ano passado o SEB vendeu, para a britânica Pearson Educacion, controladora do “Financial Times”, a sua divisão de materiais didáticos por R$ 888 milhões e investiu tudo na modernização das suas unidades escolares.
Chaim critica o ensino público, declarando que os recursos educacionais são mal aproveitados e mal gerenciados: "É fato, nem todo diretor pedagógico é um bom gerente, um bom administrador. E toda escola tem de ser tratada assim, como empresa", afirma.
O raciocínio do patrício é exercício para convencer o governo de que a gestão das escolas públicas deve ser privatizada, mais ou menos assim como alguns governadores e prefeitos já fazem com a saúde, onde alguns hospitais são entregues à gestão privada: seria uma espécie de SUS da educação, onde a empresa gestora administra a unidade e recebe pelos serviços prestados.
Eu não estou certo de que isto melhoraria o sistema educacional do Brasil, elevando a qualidade das escolas públicas, pois o preço por aluno, pago pelo governo, não chegaria a 20% daquilo que as escolas particulares de boa qualidade cobram.
Não acredito que o Chaim Zaher consiga a excelência que oferece em suas escolas, que chegam a ter mensalidade de R$ 1 mil, recebendo 10% disto do governo, por aluno mês.
Mas, numa coisa ele está certo: os recursos educacionais são muito mal administrados e isto precisa ser corrigido.
Quem disse que educação nao pode ser uma preciossa e rentável mercadoria?
ResponderExcluirFalando em soletrando. Pegaram um pouco pesado com a nossa paraense no Caldeirão. A palavra caçanje é de ferrar. Pena a Letícia não ter lembrando que as palavras de origem africana usam o "J" exemplo, acarajé, canjica etc.
ResponderExcluirEsse senhor pode entender de comercio, de educação nada entende, é só lembrar do COC de Tucuruí.
ResponderExcluirEducação é mais que marketing é outra coisa.
Não há necessidade de se privatizar o ensino público, pois todo ser humano é capaz (Dr.Parsifal voce é a prova viva disto). Na educação pública, se faz necessário um melhor aparelhamento das escolas, com bibliotecas e laboratórios específicos,e, também, qualificação, reciclagem e reconhecimento dos serviços prestados pelos mestres.
ResponderExcluir- Prova disto: Os mesmos mestres lecionadores nas escolas públicas dedicam-se mais nas privadas!
(ta5)
Ideia ridicula essa tua em deputado? quer continuar com teu voto de cabestro é? garantir os votos dos sem informação para seu compaheiro e amigo imtimo jader?
ResponderExcluirtenha santa paciencia queridão? quer privatizar as escolas públicas? e não ve venha dizer que isso não é privatizar.
E por falar no programa "soletrando", paga um prêmio de R$ 100 mil ao vencedor. Já anti educativo zoológico humano “Big Brother” premia com R$ 1,5 milhão o “herói” ou a “heroína” que mais saracotear, fuxicar e arrotar futilidades, num mais completo desserviço a nação.
ResponderExcluir12:39:00,
ResponderExcluirPemita-me observar que você comete um grave e primário erro de interpretação.
01. A idéia não é minha: o dono da idéia, está escrito, com todas as letras, na postagem, chama-se "Chaim Zaher".
2. Se você tivesse feito um mínimo de esforço leria também, e você sabe ler, que eu sou contra a ideia de Zaher e explico porque sou contra: leia com um esforço de atenção, o antepenúltimo e o penúltimo parágrafo.
3. Por favor, respeite os meus eleitores: nenhum deles usa o adorno que você julga que alguns eleitores vestem. Se tiver críticas dirija-as a mim e não àqueles que fizeram o opção de votar em mim, pois eles exerceram um direito, assim como você o fez votando em seu candidato.
Caro Parsifal, infelizmente temos que admitir que os serviços públicos carecem de tudo, e, principalmente, de gestão séria e competente. Mas é bom lembrar que a intromissão político-partidária nos órgãos públicos vem deteriorando a qualidade dos serviços. Este fato oportuniza discursos como este postado acima. Somente a iniciativa privada pode dar jeito no público. Isto é tão leviano que me dá náuseas comentar. Porém, não podemos calar diante de tanta sede de lucro. Pensar que uma escola particular é o "País das Maravilhas", somente os cegos endinheirados acreditam, pois acreditam que "mandam" nos serviços e serviçais. Dizer que são eficientes inspira uma outra questão: como as escolas particulares conseguem (se é que conseguem) esta eficiência? Enfim, querem esgotar o sistema para privatizá-lo, como se isso fosse a salvação (no caso, é a salvação de fortunas quebradas por aí). Meu senhor, vá cuidar de suas escolas-empresas e tenha bons lucros, deixe a escola pública buscar suas soluções.
ResponderExcluirAbraços, Parsifal.
Mais um Chondrichthyes do ensino.
ResponderExcluirOs recursos educacionais que chegam até os Estados e Municipios. Marabá é prova viva disso,São João do Araguaia onde O esposo da atual prefeita foi declarado inelegivel por ter desviado dinheiro do antigo Fundef,Sem contar as denuncias que foram feitas contra o Ex-prefeito que nunca foram julgadas. E esse problema já nasce na dostribuição do bolo pelo governo federal. Os conselhos que deveriam fiscalizar são ocupados por diretores de escola como foi o caso de Marabá,que por duas gestões foi ocupado por um lacaio do governo que só colaborou para que as contas irregulares fossem aprovadas.E uma série de outras irregularidades. Uso Marabá e São João como exemplo,mais o problema é cronico em todo o estado do Pará e no Brasil. O senhor poderia propor para a bancada de deputados federais do pará para trabalharem um projeto de Lei que torne de fato esse conselho do Fundeb,um fiscalizador de fato dos invstimento feito na aréa de Educação e que de preferência não fosse ocupado por pessoas do governo e sim de uma entidade civil que fizese de fato a prestação de contas para os contribuintes. Ai eu queria ver se ia ter Diretorzinho de SEMED enriquecendo ilicitamente com a subtração de dinheiro público.
ResponderExcluirProfessor.