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De como Jader Barbalho se tornou dono de 50% da TV Tapajós

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Desde a publicação da entrada de Jader Barbalho no inventário de Joaquim Pereira, reclamando 50% da TV Tapajós, tenho recebido, em postagens diversas, e no “Mural”, desafios para explicar o ocorrido.
 
Não entendo ser isto matéria para “explicações”, por ser uma transação comercial revestida das formalidades legais, mas, diante das insistências, algumas indelicadas, resolvi contar a história.
 
No texto abaixo, está o fato: foi desta forma que tudo ocorreu. Coloco aqui, sem autorização de Jader, porque entendo que não há absolutamente nada a esconder.
 
A origem.
 
Com o falecimento de Jair Bernardino, quando o seu jato, já em procedimento de pouso, se espatifou contra uma ilha em frente de Belém, a família do empresário decidiu se desfazer da maioria da suas empresas visando manter a joia da coroa: a Belauto.
 
O patriarca da família, Jales, antes de entabular negociações com outro interessado, procurou Jader Barbalho: o pai de Jair era testemunha da amizade que o falecido filho tinha com Jader, que, inclusive, o ajudara a obter a concessão da RBA.
 
Dias depois de Jales ter com Jader Barbalho, a sede da Belauto foi palco da reunião que selaria a transferência de propriedade da RBA. Ao contrário do que imaginações férteis alardeiam, a quantia paga pela empresa foi muito aquém do seu valor de face.
 
Na verdade, Jader Barbalho assumiu dívidas da quase totalidade da construção do prédio da Avenida Almirante Barroso, e praticamente de todo o equipamento da televisão, comprado financiado, à Harris, nos EUA, além de dívidas previdenciárias.
 
O império de mais de 30 empresas que Bernardino construíra era sustentado em uma ciranda derivativa: um hábil financista, com experiência adquirida na sua época de bancário em Brasília, Jair sustentava a fortuna emitindo, liquidando e reemitindo papéis contra e a favor de suas empresas, o que lhe dava circunstancial liquidez para capitalizar o lastro do quartel general, a Belauto, que, por sua vez, realimentava o sistema.
 
Com a morte de Jair, a engrenagem, sem a força motriz que lhe potencializava, desacelerou até parar: assim finou-se, talvez, o maior grupo empresarial que o Pará já viu. Mas, isto é outra história que eu conto um dia.
 
A TV Tapajós
 
Quando Jader se retirava da sede da Belauto, acompanhava-o o advogado de Jair Bernardino, que na ocasião assistia juridicamente à família, Eduardo Grandhi, que lhe relatava a situação da RBA.
 
No meio da conversa, declarou-lhe, em tom de consolo pelo rosário de dívidas que rezava, que a RBA era proprietária de 50% das ações da TV Tapajós: Jair Bernardino comprara as cotas do santareno Paulo Corrêa, que vem a ser irmão do falecido ex-deputado federal Ubaldo Correa. A outra metade pertencia ao empresário Joaquim Pereira.
 
Jader Barbalho participou a Joaquim Pereira a transação, declarando-lhe que não pretendia se investir nas cotas alcançadas, preferindo permanecer com o contrato de participação, sem exercer os direitos dele advindos.
 
Desde então, Jader Barbalho jamais interveio na empresa e nunca recebeu quaisquer dividendos dela advindos, “nem brindes”, dizia ele, nas ocasiões em que se falava sobre o assunto.
 
Movia-lhe, além da amizade com Joaquim Pereira, a prevenção de resguardar à TV Tapajós a concessão da Rede Globo, que não aceita que um concessionário seu tenha concessão de rede concorrente.
 
Jader Barbalho, portanto, não comprou 50% da TV Tapajós de Paulo Correa e nem de Joaquim Pereira. Nenhum dos dois jamais recebeu valor algum dele pelas cotas: elas foram compradas por Jair Bernardino e pertenciam à RBA desde que Jader a houve do espólio.
 
O contrato com Joaquim Pereira
 
Praticamente 10 anos após a participação a Joaquim Pereira da ocorrência informal que dava a RBA o direito de 50% da TV Tapajós, o empresário santareno procurou Jader.
 
Era 2001. Pereira ponderou que desejava formalizar o negócio, considerando que o seu estado de saúde, e o da sua esposa, “aconselhava” o procedimento.
 
No mesmo ano, 2001, o próprio Joaquim Pereira assinou, juntamente com a sua esposa, Vera Pereira, a transferência das cotas para Jader Barbalho.
 
Testemunharam o ato, que está devidamente arquivado na Junta Comercial do Pará, Vânia Pereira, filha de Joaquim, e Marcia Centeno, então esposa de Jader Barbalho.
 
Não houve pagamento algum pela formalização da transferência, pois, de fato, Jader Barbalho já se tornara, desde 1989, proprietário das cotas.
 
O inventário de Joaquim Pereira
 
Em março deste ano, Jader Barbalho tomou conhecimento de que o inventário de Joaquim Pereira transcorria no fórum de Santarém e que a TV Tapajós era pleiteada, em 100% das suas cotas, pelos herdeiros: para não ver, no processo de inventário, o seu direito fenecer por falta de interesse de agir, Jader resolveu exerce-lo.
 
Para se habilitar em juízo, pedindo a retirada da partilha entre os herdeiros, das cotas que lhe pertencem, Jader tomou as providências legais devidas: reconheceu as assinaturas no documento que lhe transferiu a participação, registrou-o nos órgãos devidos, retificou as entradas do mesmo na Receita Federal e ingressou judicialmente no processo de inventário.
 
O direito
 
Toda a transação acima narrada é procedimento comercial que não investe contra nenhum dispositivo legal.
 
Por Jader Barbalho ser uma figura pública de relevância, a versão colocada pela imprensa se faz com obliquidades, inclusive com a sugestão de que o fato de o bem não ter sido declarado à Justiça Eleitoral, pode leva-lo a perder o mandato de senador que brevemente assumirá com a recente decisão do STF: isto não tem fundamento jurídico e, inclusive, a tese foi refutada, em casos semelhantes, pelo Tribunal Superior Eleitoral.
 
A única repercussão do fato seria na seara fiscal, caso Jader tivesse auferido renda das cotas e não a tivesse declarado ao fisco, o que não ocorreu. Qualquer outra tentativa de construir injuridicidades com o fato, não passa de exercício político sem fundamentação legal.
 
O negócio em si, desde o início, tem natureza jurídica estabelecida e estribada, na origem, no Código Comercial Brasileiro, quando este previa a “Sociedade em Conta de Participação”, onde não era necessária a formalização.
 
Arquivando-se o Código Comercial, a dita sociedade não feneceu, ao contrário, foi recepcionada pelo novo Código Civil, que a ela reservou um capítulo especial.
 
A definição se lavra no Art. 992 do dito diploma legal ao ensinar que “a constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito.”.
 
A Rede Brasil Amazônia, portanto, na pessoa de Jader Barbalho, resolveu exercer o seu direito de participação na TV Tapajós, adquirido há 22 anos, em 1989, do espólio do empresário Jair Bernardino, de forma legal e legítima.

Comentários

  1. é parsifal, come esta riqueza de detalhes eu acho que além da sol e do mercado livre tu é sócio do jader barbalho também.

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  2. isto não é o famoso contrato de gaveta?

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  3. eu não vejo nada de mais no negócio, mas porque ele não declarou na justiça eleitoral? por que escondeu? Se era legal por que esconder?

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  4. Prefeito de Tucuruí, um verdadeiro campeão, quase invencível
    Sancler coleciona vitórias, tanto contra adversários quanto contra os aliados.

    Vamos relembrar a seqüência de vitórias do prefeito:

    1 – Como vice-prefeito enfrentou o prefeito Cláudio Furman, vencendo as eleições municipais em Tucuruí.

    2 – Venceu e se impôs à ex-governadora Ana Júlia e ao PT canibalizando todas as obras do governo estadual petista em Tucuruí pintando tudo de amarelo (cor da sua administração), e ainda colocando os assessores do PT para confirmar a autoria das suas “obras”.

    3 – Venceu o PT em Tucuruí no processo que os petistas moveram contra ele na justiça eleitoral.

    4 – Venceu o SINTEP no ano passado, e não deu nenhum aumento para os professores, a exemplo das demais categorias de servidores municipais.

    5 - Venceu o Jatene (PSDB) com chefe da casa civil e tudo, enfiando goela abaixo do governo estadual o Charles Tocantins como presidente do COSENS.

    6 – Venceu o Conselho de Saúde mudando “na marra” a Maternidade Municipal para o HRT.

    7 – Venceu mais uma vez o SINTEP, aprovando o PCCR na CMT, mesmo contrariando a Legislação Federal.

    8 – Venceu mais uma vez ao apoiar a sua sogra como prefeita de Novo Repartimento substituindo o Ex-prefeito cassado Bersajones.

    9 – Tem vencido o PMDB e o Dep. Parsifal Pontes, ao impedir a nomeação de peemedebistas para a direção do Hospital Regional de Tucuruí.

    Sancler só perdeu uma única vez, quando disse em várias entrevistas na imprensa local que não nomearia nenhum concursado da PMT. Teve que nomear sim, por que enfrentou a competência, a inteligência, a coragem e a combatividade da Comissão dos Concursados.

    Mas temos que reconhecer, a exceção só confirma a regra, Sancler é sem dúvida nenhuma O CARA, afinal 9 X 1, é uma goleada e tanto sem dúvida alguma.

    Obs. Não colocamos como vitória (e nem precisa), outras inúmeras pequenas vitórias, inclusive o domínio do prefeito sobre a CMT, isso não conta, isso qualquer prefeito fez e sempre fará.

    Nem precisa se esforçar, é só colocar no piloto automático...
    Postado por Folha de Tucuruí

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  5. Piso salarial de professores em todo o Brasil (menos em Tucuruí) será de R$ 1.187,00
    MEC esclarece que remuneração vale para quem trabalha 40 horas semanais.

    Reajuste foi de 15,85% em relação a 2010

    Priscilla Borges, iG Brasília

    O salário mínimo do professor brasileiro deve ser a partir de agora de R$ 1.187,08. O valor é 15,85% maior do que o piso salarial de 2010, que estava em R$ 1.024,67. Em nota oficial, o Ministério da Educação explicou que têm direito a essa remuneração mínima professores de nível médio que trabalhem 40 horas semanais.

    Não há piso definido para quem trabalha apenas 20 horas semanais. A Lei nº 11.738, que regulamenta a remuneração mínima, afirma que os trabalhadores em jornadas diferentes das 40h semanais devem ganhar salários "proporcionais" ao piso. Leia a matéria completa.
    -------------------
    Nota do Folha - De acordo com Lei federal aprovada no Congresso Nacional e ratificada pelo STF, o piso salarial dos professores no Brasil é de R$ 1.187,08 (salário base), a partir de janeiro deste ano. Já pelo PCCR aprovado pela Câmara Municipal de Tucuruí o piso é de R4 625,20 para professores de nível médio e R$ 848,14 para professores de nível superior...

    O que é que está acontecendo? Os vereadores de Tucuruí revogaram ou alteraram uma Lei Federal? Ou as Leis Federais estão subordinadas às leis Municipais em Tucuruí, ou Tucuruí é um território independente, com legislação própria, em que as Leis Federais do Brasil não vigoram?

    Tomara que o prefeito não resolva mandar para a CMT um projeto para revogar a lei da gravidade. Caso o prefeito resolva que as leis da física, a exemplo das leis federais, não vigoram em Tucuruí, correremos o risco de ver a lei da gravidade revogada pelos nossos fantásticos vereadores, e literalmente, não mais presos a terra, vamos todos para o espaço.

    Nada mais lógico, partindo do princípio de que aparentemente as cabeças dos nossos políticos estão a muito nas nuvens.

    Vajam abaixo a tabela de salário aprovada pelos vereadores:



    Postado por Folha de Tucuruí

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  6. Esta historia está mal contada... Ai tem.

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  7. Este jardi é mnuito bonzinho. 22 anos como sócio e não quis nada. nem um tostão... me engana que eu gosto.

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  8. é uma pena que tu, com a intelignecia e preparo que tens, sempre te preste a defender o jader.

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  9. Essa é a carochinha Parsi agora já pode falar a historia com H.

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  10. Parsifal; o relato foi muito esclarecedor; só faltou eu acreditar que um cara espertíssimo ia se tornar dono de uma holding de empresas de rádio e televisão na segunda maior cidade do estado, prá depois renunciar a qualquer participação na administração e nos lucros desta. Desse jeito o Jáder vai pro céu.

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  11. Égua, Parsifal...esses 50% são teus ou do Jader? Vai ter detalhe assim, lá em Tucuruí...eheheheh...Esse episódio me lembra o do Al Capone, que pintou e bordou, mas foi pego pelo Imposto de Renda! Ei, Jader Barbalho, vê se te orienta, já sabem do teu furo, meu nêgo, no Imposto de Renda...assim, dessa maneira, meu nêgo, o Pará não aguenta!

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  12. E a representação da marinor? não vai dar em nada?

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  13. mas se é legal por que esconder? e para ques serve a delcaração de bens na justiça eleitoral se a pessoa omite e não pega nada?

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  14. Parsifal, o contador de histórias... conta aí quem era o outro interessado na RBA?

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  15. Tá aí um bom assunto para postagem parsifal. A subida e a queda do império do Jair Bernadino.

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  16. O Sr. acredita mesmo no que escreveu? Não menospreze a nossa "burrice", por favor deputado.

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  17. Apenas para aqueles do "jus esperniandi" que sem votos querem se aproveitar de situações para aparecerem na midia, principalmente as que por "dor de cotovelo" não aceitam a liderança de Jader.
    Art do Código Civil.Art. 993. O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade.

    obs.dji.grau.4: Sociedade em Conta de Participação

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  18. e o jader tre paga quanto pela brilhante defesa?

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  19. manchete parsifal o advogado do diabo pensa que o povo e besta me engana que eu gosto

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  20. Portalbelterra

    Deputado, se o Jader comprou as cotas da TV Tapajós de um terceiro porque que assinatura não era dele, não tinha papel e caneta?

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  21. Vindo do Jader, presume-se fraude.
    Ôh Parsifal, sem chance, impossível sustentar, seja no direito posto, seja no pressuposto, que só se declara o resultado do bem, e não o próprio bem.

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  22. 16/04/2011 07:21:00

    Mas antes tem que canonizar - São Jáder de Belém, o milagreiro, padroeiro e protetor dos políticos que multiplicam seu patrimônio em 100.000% em dois mandatos de governador.
    Esse é o "cara"!

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  23. Parcifal, por um acaso quando tu confabulastes este texto, havias tomado algumas doses do Santo Daime ou havias consumido alguma Erva Mardita? Somente isso explica tamanha viagem na maionese.

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  24. Como sem autorização do JadeR? e ja sai alguma coisa no Diário se o Jader não autorizar?

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  25. hehehhe... é Parsifal, ninguém acreditou nessa tua ESTORINHA! O povo não é tão burro assim, né?! hehhehe...

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  26. Nooossaaaa, os seus leitores NAO são BESTAS, não!!!! Não adianta querer enganar com essa estorinha. Parsifal, vais acabar te desgastando. toma termo!

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  27. Santa inocência, Batman! Tá querendo me enganar, é?! Não adianta ficar inventando POTOCAS (kakakaka). Não tá vendo q. leitores de blogs são pessoas com um pouco mais de cérebro q. os eleitores do Jader? Poxa vida, é querer substimar a nossa inteligência!

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  28. O Jader já está canonizado. Tu ainda vens com o pao furado, brincar com a minha intelkigencia dizendo que postou sem a autorizacao do sobrancelhudo. Essa é demais seu parsifal. hehehehhe

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  29. 18:57:00,

    Este blog não é o Diário do Pará. Lá, com certeza, para ser publicado alguma coisa a respeito do Jader precisa da autorização dele. Aqui, eu não preciso da autorização de ninguém para postar o que acho conveniente.
    Não falei com ele antes de postar, por isto tive o cuidado de fazer a observação, para que qualquer equívoco fosse resguardado.

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  30. Permitam-me observar que não se faz necessária a repetição de que os leitores "não são burros", ou que se duvida "da inteligência" dos mesmos, sempre que houver dúvidas ou descrenças sobre algum assunto postado.
    Há uma postagem e o leitor deve ter uma opinião crítica sobre ela: digitar estes clichês não é prova de inteligência e não suscita debates.
    Permitam-me ainda rogar que não é conveniente discriminar o "eleitor do Jader": são pessoas, de todas as classes sociais, que exercem o seu direito de voto como qualquer um de nós e têm o mesmo nível de discernimento daqueles que se julgam "melhor esclarecidos".
    Não vejo correção em discriminar eleitores: isto, como sempre tenho dito, tem algo de arianismo.
    Aliás, qualquer tipo de discriminação não é bem-vinda.

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  31. hehhehe... Então responde aí: Porque ESCONDER? Não estava tudo legal??? Essas e outras perguntinhas vc não se preocupou em responder. hehehee... Não convenceu ninguém. hehehehe...

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  32. Parsifal, tu és um cara inteligente e escreve coisas inteligentes, logo, os leitores que os lê também, por óbvio, são inteligentes e não acreditaram em nenhuma vírgula de tudo que foi contado.
    Portanto, se seus leitores não engoliram esse enrredo e se essa matéria foi o ensaio da tese que o Jáder vai utilizar nos tribunais, o que leva a crer que os juízes (IMPARCIAIS) irão acreditar também nesse conto de fadas?

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  33. Se você leu o texto, mesmo, verá que o escrito não nega que Jader se fez proprietário das cotas, não nega que o contrato permaneceu na gaveta, não nega que o registro foi feito somente em março deste ano, não nega que não houve a omissão da informação à justiça eleitoral e à Receita Federal.
    Ao contrário, cofirma tudo o que está escrito em outros blogs, o que foi noticiado no Liberal e na VEJA desta semana.
    A postagem apenas conta como, e porque, tudo isto aconteceu.
    Não há defesa, ou acusação a Jader, tão pouco conto de fadas: apenas os fatos.

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  34. 08:13:00,

    Leia o texto com mais atenção e você verá que nele está a resposta a sua pergunta. Está no texto, de forma absolutamente clara, o porquê de Jader ter mantido o contrato sem registro e oculto, valendo somente entre as partes. O que, aliás, é o núcleo da questão e, se não fosse isto, não teria problema algum em ele assumir as cotas.

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  35. Parsifal, admiro você pela sua coragem e lealdade. Ninguém tem coragem de publicar alguma coisa que não seja satanizando o Jader. Falar mal do Jader dá Ibope, bater no Jader é legal, esculhambar o Jader é pop. Quando alguém, como você, diz algo que não é o que o pessoal que odeia o Jader quer ouvir, é um deus nos acuda.
    Como você mesmo diz, tudo que o que você escreveu não vai de encontro ao que foi publicado até no Liberal, que é arquiinimigo. Você só contou pra nós como tudo ocorreu, sem negar tudo o que ocorreu.
    Mas, o pessoal que odeia o Jader não quer saber disto. Eles adorariam se você fizesse coro com o que eles adoram ouvir.
    É como se houvesse uma guerra, a imprensa noticiasse a guerra e alguem que viu a guerra viesse contar como foi a batalha e todo mundo entendesse que ele estava dizendo que não houve a guerra.
    Bom, acho que já falei demais. Quero lhe dizer que eu também não gosto do Jader. Acho que até detesto o Jader, mas, não sou irracional a ponto de não saber interpretar um texto que conte como, e porque, o Jader se tornou socio oculto de uma TV.
    Outra coisa. Eu vou esperar a história do Jair Bernardino, pois meu pai falava muito dele e trabalhou na Belauto.

    Mirtes Oliveira - Analista de Sistemas.

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  36. A pergunta não e de onde partiu o contrato, mas de onde veio o dinheiro que comprou a RBA, essa sim, uma pergunta que não quer calar e que se fosse em um lugar com o mínimo de seriedade e MP ativo, já estaria respondida.

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  37. deputado pacifal, se eu fosse o Jader Barbalho, eu ficaria muito chateado com voce por ter escrito este texto. Pois tudo que o Jader menos precisa é de midia sobre este assunto. Ao escrever este texto no minimo o senhor despertou a curiosidade de milhares de internautas que começaram a pesquisar sobre este tema. Sinceramente. Não mexa mais na ferida se não ela não cicatriza. OK!

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    Respostas
    1. Doença degenerativa, não cicatriza!

      Excluir
  38. Meu nobre deputado, não se apequene, não seja capacho do jader,esse papel não lhe serve, vc é inteligente, não precisa tá puxando saco e tentando defender o indefensável, construa a su própria história, se afaste dessa gangue, senão vc jogará por terra tudo de bom que vc poderia oferecer ao este Estado.

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  39. Carlos Simas18/04/2011, 20:20

    Nobre Deputado você sempre sai com essa de usar a palavra "arianismo" para aquilo que você presume ser preconceito ou coisa parecida. Agora lhe pergunto o que é "enrolando o povo". Explique, por favor!

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  40. Concordo com a Mirtes, mas, ao contrário dela, sou eleitor do Jader.
    Para os que, como disse o Parsifal, discriminam o eleitor do Jader por acharem que somos idiotas, burros, mal preparados, miseráveis, ignorantes ou seja lá o que for, acho isto, realmente, de um preconceito sem tamanho. Aí eu vou achar que o eleitor da Marinor e isto ou aquilo também e assim vai. Tá igual a história de católico achar que todo protestante é radical.
    Eu sou engenheiro civil, com pós graduação em resistência de materias, e voto no Jader. Nunva o vi na minha frente e nunca pedi nada a político, mas, por favor, senhores comentaristas, sem essa de eleitor de Jader ser idiota ou ludibriado. Falar mal do Jader não me ofende. Falar que eu sou idiota, me ofende.

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  41. Deputado, você tem razão. Este pessoal não compareceu as aulas de interpretação de texto, pois você diz uma coisa e eles vão pra outra.

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  42. Olá Carlos,

    Desculpe-me se causo incomodo com o termo, mas, o tomo como coletivo para o preconceito com pessoas e classes e, permita-me, discriminar pejorativamente os eleitores do Jader, ou de qualquer outro político pelo qual não se tenha simpatia, não deveria ser objeto de pessoas que prezam a democracia.
    Foi esta discriminação que inculcou nos alemães o nazismo e a tentativa de exterminar os judeus: eles não eram capazes como eram os arianos: por isto a minha observação com pessoas que se acham melhores eleitores que outros.
    Todos têm o direito de pensar, e manifestar, que são “melhores e mais inteligentes pela manifestação de voto”. Eu também tenho o direito, e até a obrigação, de alertar que isto, a meu ver, não ajuda o processo democrático.
    Por isto, respondo-lhe a pergunta declarando que, ao meu pensamento, não há povo “enrolado”. A relação eleitoral se dá por circunstâncias e conveniências entre o eleitor e o candidato. Em cada pessoa há um pensamento que lhe determina o voto, seja por simpatia, seja por repulsa, interesse de classe ou interesse pessoal.
    Se a conveniência do meu vizinho o fez processar uma escolha diferente da minha, não devo achar que, por isto, ele é menos inteligente que eu, ou menos politizado que eu: foi a escolha dele, dentro de um processo democrático pleno, que deve ser respeitada.
    Pode-se, e a democracia no Brasil permite isto, tentar convencer o eleitor, de todas as maneiras legais possíveis, de que o candidato dele não é adequado, mas, por princípio, devo respeitar-lhe a escolha se eu não consegui fazê-lo pensar como eu.
    Achar que o eleitor foi “enrolado”, é julgá-lo incapaz de discernir e, mais uma vez, volta-se ao preconceito, que nada mais é que tratar de forma pejorativa quem não é igual a mim.

    ResponderExcluir
  43. Ei das 19:28:00,

    Eu sou eleitora do Jader, aliás, uma das 1,8 milhão de votos que ele teve. Você se acha então com mais cérebro do que eu, mais inteligente do que eu, mais esperto do que eu, mais politizado do que eu, só porque não vota no Jader? Muito simples este seu teste de QI. Legal. Acho que na próxima eleição vou procurar você para me dizer em quem eu voto para ser tão inteligente quanto você.
    Por favor, moço, menos.

    Andréa Maia (eleitora com menos cérebro porque vota no Jader)

    ResponderExcluir
  44. Com todos os comentários os quais tive o saco de ler e a defessa impressionsante daquele que um dia pensou diferente de Jader e hoje faz sua trincheira o bom seria fazer uma Estatua do Jsader em praça pública ele merece, como um bom politico, ou melhor canoniza-lo seria o certo.

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  45. O povo gosta de bate boca eu, por exemplo, não sou Jader e não tenho preferência política. Agora eu votei no Jader por falta de opção melhor, dos males ele no congresso nacional faz a diferença e como eu muitos optaram por ele por falta de opção melhor. Certo!

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  46. Deputado Parsifal, NÃO ENROLE! EXPLIQUE DE ONDE SURGIU TANTO DINHEIRO PARA O JADER COMPRAR FAZENDAS, TELEVISÕES E RÁDIOS. SERÁ QUE FOI APENAS O SALÁRIO DE PARLAMENTAR QUE BANCOU TANTA COMPRA? NÃO FAÇA QUE EU PENSE QUE FOI DINHEIRO ROUBADO, EXPLIQUE DI-REI-TI-NHO OU CALE-SE PARA SEMPRE SE NÃO TIVER JUSTIFICATIVA VERDADEIRA PARA ESSA BRONCA TODA. REPITO, PARSIFAL: de ONDE BROTOU A GRANA, A RIQUEZA DO JADER?

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  47. É deputado, não deu pra passar essa de defender o Jader. Cabe uma pergunta: Por que, somente nessa transação da TV Tapajós o Sr. se arvorou em defender o já conhecidissimo método de fazer fortuna do Jader, se existem dezenas de outra acusações e processos contra ele, a esposa, o filho prefeito, a ex-mulher deputada, por que o sr. não toma para si a defesa completa do jader e família, mesmo sem ele permitir? Ou será que somente nesse caso da TV Tapajós o sr. crer na inocência dele? Explique isso!

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  48. who watched the Oscars?

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  49. ser rico nesse pais de fundido e pecado as oportunidades estão ai mas enquanto uns que trabalham e lutam sao taxados de babacas pq não vivem a maioria espera cair do céu.pode morrer explicando pra esses porras que não adianta.inveja e foda

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A equipe do cientista russo Ivan Konstantinov arrebatou o primeiro lugar no “International Science and Engineering Visualization Challenge”, um concurso que premia imagens científicas da forma mais verossímeis e didáticas possíveis. Abaixo, a imagem em 3D do mortal vírus da Aids (HIV), em laranja, atacando uma célula do sistema imunológico, em cinza. A tática do HIV é se estabelecer dentro da célula, sem destruí-la. Na imagem abaixo foi feito um corte para mostrar o HIV já estabelecido no núcleo da célula imunológica, usando-a para se reproduzir, expelindo mais vírus que atacarão mais células imunológicas para torna-las hospedeiras, por isto o sistema imunológico do portador do HIV fica reduzido. As imagens foram retiradas do portal russo Visual Science .

Parsifal

Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.