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Renais crônicos

renais

O corte acima, da coluna “Repórter 70” de “O Liberal”, edição de hoje, revela mais uma estação da Via Dolorosa percorrida pelos pacientes renais no Pará.

A imprensa tem mostrado as outras estações, como ficar internado em hospital para não perder a vez da hemodiálise, e amarrar-se às grades de onde se presta o serviço.

Aumentar a oferta de centros de hemodiálise no interior do Estado, principalmente, é um dos desafios da Secretaria de Saúde do Pará, que já iniciou o trabalho, mas, precisa expandir este serviço.

O renal crônico só tem duas opções para se manter vivo: transplante de rins, o que é uma quimera por aqui, ou fazer a hemodiálise no dia certo.

Comentários

  1. Ah...já estamos cansados de pedir, reclamar, protestar e nada muda, os ladrões da vida alheia continuam a ignorar nossas súplicas, nossos mais legítimos direitos constitucionais. Este País está perdido, sobretudo este Estado do Pará que parou literalmente na roubalheira do dinheiro público, e ninguém faz nada pelo cidadão, nem o Ministério Público. O melhor mesmo é desistir desta vida, já que Deus nos garante outra melhor junto D'Êle. E aí poderemos olhar na cara desses ladravazes da vida, ardendo e suplicando no inferno, diante de suas milhares e milhares de vítimas por eles mortas na Terra, antes do tempo previsto por Deus!Políticos Canalhas, patifes e corruptos, todos no mesmo braseiro do demônio! Aproveitem bem suas riquezas vergonhosas cá embaixo, pois o desespêro os espera lá em cima, sem perdão! Essa justiça não falha nem para os maus magistrados, comprometidos com a corrupção que mata, aniquila e promove o sofrimento de famílias inteiras de seus semelhantes! Vamos lá!

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  2. Parsifal concordo com vc quanto a necessidade de novos serviços,todavia, e necessário uma mudança de habitos caso contrário não vai ter maquina que aguente tantos pacientes renais. Outra coisa: como está o pagamento do TFD dos pacientes de Vigia? Como o município ainda é da gestão básica o pagamento é de responsabilidade da SESPA.
    Ednilson

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  3. Parsifal;

    Considero muito oportuno que em seu blog as pessoas tenham a oportunidade de um breve esclarecimento sobre quem é quem na estrutura do SUS, pois o que foi instituido como grande paradigma na criação deste sistema, é que o atendimento seria feito de forma universal, integral e com "equidade" - uma palavra cuja interpretação passa por conceito de justiça social, de igualdade, com ênfase finalmente em disponibilizar um serviço cuja ausência em determinado município o deixa em condição de desigualdade perante os demais municípios brasileiros.

    É preciso que certas pactuações não se prolonguem indefinidamente e de forma tão cruel com o usuário do sistema. Outro dia assisti uma entrevista na televisão uma assessora da "Holding Costa" (a Prefeitura de Belém) dizer simplesmente que os renais crônicos não teriam vez no atendimento municipal, somente os agudos, porque estes ainda tem chance de superar o problema. Quer dizer: o capo das organizações passou por cima da constituição federal e resolveu que os renais crônicos devem ser tratados tal qual aquela paraense lá naquela invasão em Manaus o foi pelo prefeito local - ou seja: morram!

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  4. Há 3 anos (início de 2008), foi feita a denúncia, de que máquinas de hemodiálise da prefeitura de Belém estavam encaixotadas. Inicialmente, a médica Graça Soutelo negou que existissem tais máquinas. Confrontada com a possibilidade de que as notas fiscais fossem apresentadas perante a força-tarefa SESPA-SESMA (isso em 2008) que discutia o problema dos doentes renais, a referida médica voltou atrás, admitiu a existência das máquinas e prometeu que a prefeitura providenciaria condições para que as máquinas funconasse (tratamento da água, etc.) Passados 3 anos e muitas mortes no PSM por falta de diálise, essa médica, ainda representando a prefeitura na questão dos renais, diz na TV Liberal ao vivo, que as máquinas não funcionam porque precisava-se resolver o problema da água, mas que a prefeitura já está providenciando... Gente, são 3 anos, para NÃO resolver um problema que poderia ser resolvido em 3 meses. Deputado, faça alguma coisa! A prefeitura de Belém não tem o direito de debochar da vida dos seus munícipes.

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  5. Parsifal cadê o Jatene só agora esses dias já morreram 4 pessoas pela falta da hemodiálise. Ele já tem quase 2 meses e meio e não vemos nada de melhoria na Saúde. Já era tempo de colocar essas máquinas para funcionarem. Ana Júlia e Jatene só pensam em receber a pensão que recebem por serem péssimos governadores.

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  6. Prezado Deputado, estou levando dados mais precisos para municiá-lo sobre o problema de pacientes q sofrem há anos para relizar cirurgia de calculos renais. A sespa montou a comissao gestora da crise da hemodialise no estado, mas esqueceu q muitos dos pacientes q entram em insuf. renal cronica terminal(necessidade de dialise) o fazem pois perderam seus rins por cálculos(pedras) nos rins, consumidos por cólicas e infecções devastadoras nos rins, que quando nao matam, destroem os rins.O sr. Secretário de Saúde precisar vir a público e dizer qto tempo leva p/ conseguir uma cirurgia de cálculo! Este é o tipo de doença q pobre não pode ter no estado do Pará, é melhor infartar do ter uma cólica renal. Informações preliminares mostram que na SESMA existem mais de 200 AIH´s(guias de cirurgia) para serem operados, algumas datadas de 2007.Ora veja, um rim obstruído há 4 anos ou já foi "comido" por infecção ou parou de funcionar,neste caso não se extrai o cálculo e sim o rim, e a fila da hemodiálise,por sua vez.... Parabéns a nobre comissão gestora da crise, muitos dos seus um dia terão uma cólica renal e aí....

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  7. a tal comissão gestora da crise dos renais crônicos já existe desde 2008. Na verdade, neste governo que se inicia apenas foi uma palavra de marketing do secretário (?) de saúde Hélio Franco.

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