Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Estrangeiros

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Há países, como Cuba e Venezuela, que possuem um estoque de médicos que poderiam suprir parte da demanda do interior do Pará, onde as prefeituras, e o próprio Estado, precisam desembolsar até R$ 30 mil para manter um único médico.

Mas, para que médicos estrangeiros possam clinicar no Brasil é necessário que os diplomas sejam revalidados em um procedimento burocrático que dura de dois a cinco anos.

Uma publicação no Diário Oficial da União de ontem simplifica a revalidação ao instituir o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por universidades estrangeiras.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) está encarregado de, todos os anos, aplicar a prova, que será dividida em uma etapa teórica e outra prática, e uma vez aprovado no exame, o médico estrangeiro terá o seu diploma validado, podendo clinicar no Brasil.

Os médicos cubanos e venezuelanos, por exemplo, estão dispostos a ir para o interior do Pará e lá permanecer, diferentes da maioria dos profissionais brasileiros, que não estão motivados a sair da capital.

Comentários

  1. Dr. Parsifal,

    Essa é uma boa notícia. O problema principal da saúde chama-se ¨médicos¨. Eles se condideram estrelas de quinta grandeza. Querem ganhar rios de dinheiro e não querem trabalhar. Em tucuruí tem médico que não sabe onde gastar o que ganha, troca de carro a cada 60 dias. Existe até uma piada onde fala da diferença entre um neuro cirurgão e um anestesista; ¨um pensa que é deus e outro tem certeza.Os médicos, ou a falta deles, é o verdadeiro cancer da saúde do Brasil. No meio dos médicos é onde habita o que há de mais desumano na saúde.

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  2. Essa é uma boa notícia, suprir a carência de médicos no interior do estado seria bem aceito pela população. Porém hà de se ter bastante cautela no que diz respeito a autorização desses profissionais no Brasil. Sabemos que é fato o baixo nível técnico desses profissionais formados por algumas universidades latinas, porém essa questão pouco é publicada. Tenhamos cuidado, para que o sonho não se torne em pesadelos.

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  3. Por falar disso, os médicos de Tucuruí se posiconaram em relação a ida dos atendimentos do hospital municipal para o regional,eu não vi, alguem viu?

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  4. Sou medico.
    Recusei, ha um tempo atras, uma proposta para trabalhar em um municipio do Marajo.
    O que me levou a recusar nao foi o valor, de quinze mil reais, mas o fato de que teria que repassar tres mil, em dinheiro , ao prefeito, apos cada pagamento mensal
    A Saude do Marajo melhoraria bem mais se pudessemos trazer prefeitos de outros paises.

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  5. Conheço um médico cubano formado em Buenos Ayres (Argentina), que casou-se com uma brasileira, trabalha em Roraima, é um excelente cirurgião-toráxico e de elevadíssimo conceito. Os medicuzinhos daqui, além de serem
    bem ruinzinhos, querem ser mais do que a folhinha marca. Querem ostentar e andar de branco na capital e ouvir o "doutor" nos consultórios onde exploram seus pobres clientes. As universidades dos demais países vizinhos não ficam a dever nada para as daqui. Isso é passado!

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  6. VAMOS ACABAR COM ESSA HIPOCRISIA, A REVALIDAÇÃO DO DIPLOMA DE MEDICOS ESTRANGEIROS TEM QUE SER ENCARADA COM MUITA RESPONSABILIDADE, PQ A GRADE CURRICULAR EM ALGUNS PAISES É INFERIOR A DAS UNIVERSIDADES NO BRASIL, EM ALGUNS CASOS ,A LIBERAÇÃO DE MEDICOS ESTRANGEIROS PARA O INTERIOR, PODE ESCONDER IMIGRANTES ILEGAIS, O MAIS IMPORTANTE, SIM É VALORIZAR OS PROFISSIONAIS DA AREA DA SAUDE,PARA OS GESTORES REMUNERAM MELHOR E DAR MEHORES CONDIÇOES DE TRABALHO PARA QUE O PROFISSIONAL FIQUE NAS CIDADES, E POR FIM QUE OS NOSSOS POLITICOS APROVEM LEIS,COMO MELHORIAS NO SUS, O PLANO DE CARGO E CARREIRA

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  7. O problema é que o CFM (conselho Federal de Medicina) considera que sua função é protecionista do mercado para o médicos, e não da sociedade.
    COmo a OAB,com esse ridículo exame, que,imagina, seja um autêntico concurso público.
    COmo o Ophir se mostra sem bandeiras, agarrando´se a qualquer fato midiático, (vaoi acabar punhando uma bandeira multicor!) deveria tomar essa bandeira.

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