O Brasil começa a viver um fenômeno social parecido com os EUA no que tange ao trabalho estrangeiro.
Nos EUA, a maioria das empregadas domésticas dos grandes centros urbanos do país, é oriunda da América Central ou do México e a maior parte deste contingente é composta de imigrantes ilegais.
Há dois anos que a cidade de São Paulo, o maior centro urbano da América Latina, “importa” domésticas e babás, principalmente do Paraguai.
Reportagem do “Estado de S. Paulo” de domingo, 27, revela o fenômeno e imprime uma frase da consulesa paraguaia em São Paulo, Maria Barbosa: “Há dois anos, não tinha notícia de paraguaias que pretendiam ser babás no Brasil. Hoje há um número razoável delas."
Declara a reportagem que no Paraguai uma babá ganha, no máximo, o equivalente a R$ 400. “Aqui, é possível tirar R$ 1.000 - sem contar o câmbio favorável da moeda: R$ 1 vale dois guaranis e meio.”.
Arrisco que, caso o fenômeno se consolide, é possível que, como nos EUA, venha por aí uma geração bilíngue, pois a convivência das crianças com a predecessora que se expressa em outra língua, fará com que haja a interação dos dois idiomas na mente em formação das crianças.
Em um país em que cerca de 70% das profissionais que prestam serviços domésticos não tem carteira assinada,é bom sabermos que o brasileiro está começando a valorizar essas profissionais.
ResponderExcluirHelena Albuquerque
Talvez a Helena tenha razão, mas a maioria das babás e domésticas são ostensivamente mal preparadas, aliás deveria existir e não há pelo menos em Belém, cursos de formação para babás e domésticas. A maioria das pessoas não se pergunta a quem entrega o seu bem mais precioso, um filho.
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