Reportagem de “O Estado de São Paulo” sobre o corte de R$ 50 bilhões no OGU, traz ponderações da consultora de gestão Florência Ferrer, com as quais eu concordo e já tenho batido por aqui: o maior sorvedouro de dinheiro público é a má gestão.
Florência lida há 20 anos com programas vitoriosos de inovação de gestão no serviço público e afirma que, pelas projeções feitas pela sua equipe, o governo federal economizaria R$ 67 bilhões com a simples implantação de 10 programas básicos de modernização de gestão.
Para chegar ao valor, a consultora cotejou programas implantados em oito Estados brasileiros e em países, como Espanha, Honduras, Equador, Israel e Cingapura.
Florência demonstra, através de um dado básico, a péssima gestão com a qual governos estaduais e federal manejam a República: "Todo janeiro se cortam projetos, todo dezembro se constata que nem 30% do Orçamento foi executado. Não é dinheiro o que falta, ele até sobra.".
A empresa da consultora, a e-StratégiaPública, indica resultados práticos adquiridos pelo estado de São Paulo: “a economia de recursos feita entre 1995 e 2008, a partir de apenas nove programas de inovação, chega a R$ 32 bilhões.”.
Outros estados também tiveram significativa redução de custos com a modernização da gestão: Minas Gerais, Acre e Espírito Santo.
O que a consultora Florência Ferrer afirma na reportagem não é novidade. A tecnologia permite a sistematização, com a consequente redução de custos, a todos os tipos de gestão. O governo que não se quedar a isto, e continuar patrocinando maquinas inchadas, propositadamente elaboradas para abrigar massa eleitoral, não resistirão à pressão financeira cada vez maior que estas estruturas demandam.
Não se trata de diminuir o tamanho do estado ou ceifar serviços que ele presta, mas, reduzir-lhe o custo operacional, cujo valor, na maioria das vezes, supera os benefícios que entrega.
Deputado, veja a atitude de um representante do Poder Executivo, diante de uma pressão. O prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, foi grosseiro e discriminador com uma pobre paraense que vive em Manaus. Entenda melhor o caso aqui: www.luagabriel.zip.net
ResponderExcluirUm forte abraço,
Luã
Parsifal
ResponderExcluirÉ a iniciativa privada, criando alternativas e mecanismos modernos de gerenciamento eficáz da coisa pública, cançada de tanto roubo, de tantos descaminhos e de tanta corrupção. Seria muito legal se pelo menos os governos estaduais admitissem sua incapacidade administrativa com o advento da globalização e na reengenharia econômica-financeira atual, e contratassem consultoras como a Florência Ferrer, a exemplo dos Estados de Minas, Acre e o Espirito Santo. Quem sabe, sobre dinheiro para investir na construção de escolas confortáveis, equipadas e ainda para investir em segurança e saúde, áreas críticas em todo o Brasil, de ponta-a-ponta! Pelo menos, surge uma opção moderna e importante para substituir esse modelo carcomido de administração da coisa pública, para tornar a máquina mais funcional e servindo de fato ao cidadão que paga tudo!
Nao ha planejamento que resista a corrupcao...Deputado, de uma olhada nisso abaixo...e ainda falta a merenda escolar, que e ainda pior
ResponderExcluirhttp://concursoprefeiturabrevescamarabreves.blogspot.com/2010/11/1000-razoes-do-estouro-da-folha-na.html
É claro que a administração pública deixa a desejar, porém, qdo os serviços públicos passam a mãos privadas, com esta justiça que temos, reclamamos a quem? ao Papa!
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