Fui ver “Cisne Negro”.
Em uma cena do filme, Thomas, o professor de balé, revela a Nina, perfeitamente interpretada por Natalie Portman, um traço da personalidade da ex-diva do palco, Beth, interpretada por uma quase irreconhecível, mas de impecável desempenho, Winona Ryder:
- Ela é perfeita, mas, destrutiva.
O diretor de “Cisne Negro”, Darren Aronofsky, conseguiu as vezes da personagem de Winona: foi perfeito, mas, destrutivo.
Não leia o destrutivo com o quê de que ele produziu um filme sem arte, ao contrário, o termo assevera que Aronofsky consegue, a cada cena que roda, apertar o seu coração e assombrar os seus sentidos, provocando crises de ansiedade no espectador.
John Travolta deve a Quentin Tarantino, em “Pulp Fiction”, que lhe deu o papel de Vincent Vega, o seu amadurecimento como ator.
Natalie Portman deve a Darren Aronofsky, que lhe transformou em Nina, em “Cisne Negro”, o seu espetacular amadurecimento como atriz: a Academia cometerá uma injustiça se não lhe der o Oscar pelo desempenho.
Respire fundo e vá ver “Cisne Negro”, pois é de tirar o folego.
Parsifal,
ResponderExcluirassisti, ontem. Há muito não ficava, após o término de um filme, matutando (e me 'deliciando') cena a cena, o resto do dia. Muito bom.