A equipe de transição que prepara as primeiras ações do futuro governo Dilma Rousseff descobriu o que todo usuário do SUS, principalmente os que precisam dos serviços no interior do Norte e Nordeste do Brasil, já sabe há muito: carência de profissionais de saúde, principalmente médicos.
A revelação se deu quando a equipe elaborava a efetivação de uma promessa de campanha de Dilma: a implantação de 500 unidades de pronto atendimento (UPAs) pulverizadas pelo país.
A presidente terá que esperar para ver a sua promessa cumprida, pois para tal, há um déficit de 40 mil médicos.
O déficit é absoluto e, para universalizar a prestação de serviços de saúde oferecendo qualidade razoável ao usuário se faz necessário pesado investimento na interiorização em escolas de medicina.
Enquanto isto há duas soluções oferecidas: facilitar o reconhecimento de diplomas de outros países e instituir o serviço civil obrigatório para os profissionais de medicina que cursem faculdades públicas. Uma requer providência legal e a outra constitucional.
O que não deve passar despercebido no problema, e tem peso especifico considerável no imbróglio, é a péssima gestão municipal dos serviços de saúde: a falta de profissionais aptos para gerir os sistemas municipais, ou a opção do gestor em entregar o setor como espaço político, sem exigir perfil de competência do ocupante, significa caos sistemático.
A equipe de transição, e a própria presidente eleita concordam que há três grandes problemas na saúde a serem enfrentados: financiamento, falta de recursos humanos e casos de corrupção e desperdício.
Já foi um desperdício reunir secretários de Saúde para se chegar a este diagnóstico, pois ele é óbvio e antigo: a solução é que precisa ser elaborada.
Sem corrupcao, acrescimo de 40% nos recursos; com melhor gestao, mais 30%.Isso e real.Todas as prefeituras podem ser enquadradas nesta situacao.
ResponderExcluirDeputado, saúde e educação não tem tratamento da tão badalada área econômica ou de um Banco Central do Brasil !é um Deus dará!
ResponderExcluira de Tucuruí esta uma calamidade publica,o prefeto Sancler,o vice governador e do PPS,ele já esta mandando,colocou a matenidade dentro do hospital Regional,fechou o municipal.
ResponderExcluir