O IBGE acaba de revela um dado que envergonha o Pará: o estado é o terceiro no mapa da fome no Brasil, ganhando apenas do Maranhão e do Piauí, se é que o verbo “ganhar” pode ser empregado na sentença.
O IBGE, portanto, acaba de provar que o ufanismo deste governo, que ainda alardeia “mil” avanços por todos os cantos não passa de esquizofrenia administrativa.
Comprova também o IBGE, o que eu venho martelando desde que caiu o meu primeiro dente de leite: o modelo que a federação elaborou para explorar as riquezas do Pará só serve aos caras-pálidas, ou aos poucos caboclos que lograram se colocar melhor no vagão.
Os demais, ou vão na classe popular onde sequer se serve cafezinho, ou ficam sentados à beira do caminho, vendo o trem passar.
Enfim, parafraseando Caetano e Bethânia, nós que pulamos sobre as bolhas das champanhes destes tais grandes projetos, enquanto continuarmos aprovando-os com o desenho que os bwanas nos trazem nas suas lustrosas pastas de couro, só porque eles nos rendem uns trocados, não passaremos de uns boçais.
Parsi, o janete vai ter testículos pra tentar mudar isso? claro que não!O Pará está fadado a ruína total, nosso Estado esta em estado de putrefação. A ignorância é uma dadíva, não sabes o quanto eu queria ser um desses pobres moços...Me revolta, aliás, nem sei se é essa a palavra...pelo amor de Deus alguém faça alguma coisa. - espera pra ver o povo que eu vou por nesse país chamado Brasil, espera!
ResponderExcluirAP.
Ei Parsifal
ResponderExcluirAs eleições já se foram fazem algumas semanas. Acabou.
Agora, vuidado com a cegueira, própria de quem não percebe que o tempo já é outro e que, embalado pelo próprio discurso, não percebe a força da realidade, os vínculos e as responsabilidades históricas desses males e, acima de tudo, a responsabilidade de cada qual para mudar, de fato, os lamentáveis indicadores sociais que experimentamos fazem décadas, repito, em caxa alta, DÈCADAS.
Ah Parsifal. O exemplo da cegueira própria de quem prefere contnuar vivendo uma realidade que já se passou é esse laméntável debate da ALEPA em torno da ALPA. Transformaram uma questão vital ao Estado, capaz,sim, de ajudar a mudar o quadro de atraso que os governos sucessivamente não se mostram competentes para enfrentar e transformar (afinal, bom mesmo é o discurso, não é, bom mesmo é a repetição sem fim do discurso da necessidade da verticalização, blá, blá, blá... da produção mineral, blá, blá, blá).
Agora, quando esta a um passo de tornar sem volta uma ação governamental firme, de implantação de um MEGA empreeendimento no Estado,... ai, permitem que os caras que nem mesmo moram no Estado, mas que vão assumir funçoes de mandopolíticas, passem a comandar o diálogo e dirigí-lo a partir da dogmática jurídica tributária.....
Ora Parsifal, seria melhor chamar a USP inteira para dizer o que o Pará deve fazer....
E tu, Parsifal, queres brincar de direito tributário com o Professor da USP, ou queres agir como um político VERDADEIRAMENTE PARAENSE (nem cearense, nem paulista, paraense) que olha o futuro do Estado e renucia ao discursismo........
o que falamos um dia desses sobre a meia dúzia de casebres que o Sr. Agnelli entrega aos pobres de Moçambique em troca de minérios e minérios?
ResponderExcluirAqui no Pará nós precisamos é de uma campanha "o minério é nosso", tal qual foi no Brasil de Vargas. Mas Vargas não era subserviente - como a generalidade dos "com-mandato" no querido Pará o é.