A proclamação da República teve nuances de golpe militar, pois tinha apoio em setores das Forças Armadas, sob o comando do Marechal Deodoro da Fonseca.
A derrocada do Império estava planejada para o dia 20 de novembro de 1889. No final do dia 14 divulgou-se a notícia, mais tarde sabida falsa, de que o movimento estava descoberto e seriam presos o republicano Benjamin Constant e o Marechal Deodoro da Fonseca: isto precipitou o golpe para a madrugada do dia 15 de novembro.
O primeiro movimento dos republicanos foi tomar o quartel-general do Rio de Janeiro e o Ministério da Guerra, onde foi preso o presidente do Conselho de Ministros do Império, o Visconde de Ouro Preto.
As escaramuças não encontraram resistência, pois o movimento tinha amplo apoio popular. O ato de proclamação, na tarde do dia 15, foi cominado na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
O imperador, em Petrópolis, pensando que se tratava de pressão para substituir o Ministério, tratou de organizar um novo, sob a presidência do conselheiro José Antônio Saraiva, mas, para sua surpresa, na manhã do dia 16, o major Frederico Sólon entregou a D. Pedro II o comunicado que o cientificava da proclamação da República e “solicitava” a sua partida para a Europa.
Clique na imagem e leia o Decreto n° 1 da República dos Estados Unidos do Brasil, assinado pelo Marechal Deodoro da Fonseca.
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