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Dom Luis Azcona responde à OAB-PA

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Embora sejam cabíveis contra argumentações na tese defendida por Dom Luis Azcona, bispo prelado do Marajó, no que tange a sua defesa da manutenção da criminalização do aborto, o artigo de sua lavra, publicado ontem em “O Liberal”, é um texto irreparável no que tange à desconstrução do mal redigido manifesto que a OAB-PA publicou sobre o tema, às vésperas do segundo turno da eleição.

O texto de Dom Azcona investe contra aqueles que, como a OAB-PA, à guisa de defender um estado laico, desejam afastar a Igreja das discussões políticas, como se o eleitor se despisse de suas convicções religiosas para votar.

O bispo critica a fuga dos candidatos no debate dos temas de interesse da nação, como o aborto, o que não é feito nas democracias maduras.

Na forma, o texto do bispo é uma vênia de simples lógica argumentativa: sem soberba ou ranço dialético.

No conteúdo é um exemplo de como a Igreja pode ser um elemento de opinião laica, mesmo que tenha no altar a sua finalidade.

A OAB-PA deveria, com a mesma humildade que o bispo lhe mostrou o equívoco, retratar-se do papel que não deveria ter escrito.

Clique na imagem para ler o artigo completo.

Comentários

  1. Quero vê se os Don's da Igreja Católica, se colocam em público para debater com a sociedade politica os temas, como:
    _ Pedofilia na Igreja
    _ Massagre, escravidão dos indiginas pelos Jesuítas, qdo da "descoberta do Brasil".
    _ O papel da Igreja, a miséria no mundo. Vamos dividir com os pobres as riquesas do vaticano?
    _ Reforma urbana e agrária nas terras da Igreja.
    _ Bolsa de estudo para os necessitados nas escolas mantidas pelos grupos de padres e freiras, Nazaré, Sta rosa, Gentil e outros a fora pelo estado e no Brasil.
    Ora a sociedade sabe o que é melhor para vc, e aborto esta ai como pauta do dia, quero vê se os Don`s vem a público discutir, debater este tema agora que já passou a eleição e o seu candidato não foi eleito.
    Vamos se preocupar de arebanhar fiés para o catolicismo, pois daqui a pouco a religião predominante no Brasil será a Evangélica,nada contra nem uma das religiões! mais sim contra esses Don's oportunistas....
    JR

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  2. Parsifal,
    Queria publicar,uma foto do D.Azcona, celebrando uma missa. Tá Dificil.
    João Costa

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  3. JR,

    Todos os temas que você aborda já foram debatidos pela Igreja, alguns inclusive objetos de enciclicas que deram rumo ao comportamento dela.
    Quanto à pedofilia, bem a propósito, esta semana, o papa, por ocasião da sagração de cardeais, reuniu em Roma bispos de várias partes do mundo para discutir o tema de forma aberta.
    Quanto ao aborto, a Igreja tentou trazer o tema ao debate durante a campanha, mas, os candidatos fugiram do mesmo, por orientação dos marqueteiros.
    Quanto a lógica de a Igreja dividir a sua riqueza, acredito que você esteja apenas querendo ser provocativo, pois a tese não resistiria a uma prova: daria menos de um real para cada pobre e todos continuariam pobres e a Igreja sem a estrutura de evangelização necessária.
    As instituições de ensino, como os Maristas, não pertecem à Igreja Católica: são empresas de direito privado administradas por religiosos não praticantes, apenas pertencentes a uma ordem.
    Não conheço o Dom Azcona e sou um duro critico eventual de pesados equivocos do Vaticano, mas reconheço procedencia nas suas colocações e preocupação social no seu prelado.

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  4. 19:05:00,

    Bispos, de fato, raramente celebram missas, pois a principal determinação dos mesmos é a administração da prelazia a qual pertencem.

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  5. Terá o presidente da OAB/PA estofo intelectual para responder dialeticamente ao bem escrito artigo do Bispo do Marajó? Eu acho que não. Ele só tem estofo para repetir os slogans e chavões que o PT ensinava (parece que nem isso ensina mais) exaustivamente aos militantes. Além do mais, falta-lhe grandeza para entender que a OAB não é o PT.

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  6. Fico preocupado, da maneira como os homens, considerados modernos, se esquecem dos fundamentos.A OAB, neste país e para mim o que não poderia ser ao contrário, funcionou sempre na minha juventude e na minha meia idade, como paladina da justiça.OAB, para mim éra uma sigla sagrada, que representava os direitos fundamentais de qualquer cidadão, principalmente na defesa dos direitos constitucionais.Extasiado ficava com a OAB e ABI, com as suas lutas contra a ditadura militar, independente de posições de partidos ou midias.Grandes embates de Barbosa Sobrinho pela ABI.Todos numa verdadeira guerra em defesa das leis brasileiras, principalmente no dever do cumprimento da Lei Maior.Hoje me enoja ver esta entidade com uma sigla eivada de pequenês, aceitar por motivos desconhecidos, agressões claras, óbvias, cristalinas e mais brancuras, de cócoras para poderes temporais e partidos sem votos, que através da lei do menor esforço, de formas anti-democráticas, tentarem a chegada ao poder, sem o principal, a vontade popular.Não mais respeito, muito pelo contrário, me indigno, com posições subservientes, de ordens e associações, que muito dignificaram este país.Politico, qualquer que seja deve ser como qualquer cidadão ser tratado de acordo com a lei, e não com leis apropriadas para atingir, apenas os seus desafetos.A OAB do passado merecia respeitabilidade, esta de hoje, não merece de minha parte, nem cumprimento formal.Concordo com a ficha limpa, no seu mérito, mas não na sua inconstitucionalidade.

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  7. Sei e concordo que não há clima para tanto.Alguns dizem que a história é repetida,apenas com as mudanças dos atores.Mas em qualquer país civilizado, quando o Supremo Tribunal Federal,o máximo, o supremo,o quase operador do Olimpo,titubeia, claudica, tergiversa sobre o óbvio da Lei, estimula o enfraquecimento de qualquer democracia.Desta maneira, éra o cenário brasileiro, antes de 64.Não adianta, neste momento, comentar o pós 64.

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  8. Caro deputado, sabemos, conhecedores que somos do seu perfil.Sabemos do caboclo, do beira-dão do Tocantins,homem tornado,com sacrificios em engenheiro mecânico e bacharel em direito e depois, estudando, aprendendo,submetendo-se a "grande" prova da OAB,conseguiu ser advogado.Como hoje, depois de dias e noites, debruçados em livros e em aprendizados, inicialmente em Introdução ao Direito.Na minha época ministrado pelo saudoso, Daniel Coelho de Sousa, com certeza, não seu professor e não meu porque não fiz Direito.Como poderia vc e este grande mestre se posicionar, sobre a OAB (que prepara os exames para os bacharéis, que querem ser advogados), defendendo a retroativade da lei para punir qualquer cidadão?

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  9. Comparar Dom Luiz Azcona, com a OAB de hoje, me faz lembrar uma frase nordestina, que diz :"é comparar padre Cicero com Zé Buchudo".Falta musculatura intelectual e autonoma da OAB, para discussões sérias, neste país.No questionamento da constitucionalidade da lei da ficha limpa, me lembrou os sindicatos carregados de pelegos.Mais nada.

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