Desde a derrama, quando Tiradentes liderou os inconfidentes contra a coroa, por esta querer taxar em 150 arrobas de ouro a renda dos colonizados, tem sido uma maldita cultura dos governantes esfolar o contribuinte sempre que o caixa aperta.
A inteligência tributária nacional não aprendeu a sugerir cortes ou a fomentar torque econômico para aumentar arrecadação. Prefere o mais fácil, o que nem sempre é o mais certo: aumentar o que já há ou instituir tributos novos.
A sanha arrecadadora da União quer reincidir a CPMF. Usa, outra vez, o discurso de que a contribuição seria para investimentos em saúde, mas, como o governo federal, com a CPMF já fez alguns cestos, não há dúvida de que se ela reaparecer, vários centos serão feito, menos investimentos em saúde.
Se ao invés de aumentar alíquotas ou inventar novos tributos, o governo investisse cartas no combate à sonegação e na inserção da economia informal na base geradora, algo bem maior que o resultado da CMPF seria adquirido.
Em não havendo, no planalto, tutano para tanto, a opção é sempre pela derrama.
E quem se meter a Tiradentes, o caminho da forca é a serventia da casa.
E fará Senhor Deputado porque tem o apoio do seu partido o PMDB. O partido mais coerente do Brasil. Que esteve com Sarney, depois com Collor, depois com Itamar, depois com FHC e depois com o mais promíscuo Presidente desde a redemocratização do Brasil, o deus Lula, e assim estará com Dilma, enquanto os cargos forem fartos. Com os cargos não para servir ao País, mas para se servirem dos cargos. Aliás meu querido Deputado, por todo respeito que tenho por Vossa Excelência, não tenho dúvida de afirmar este País ainda se encontra no estágio de atraso em relação aos seus semelhantes é porque temos um grande tumor malígno na política brasileira que se chama PMDB.
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