Dilma Rousseff usou salto alto durante o primeiro turno da eleição.
Para acompanhar a sua companheira de chapa, o candidato a vice, Michel Temer, que no inicio da campanha foi responsável por apaziguar o PMDB e quase uni-lo por completo em torno de Dilma, também subiu no salto e, no decorrer da campanha, deu pouca atenção aos seus companheiros de partido, alguns que, inclusive, foram responsáveis pela sua indicação para vice, contra as articulações e vontade de Lula.
Neste segundo turno, quando a campanha petista, embora ainda não de forma irremediável, perde pontos percentuais a cada pesquisa, Michel Temer amarga algumas dissensões dentro da sua sigla, o que também compõe a queda de Dilma nas intenções de votos.
Alguns lideres peemedebistas regionais, ressentidos com o tratamento dispensado por Michel e pelo próprio comando da campanha petista nacional, estão cruzando os braços, o que é de menos, ou declarando apoio formal à Serra, o que é de mais.
A segunda hipótese ocorreu ontem no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais: o PMDB gaucho, que angariou 25% dos votos validos do estado, declarou apoio a Serra, isolando o candidato a governador José Fogaça, que ainda não declarou a sua decisão; o PMDB mineiro também isolou Helio Costa e acostou-se à campanha tucana, por obra e graça de Aécio Neves.
Recusei-me a atender o chamado de Michel Temer à reunião de Brasília, na semana passada, onde ele subiu ao púlpito do Centro de Convenções do “Golden Tulip”, para pedir o empenho do PMDB no segundo turno: este empenho deveria ter sido invocado e conquistado desde o primeiro.
Não tenho ainda opinião formada sobre o que ocorre no PMDB, no nível nacional, neste momento, mas, os movimentos são fruto do equivoco neurológico do PT, que contaminou o presidente do PMDB, candidato a vice na chapa, de achar que não mais precisava de estrutura partidária alguma para a carenagem da campanha, que, por suposto, já estava ganha antes do sufrágio.
Agora, com a Inês não morta ainda, mas, precisando de fôlego para não resfolegar nos estertores, que se redobrem a candidata e o vice, para que não se esvaia pelas frestas dos dedos aquilo que se vislumbrava seguro ainda há pouco.
O PMDB do Pará não cogita espalhar a brasa da questão nacional, mas, não está alheio às circunstancias que acenderam a fogueira.
Parsifal, a similitude desses fatos com os ocorridos no 2º Turno - aqui no Pará - nas eleições de 2006 pro Governo do Estado, até pode ser havida como mera coincidência e descabida especulação, mas, inegável a absoluta identidade quanto a seus efeitos.
ResponderExcluirQualquer semelhança pelas bandas daqui,não é mera coincidência.
ResponderExcluirSempre tive receio de algumas posturas que tomavas na alepa. certa feita pedi ao senhor para participar da primeira reunião do sintep com os deputados, não sei se lembras? mas ficoi a impressão de um desses deputadozinhos de m...que atuam naquela casa. Hoje, o admiro pela coerência e posicionamento que tem tomado.Pela tua arrogância naquele dia te taxei de um monte de coisas não tão nobres, mas sou humilde o bastante para pedir-te desculpas e elogiar, mais uma vez, tua postura. Parabéns sem o ra tim bum.
ResponderExcluirAP.
Tudo que chega no final na antecipaçao, ultrapassa a amplitude da visao,os companheiros perderam a humildade, tempero indispensavel para chegada triunfal, a partida tem regras e jogadores, e uma andurinha nao faz verao,no prato da politica é pecado capital.
ResponderExcluirvoto no bem, e pt saudaçoes!!!!!
O Povo é sábio, não parece mas é, só precisou que a imprensa lhes abrisse os olhos.
ResponderExcluirAP,
ResponderExcluirObrigado. E desculpe se lhe dei uma primeira má impressão.
Par o Pmdb deputado, nãp importa quem vença,ele sempre será governo.
ResponderExcluirAcredito que o PMDB vai ser mais respeitado com SERRA Presidente do que TEMER Vice.
ResponderExcluirO PMDB é uma doença pra democracia é um partido sem identidade, nao nao, a verdade é que eles sempre vao querer o dinheiro do povo!!!!
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