Mais uma ação se insurge contra a compra do apoio eleitoral do prefeito de Belém à governadora Ana Júlia, perpetrado por um acordo extrajudicial no qual a Prefeitura de Belém desistiu de uma cobrança de R$ 550 milhões em troca de uma pechincha de R$ 160 milhões diferidos em longo prazo, que não passou de um pagamento de R$ 8 milhões e mais uma caterva de papeis podres.
Quando frigiram os ovos, em verdade, esta pajelança caricaturada nas procuradorias da prefeitura de Belém e do governo do Estado, resultou em um prejuízo a este de R$ 8 milhões: o preço da comandita.
Mas, já se vislumbra que não só o Estado tungou-se. O advogado Pojucam Tavares alega que o governo, ao repassar R$ 8 milhões à prefeitura de Belém, infringiu as regras de pagamento de precatórios.
Este é o fundamento principal para que Senhora Virginia Silva Santos, pensionista do Igeprev, demande à Justiça o bloqueio do valor já pago à prefeitura de Belém em função do acordo eleitoral: ela estava à frente na fila de credores.
A ação também requer o bloqueio do valor pago, à titulo de honorários, ao procurador geral do Estado, Ibraim Rocha, e à secretária de Assuntos Jurídicos da PMB, Alynne Lima: segundo a impetrante, ambos receberam pela intermediação da compra de apoio, o valor de R$ 200 mil.
A querência está nas mãos do presidente do Tribunal de Justiça do Estado. Caso o desembargador Rômulo Nunes entenda que a fila dos precatórios foi furada, os R$ 8 milhões recebidos pelo prefeito não deverão voltar à governadora, mas, ficar à disposição da Senhora Santos: veremos se esta senhora é capaz de obrar milagre.
Esse é o verdadeiro Governo que o povo não ver, cheio de artimanhas pra enganar os menos favorecidos.............
ResponderExcluirEssa gente que você não vê faz a m...que todo o Pará vê. Até tu, Ibraim? agora dá pra entender muita coisa...
ResponderExcluirDEPUTADO, COLEGA DE PARTIDO, PARSIFAL,
ResponderExcluirSobre o assunto mencionado em seu blog, em especial ao tocante:
"A ação também requer o bloqueio do valor pago, à titulo de honorários, ao procurador geral do Estado, Ibraim Rocha, e à secretária de Assuntos Jurídicos da PMB, Alynne Lima: segundo a impetrante, ambos receberam pela intermediação da compra de apoio, o valor de R$ 200 mil."
Não tenho conhecimento do teor do acordo, não sei se houve violação das regras de precatório, porém, Venho esclarecer o seguinte, sou Procurador do Estado, e tesoureiro da ASSOCIAÇÃO DOS PROCURADORES, e sou responsável pelo repasse de honorários a todos os Procuradores, e em relação ao acordo da PREFEITURA com o ESTADO DO PARÁ, é pertinente dizer que não houve pagamento de honorários em favor dos Procuradores, isso eu posso afirmar sem erro, pois, todos os valores de honorários, passam por mim.
Prezado Parsifal, entendo que este esclarecimento é relevante, pois, o seu blog já foi lido por mais de um milhão de pessoas, que acreditam o que nele é postado.
Em relação aos demais assuntos do acordo, fogem do meu conhecimento.
Um abraço e boa sorte na campanha
Em 1997 minha mãe começou a brigar com o Estado por valores não pagos no salário de meu pai, SGT PM Reformado. Os Precatórios a que ela tem direito são de R$ 110.000,00. Minha mãe faleceu dia 10.05.2010, aos 78 anos. Passaram-se 13 anos, 4 governos, muitos enriqueceram nesses governos. Minha mãe morreu, e suas esperanças e sonhos do que construir com esse dinheiro, morreram com ela.
ResponderExcluirMais um governo iniciará. Muitos mais enriquecerão. E nós continuaremos esperando que homens corruptos venham fazer justiça, a nós e a outras tantas famílias que estão vendo seus idosos morrendo sem ver a cor do dinheiro que lhes foi roubado durante anos pelo Estado.
Nâo estou entendendo.
ResponderExcluirSe os procuradores são funcionários do Estado, consequentemente já recebem para defender/trabalhar, com unhas e dentes, mesmo que com medidas apenas protelatórias, como é que tem direito a receber honorários para fazer serviços que são de sua competência contratual.
Dentro desta ótica, um engenheiro, um arquiteto, que sejam funcionários do estado com tecnocratas ou fiscais e, que porventura venham a efetuar um projeto, deveriam receber pelo projeto, embora tenha sido efetuado em seu horário de trabalho e utilisando a logistica estadual.
Senhor Carlos Marcelo da Silva, ao propor a ação cautelar da ação popular, um dos objetivos que tive foi chamar a atenção de pessoas injustiçadas como você. Os filhos são sucessores dos direitos dos pais. Falem com o advogado de vcs. Habilite(m)-se (caso vc tenha irmãos) nos autos da ação popular, vão ao Ministério Público, denunciem. Isso que a governadora Ana Júlia e o procurador geral do Estado fizeram, e ainda continuam fazendo, é um crime, sem qualquer exagero no uso da palavra. Aliás, eu já protocolei representação criminal contra eles por conta dessa conduta. Isso é muito grave.
ResponderExcluirAliás, eu queria saber se o Presidente da Assemblèia Legislativa já tomou alguma providência? O senhor sabe, deputado?
Olá Ismael,
ResponderExcluirEu noticiei aqui a sua ação. Não tenho conhecimento de alguma providência legal por parte do presidente da ALEPA sobre o caso.