Os abusos sexuais no seio da Igreja Católica é a mais persistente crise já enfrentada por Bento XVI.
"The New York Times", reportando-se ao "Frankfurter Rundschau" informa que é dramático o número de fiéis que abandonam a Igreja Católica na Alemanha, após virem à tona os recentes casos de abusos sexuais.
Embora a Santa Sé tenha começado a reagir, articulando as renuncias dos sacerdotes envolvidos nos escândalos, a sociedade católica exige maior rigor na punição dos culpados, o que vai muito alem de uma resposta puramente pastoral.
Eu não vislumbro o desenlace de uma punição mais rígida e acho que o Vaticano aposta no esquecimento: destarte as décadas de comando exercido por Joseph Ratzinger na Congregação para a Doutrina da Fé, ele se tem mostrado um fraco administrador.
Ratzinger não tem conseguido fazer aquilo que os cardeais pretendiam quando o fizeram papa: atualizar a milenar doutrina vaticana, que se tem mostrado incapaz de conviver com a contemporaneidade.
A Igreja Católica precisa abrir as duas folhas das suas enormes portas ao mundo moderno. Esta pretensão já houvera sido ponteada no Concílio Vaticano II, na década de 60.
Mas, nada foi feito para repaginar a burocracia criada no século 16 para enfrentar a Reforma Protestante: há 5 séculos a Igreja Católica se reformou para enfrentar os "novos tempos" e o Vaticano não se dá conta que outros "novos tempos" estão a clamar nova reforma.
A crise não é de fé e sim de administração. A Igreja Católica é uma potencia mundial que continua a ser administrada com ares de aldeia italiana: é uma organização global com arquitetura institucional local e por isto lenta para fazer frente às crises que surgem mundo afora.
Deputado,seja nossa voz rouca no parlamento,por mais um ato de insanidade mental dessa nossa governadora,que agora passará o pagamento dos inativos para o último dia.Não tenho condição de estar nas ruas à procura de complementar meus ganhos,com os ativos possuem.Por isso espero ansiosamente meu pagamento,até porque meu plano de saúde vence todo dia 30.conto com sua ajuda!
ResponderExcluirFarei uma postagem denunciando isto.
ResponderExcluirAnálise sensata e concreta da real situação da nossa igreja. Eu acho que uma das coisas que devem ser mudadas é que o padres devem poder casar.
ResponderExcluirDeputado, como lhe disse semana passada, estou aqui na Europa estudando.
ResponderExcluirAqui na Irlanda, os católicos andam muito tristes com toda essa situação.
E pior, Deputado, no caminho do curso, quando passo caminhando todas as manhãs em frente a alguns prédios, com seus grandes e belos gramados, fico a imaginar o quanto de atrocidades podem ter sido cometidas ali dentro. Até nem gosto de ficar olhando. Pronto desvio o olhar.
É realmente uma cruz atravessando a alma católica.
Mas, de tudo, pode-se tirar lições!
O que me alegra, é ver tanta gente de Deus (santa mesmo), de boa vontade, pronta a dar a vida pelo próximo. Aí mesmo, no Pará, podemos encontrar tantas. Gente que, no silêncio, faz da vida um verdadeiro discurso de Deus. E isso, é bom que se diga, não só na Igreja Católica!
Grande abraço!
Olá,
ResponderExcluirEu visitei a Irlanda por duas vezes. A primeira, há 10 anos, quando fiz uma passagem no Trinity College, em companhia de professores da Universidade de Chicago.
A segunda foi em julho do ano passado, desta vez como turista. Passei, juntamente com a minha família tres dias em Dublin e tres em Belfast, na Irlanda do Norte.
A Irlanda é um país de história sofrida nas questoões religiosas.
Aproveite bem a estada aí.
Abraços paraenses.