Ontem, o fermento da Federação das Associações dos Municípios, FAMEP, mobilizou 47 prefeitos à Assembleia Legislativa, que ratificaram o querer de apartar 50% do valor do empréstimo de R$ 366 milhões para aplicação direta nos municípios.
O governo já acenara aos prefeitos com 30%, na tentativa de fazê-los pressionar a Assembleia a aprovar os outros 70% para si mesmo, sem dizer onde vai aplicar.
Esta inconsequência postou o governo na iminência de ficar com 49% do valor e todo ele carimbado em obras que será obrigado a fazer: é isto que prescreve o substitutivo que propus e que foi chancelado pelos líderes do PSDB e do PPS.
Deveriam concluir, os aprendizes de feiticeiros da Augusto Montenegro, que ao tentar dar uma rasteira acabaram sofrendo um dos mais inusitados contragolpes desta lúdica administração: doravante, qualquer que seja o desfecho, o governo já terá sido diminuído na sua escura pretensão.
"Égua" camaradas! Que "volta" o Deputado PARSIFAL deu na Governadora e no PT. O mais perspicaz dos perspicazes jamais pensaria e produziria tamanha engenhosidade de truque político.
ResponderExcluirDe iniciativa do Parlamentar, a Emenda Substitutiva ao Projeto de Lei da Governadora, que pede autorização para contratar o empréstimo de R$ 366.720.000,00, emenda essa que "carimba" 51% (cinqüenta e um por cento) desse valor com destino às Prefeituras, foi uma inusitada e inimaginável
"jogada" de mestre. Falando em mestre, ressalte-se que PARSIFAL, o aprendiz, caminha a "passos largos" para superar o "mestre": Jáder Barbalho é só elogios ao aplicado discípulo.
Corre "a boca miúda" que essa "volta" lhe renderá expressivos dividendos eleitorais, possivelmente a maior votação entre os aspirantes ao mandato de Deputado Estadual. Por tabela. o PMDB lucra também.
Quem se animou - diante da secreta, sagaz, engatilhada e astuciosa destreza do Parlamentar, foram os "ingênuos" e esperançosos servidores da ALEPA, os quais comentavam, com entusiasmo, nos corredores do Palácio 'Cabanagem", até de forma bastante carinhosa, que, segundo eles, essa ardilosa e matreira astúcia da vigorosa e inigualável inteligência do cabeçudo, obstinado e teimoso PARSIFAL PONTES poderá vir a ajudar na viabilização do trâmite do PCCS do Poder Legislativo. Quanta ingenuidade! Quanto excesso de credulidade! Quanta inocência na manifestação de sentimentos!
Nobre deputado Parsifal,
ResponderExcluirO grande ícone da sociologia, Max Weber, dizia que com o advento da filosofia cartesiana, ao qual estabeleceu as bases da ciência moderna e contemporânea, a sociedade passou a viver em um “mundo desencantando”, onde tal desencantamento acarretava perda de valores importantes na interação do mundo físico e metafísico. Com efeito, isto acabou gerando o que Ele denominava de “desmagização das relações sociais”. Em outras palavras, Weber, tentou nos mostrar que o mundo perdeu a magia. A mágica ao qual o sociólogo se referia, consubstanciava-se na fé religiosa, na harmonia entre o corpo e alma, na esperança que permeia a vida das pessoas que acreditam que a vida não se resume, unicamente, naquilo que vemos e tocamos.
Isto posto percebemos que a sociedade paraense, cada diz mais, faz jus à tese do grande intelectual alemão, Maximilian Cart Emir Weber. Inobstante o governo petista têm-nos feito uma série de desserviços que nos levam a não mais acreditar, que seja possível acreditar, em algo que eles dizem e/ou prometem realizar. Haja vista que os vermelhos do Palácio dos Despachos têm o condão de transformação à similitude da superfície do Mar ao cintilar das ondas.
O governo do PT composto, em sua grande maioria, por “meninos” prodígios oriundos dos grandes centros acadêmicos do Oriente, Europa e EUA, vêm demonstrando, com suma competência, que a teoria do genitor da sociologia, estava repleta de verdades. Pois, ao invés da trupe petista realizar, o mínimo possível, das ações prometidas no período eleitoral, merecendo destaque o faraônico projeto de hum bilhão de árvores. Os “meninos” da Ana Júlia conseguiram plantar, no seio do povo paraense, a “desmagização” das relações político/social, que outrora sempre existira. Conseguiram, também, semear, no coração fértil de cada cidadão paraense, o “desencantamento do mundo”. Do mundo chamado Pará.
Olá Tony,
ResponderExcluirPertinente e perfeita sua análise. Vou postá-la no domingo.
Parcifal esse governo está urdindo um ataque à Alepa. Está querendo jogar os Prefeitos e a sociedade contra o Parlamento. Tenho convicção de que este projeto dos 366 não vai dar em nada,simplesmente pelo fato de que a nobre governadora não vai aceitar que seja amarrado o valor dos recursos que caberá a cada municipio, e a ALEPA, é claro, se aceitar essa desonra ficará desmoralizada. Ela quer aprovar o projeto original dela,vinculando 43% aos municipios,mas de forma abstrata e genérica,apenas para iludir os gestores municipais.
ResponderExcluirSou Prefeito ra região da estrada e penso que se não ficar amarrado o que caberá a cada municipio, não terá valido a pena todo esse esforço que está sendo feito pelo Hélder e por voçê para ajudar os nossos municipios. Portanto, amigo, muito cuidado com os próximos passos,pois ficou mais dúvidas do que certeza na reunião do CIG ontem à tarde com a Governadora,que deixou uma impressão final de que não honrará com os compromissos. Quero agradecer desde já o seu empenho,mas alerto que é preferível não aprovar uma incerteza e dar cheque em branco ao governo,pois todos nós já estamos cansados de esperar pela ajuda desse governo que nada tem feito pelos municipios paraenses. Cuidado,Deputado. Cuidado com o canto da "sereia".
DIÁLOGO, ONTEM NA ALEPA, ENTRE DOIS PREFEITOS:
ResponderExcluir- Companheiro (não eram do PT) o que é que é isso? Eu pensei que esse PARSIFAL PONTES fosse um "deputadinho" qualquer, um "maria vai com as outras", um mariola do Jáder, sem personalidade e sem futuro, um loroteiro que ocupasse a tribuna - quando raramente ocupasse, tão somente para bazófias e gabolices partidárias! Mas, o "cara" é o "cara"! minhas convicções, diga-se, a bem da verdade, sem conhecê-lo e tampouco sua atuação política, não foram apenas mutiladas, mas sumariamente abatidas pelo poder arrebatador desse míssil de suntuosa inteligência política.
O atento ouvinte, quebra o silêncio em que se continha, para acrescentar:
- Eu já o conhecia, mas também confesso que estou perplexo diante de tão arrojada "esperteza", aliás, esperteza não, inteligência mesmo! O "cara", como você disse, é o "cara"! Maquiavel esvaeceria ante a agudeza de tão notável estratégia política!
O outro finalizou:
- Vivendo e aprendendo! Vamos embora! - Vamos!
Não mais os vi. Fica aqui o registro do "papo" dos dois Prefeitos.
"acabaram sofrendo um dos mais inusitados contragolpes desta lúdica administração: doravante, qualquer que seja o desfecho, o governo já terá sido diminuído na sua escura pretensão."
ResponderExcluirEnquanto as crianças da Rua do Aveiro e da Agusto Montenegro discutem quem é o dono da bola o povo do Pará paga pela irresponsabilidade, pela insensatez e pela falta de compromisso com os destinos do Estado.
Então o que interessa é isso, saber quem melhor move as peças pelo tabuleiro da intransigência. Colha-se os louros da vitória pessoal.
Esta é a triste sina deste glorioso Pará: Estar a mercê de políticos indignos, tanto no Executivo quanto no Legislativo.
Comemore o seu desempneho, seu shoe de articulação deputado, porém, o Sr. não difere em nada daqueles que estão alojados no Palácio dos Despachos. Todos vocês colocaram os interesses do Pará em um saco e o enterraram em lugar fundo e distante, e vivem agora apenas a batalha do interesse partidário. Isso fede.
Carlos Augusto, cidaão paraense, envergonhado com os políticos do meu Estado.
Olá Carlos Augusto,
ResponderExcluirPermita-me esclarecer que não foi intenção minha fazer simples jogo de estratégia com o governo: nisto eles perdem sempre.
A minha intenção foi dar destinação certa e especifica aos recursos, para que você, como cidadão, tenha a condição de saber onde está sendo empregado o dinheiro que você vai pagar.
Se você se interessar, posso fazer chegar as sua mãos o projeto de lei que o governo enviou, ano passado, a ALEPA, e você irá constatar que lá não há uma virgula sobre a aplicação.
O meu substitutivo, que você pode baixar deste blog, na postagem "Assim como desenhado", dá destinação certa a cada centavo do dinheiro, e lá estão listadas obras de maior importancia para o cidadão, como o Hospital Infantil do Cancer, que é uma obra que o governo não conluiu até hoje.
A "comemoração" que faço, é exatamente por sentir que o meu substitutivo ser aprovado com a espinha dorsal intacta, e o cidadão, mesmo envergonhado como você (e há razões para isto), ao passar pelo hospital infnatil do cancer (um esqueleto na Magalhães Barata) e ver crianças com a doença sendo atendidas lá, lembre-se que foi em virtude de um projeto meu.
Você também, então, poderá comemorar ao saber que o seu dinheiro foi empregada ali,
Obrigado e volte sempre: o seu comentário, no estilo, está irreparável.
Já tenho meus candidatos a deputado.
ResponderExcluirobs: eu disse "pré"
Dep. Fed: Dudimar Paxiuba (PSDB)
Dep. Est: Parsifal Pontes (PMDB)
João Paxiúba
(se aparecer só um voto aqui em itaituba pro Parsifal pode acreditar que foi o meu.
Carlos Augusto, às 12:13:00, disse: "(...)Enquanto as crianças da Rua do Aveiro e da Augusto Montenegro discutem quem é o dono da bola o povo do Pará paga pela irresponsabilidade, pela insensatez e pela falta de compromisso com os destinos do Estado. (...) Esta é a triste sina deste glorioso Pará: Estar a mercê de políticos indignos, tanto no Executivo quanto no Legislativo. (...)".
ResponderExcluirCarlos Augusto, você consegue, com extrema sensibilidade, sintetizar o sentimento de todos nós contribuintes. Desnuda, com singular propriedade, a inércia moral de ineptos políticos - investidos no poder de mando. É necessário, imperioso mesmo, que haja uma fulminante reação popular nas urnas. Mas, sabemos que, quase sempre, as massas populares são manipuladas pelas elites políticas, que se aproveitam da confusão geral para obterem mais poder e depois de o terem nas mãos e de lhe provarem ainda mais a sedução, continuam a usá-lo como instrumento de opressão, despotismo e corrupção. Neste sentido, os fins são meramente a conquista do poder para institucionalizar os interesses particulares de indivíduos, de classes, de Partidos ou de facções, contra os interesses comuns da maioria da população. Os meios são a intolerância e a injustiça.
Diante desse nebuloso contexto, abandonam-se os ensaios do bom entendimento e da convivência pacífica.
"A corrupção é o maior obstáculo para o desenvolvimento. Ela aprofunda o fosso entre ricos e pobres, enquanto elites vorazes saqueiam o orçamento público. Causa distorções na concorrência, ao obrigar empresas a desviar importâncias cada vez maiores para obter novos contratos. Solapa a democracia, a confiança no Estado, a legitimidade dos governos, a moral pública. A experiência demonstra: a corrupção pode debilitar toda uma sociedade. WILHELM HOFMEISTER, Diretor do Centro de Estudos da Fundação Konrad Adenauer, no Brasil".