Mãos que desenham – Escher
O governo enviou, em 11.2009, pedido de autorização de empréstimo à Assembleia Legislativa, no valor de R$ 366 milhões, que feito sem a técnica legislativa para a especificidade, não pode tramitar.
Os deputados pediram ao governo que enviasse a planilha de aplicação em forma de emenda aditiva, o que nunca foi atendido.
Em ofensiva organizada pelo governo para tentar obter uma carta branca dos deputados para aplicar o valor de R$ 366 milhões onde bem entender, alguns prefeitos se dirigiram à ALEPA cobrando a aprovação do projeto.
Seguindo um enredo pré-combinado, a governadora prometeu 30% do valor total do empréstimo aos prefeitos, usando-os como cunha para conseguir seu intento de ter o dinheiro sem prévia destinação.
Para dourar a pílula a governadora assinou uma missiva ao presidente da ALEPA, comprometendo-se a empregar os prometidos 30% nos municípios, o que é uma tentativa de escamotear a planilha com um compromisso sem valor: o governo não cumpre acordos.
Enquanto isto, equipes do governo são tocadas estado afora, com a missão de maldizer o PMDB por conta da não aprovação do empréstimo: uma perfídia contumaz de quem jura que adoraria ter o partido ao seu lado no altar da reeleição.
O PMDB resolveu dar um basta nestas escaramuças: decidiu fazer, para tornar transparente, aquilo que o governo se recusa a elaborar, para esconder.
Protocolei, hoje, uma emenda substitutiva ao Projeto de Lei Ordinária n° 259/2009, dando, em duas planilhas, total destinação ao empréstimo de R$ 366 milhões.
A primeira destina R$ 186 milhões, 51% dos recursos oriundos do empréstimo, para aplicação nos municípios, através de repasses diretos aos mesmos, tendo como critério as faixas populacionais de cada um.
A segunda destina R$ 123 milhões, 33% dos recursos, para aplicação, através do governo do Estado, em obras prioritárias devidamente listadas no Orçamento Geral do Estado do Pará, distribuídas principalmente nos setores de Saúde e Educação.
Os 16% restantes estão dispostos a uso criterioso do governo, porem ao seu arbítrio.
A intenção da emenda é colocar um ponto em seguida na tramitação do projeto, com a transparência que o governo deverá ser obrigado a tratar o dinheiro que o povo do Pará terá que pagar.
A pertinência destas exigências legais se faz pelo fato de a ALEPA já ter autorizado R$ 1,9 bilhão em empréstimos ao governo e este não ter prestado contas até agora do que fez com isto.
Aos que têm interesse pela destinação do dinheiro público, disponibilizo a copia integral da emenda substitutiva e das planilhas de aplicação.
Clique nos itens abaixo para abri-los em formato PDF:
Oi Parsifal,
ResponderExcluirQuem é competente e cavalheiro, espera que façam, mas como não o fazem, mostra como se faz.
Vá em frente!
Deputado,é verdade o que o blog do vic informa?conte para nós do oeste do Pará.Estamos torcendo.
ResponderExcluirParabéns Deputado Parsifal, a construção de uma nação depende mais da união das forças do que com a divisão das idéias, acredito que com esta emenda apresentado ao projeto por V. Exª. sanará de vez esta luta travada entre a Assembleia e o Governo.
ResponderExcluirValeu..
Parsifal, assim é que se faz politica, se a Governadora quer dar dinheiro para as Prefeituras esta sua proposição acaba com esta historia de Pinochio da nossa Governadora. Certamente depois deste seu empenho sobre a aprovação deste emprestico a nossa Governadora certamente vai condecora-lo.
ResponderExcluirOposição enquadra o governo Ana Júlia na Assembléia Legislativa
ResponderExcluirPostado por Ronaldo Brasiliense
Ter, 27 de Abril de 2010 17:20
Ronaldo Brasiliense
PMDB (sete deputados), PSDB (dez deputados) e PPS (dois deputados), partidos que lideram a oposição ao governo do estado na Assembléia Legislativa, decidiram, hoje, 27, "dar um basta nas escaramuças", como afirmou o deputado Parcifal Pontes, referentes ao empréstimo de R$ 366 milhões requerido pelo governo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDEs), há meses em tramitação na Assembléia Legislativa do estado.
Líder do PMDB, Parcifal Pontes protocolou uma emenda substitutiva ao Projeto de Lei Ordinária n° 259/2009, dando, em duas planilhas, total destinação ao empréstimo de R$ 366 milhões pleiteado pelo governo do estado.
Pelo substitutivo de Pontes, os municípios paraenses serão os maiores beneficiados com o empréstimo. Aos 143 municípios (Mojui dos Campos, o 144, deve ficar de fora) serão repassados uma parcela de R$ 186 milhões, o equivalente a 51% dos recursos oriundos do empréstimo. Esses recursos serão aplicados nos municípios, através de repasses diretos, tendo como critério as faixas populacionais de cada um.
Outra parcela de R$ 123 milhões, equivalente a 33% dos recursos do empréstimo, terá que ser aplicada, através do governo do Estado, em obras prioritárias devidamente listadas no Orçamento Geral do Estado do Pará, distribuídas principalmente nos setores de Saúde e Educação. Os 16% restantes do empréstimo de R$ 366 milhões ficarão à disposição do governo do estado para aplicação nos 70 municípios paraenses que apresentem os menores IDH - Indice de Desenvolvimento Humano.
"A intenção da emenda é colocar um ponto em seguida na tramitação do projeto, com a transparência que o governo deverá ser obrigado a tratar o dinheiro que o povo do Pará terá que pagar", afirma Parcifal Pontes em seu blog (http://www.parsifal.org/). "A pertinência destas exigências legais se faz pelo fato de a Assembléia Legislativa do Pará (ALEPA) já ter autorizado R$ 1,9 bilhão em empréstimos ao governo e este não ter prestado contas até agora do que fez com isto", acrescenta.
O líder do PSDB na Assembléia, deputado José Megale, acredita que o substitutivo apresentado contempla o estado do pará como um todo, pois os 143 municípios receberão seu quinhão e serão as principais beneficiadas, "O que não podemos é dar um novo cheque em branco para esse governo, que não prestou contas dos gastos dos outros empréstimos já aprovados pela Assembléia Legislativa", afirma Megale.
De fato, a Assembléia Legislativa aprovou anteriormente empréstimos de R$ 1.935 (Um bilhão, novecentos e trinta e cinco milhões) para o governo de Ana Júlia Carepa (PT) para investimentos em obras de infraestrutura, principalmente e rodovias e estradas vicinais, mas há fortes indícios de que partes dos recursos não foram efetivamente aplicados. "Pela proposta apresentada, 49% dos recursos captados serão administrados diretamente pelo governo do estado", alega Parcifal no texto da emenda substitutiva.
Logo após a sessão de hoje da Alepa, o presidente da Federação dos Municípios do Pará (Famep), Helder Barbalho (PMDB), prefeito de Ananindeua, e os presidentes de várias associações dos municípios de todas as regiões do estado protocolaram na Casa documento pedindo que 50% dos R$ 366 milhões sejam destinados aos municípios. Não sabiam, ainda, que já haviam sido contemplados com a emenda do Parsifal Pontes. Todas as associações estavam representadas: Ambel, Amat, Amut, Amam, Amucan, Coinp, Codesei, Consórcio Belomonte e diretores da Famep. O prefeito de Belterra, Geraldo Pastana, do PT, também assinou o documento. Ele é da tendência petista "PT pra Valer".
QUE pena que tucurui perdeu seu melhor prefeito mais o PARA ganlhou um dos seus melhores politicos. competente e corajoso...[ISRAEL bola] tucurui
ResponderExcluirQUE pena que tucurui perdeu seu melhor prefeito mais o PARA ganlhou um dos seus melhores politicos. competente e corajoso...[ISRAEL bola] tucurui
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ResponderExcluirQUE pena que tucurui perdeu seu melhor prefeito mais o PARA ganlhou um dos seus melhores politicos. competente e corajoso...[ISRAEL bola] tucurui
ResponderExcluirParabéns Parsifal pelo ato de moralização criando esta emenda. Dessa maneira, este governo malandro e espertalhão, que se diz diferente dos outros governos vai acatar esta proposta e demonstrar transparência na aplicabilidade do dinheiro público.
ResponderExcluirQuem defendeu e defende a moralização, respeito e a transparência dos recursos públicos faz acontecer. Entretanto, o que o Povo do Pará está vendo é tudo ao contrário.
Parabéns deputado. Quem sabe faz a hora e não espera acontecer. Parsifal governador, é verdade?
ResponderExcluirO VIC DIZ QUE O PARSIFAL É 6.0 MAS O PARSIFAL É 10.0!
ResponderExcluiré isso aí! esta turma de amadores querem passar a perna no PMDB e o barbalhão não dorme de toca e arranjou quem lhe faça as vezes na alepa.
ResponderExcluirDeputado, tenho a certeza, que a esta altura a governadora deve estar muito alegre, com a sua emenda substitutiva.Afinal de contas com esta decisão, todos serão beneficiados.Todos os prefeitos do Pará terão recursos suficientes para arcar prejuizos, oriundos da crise econômica, conforme deseja o presidente Lula.Assim sendo não há mais nada a reclamar.Assunto que poderia ter sido resolvido há mais tempo pela eficiente assessoria da Governadora.
ResponderExcluirPra que isso? Daqui a uns anos todos esses prefeitos vão estar devendo nos tribunais de contas.
ResponderExcluirParabéns Parsifal,
ResponderExcluirPor substituir tão bem o Anaice, de licença médica mas que continua bem de saúde, e por representar com louvor os interesses do Jader na ALEPA.
O Pará precisa muito de suas propostas para continuar sendo este estado moderno, eficiente e justo.
Parabéns
Uns jogam Xadrez, enquanto outros ainda estão engatinhando e jogando Damas. Falta pouco para o Xeque-mate
ResponderExcluirPrezado Deputado, ao observar o teor de sua proposta de emenda relacionada ao empréstimo encaminhado pelo Governo, verifica-se que os anexos à mesma, relaciona valores financeiros destinados a cada município, sem nota técnica justificativa referente ao seu montante, onde deveríam estar contidos planilhas orçamentárias correspondentes aos valores por V.Exª pautado. Em outras palavras, tais planilhas deveríam contemplar as as etapas de serviços, respectivos quantitativos e unidades de aferição correspondentes, as quais não se deve registrar como item verba(vb,)visto que isto não é recomendável, conforme orientação do Tribunal de Contas do Estado. Assim sendo, sugiro que tais planilhas sejam explicitadas e tenham a transparência desejada por todos, tendo o formato necessário para que todos possam avaliar de forma isenta. Por outro lado, o critério é de necessidades reais de cada município ou estão atreladas a legendas partidárias? Poderia V.Exª esclarecer e colocar sob avaliação da população as respectivas memórias de cálculo, respectivas planilhas orçamentárias, de cada um dos municípios sugeridos? Como V.Exª chegou a este valores? Tais orçamentos foram baseados em levantamentos efetuados "in loco"? Muito Obrigado. Antonio A.F.Souza.
ResponderExcluirOlá Antônio,
ResponderExcluirO valor destinado a cada município foi determinado em escala de população do mesmo, sendo que o valor mínimo que cada município deverá receber é de R$ 1 milhão.
Os valores não estão atrelados a partidos: todos os 143 municipios receberão recursos na escala populacional já citada.
Quanto a planilha orçamentária que deverá compor cada plano de aplicação, já há legislação especifica que obriga o município a apresentar para que possa se habilitar a assinar o intrumento que autoriza o repasse da verba, que é o convênio.
As obras que cada municipio deverá fazer caberá ao prefeito eleger e, e claro, a fiscalização será feita pela respectiva Câmara de Vereadores e pelo TCM.
Obrigado pelo comentário e espero ter esclarecido.
olá amigo! queria tanto falar com vc. mais vc não deu amínima atenção. ainda assim vou te ajudar. (prof. jose maria)
ResponderExcluirOla Deputado.O Ex Prefeito De Novo Repartimento Bersa, Foi Cassado Sobre Acusa ção De Compra De voto e Uso Da Maquina.E A inda Existe Outros Processos Por Desvio De Verbas E Enriquicimento Inlicito.Porque O senhor Defende Uma Pessoa Com Esse Curriculo,E Ainda Quer Apoiar-lo Para Prefeito De Tucurui Em 2012?
ResponderExcluirVocê está absolutamente desinformado sobre a política em Tucuruí para 2012. Eu já tinha ouvido falar de muitos pretensos candidatos, mas, do Bersa, é a primeira vez.
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