O deputado Gerson Peres cumpre a sua agenda de aliado: em artigo de “O Liberal” deste domingo, 07, conclama os deputados estaduais a aprovar o 366.
O deputado diz que a aplicação do empréstimo se destinará ao povo. Eu pergunto: qual povo? O projeto de Lei que pousou na Assembléia é uma caixa preta a pedir um cheque em branco.
Escreve Gerson que a governadora acaba de prestar “claras e corretas informações” sobre o empréstimo.
À isto eu respondo com aquela frase que Shakespeare colocou na fala de Otelo: “entendo o sentido de vossas expressões, não as palavras”.
O Palácio dos Despachos só deseja desesperadamente a autorização, mas se nega a apresentar, no texto da lei, o plano de aplicação dos recursos.
Se o deputado Gerson tem em mãos “claras e corretas informações”, urge que as envie à Assembléia, pois, o que lá chegou, foi um texto acaciano acostando duas sucintas tabelas que de tão irregulares chegam a ser anômalas.
A ALEPA jamais se negou a aprovar empréstimos: já aprovou quase R$ 2 bilhões de reais a este governo, que não foi capaz de captar a metade disto, mas, mesmo os quase R$ 800 milhões já tomados, já seria recurso suficiente para justificar algo de monta.
Fala-se de crise devastadora: sofisma. O presidente Lula avisou que tudo não passou de uma “marolinha” no Brasil.
O Pará, inclusive, embora tenha retraído o recebimento de FPE, teve acréscimo de ICMS e, ao final de 2009 teve arrecadação real a maior que 2008: teve acréscimo, e não perda, de receita.
Portanto, esta história de que o empréstimo é para reparar perdas é uma falácia nacional, e só serviu para justificar o capeamento da abertura de uma linha de crédito do BNDES, a título de despesa de capital, para carenar a bondade da União em ano eleitoral.
Mesmo assim, isto não significa que o governo possa lançar mão da prenda ao seu bel prazer, sem dizer analiticamente onde vai dispor.
Para circunstanciar a analogia com outros estados que já receberam a autorização legislativa, convido o deputado Gerson a pesquisar as respectivas leis: todas elas trouxeram nos artigos e parágrafos do seu texto, a detalhada aplicação dos recursos.
Por que somente o Pará acha de querer enviesar uma tabela graciosa por baixo da porta do Palácio da Cabanagem?
Por fim, meu caro Gerson, há razões políticas sim, pois políticos somos.
Assim como você, data vênia, tem as suas razões políticas para achar que o PT, agora, é a melhor das agremiações partidárias do Pará, eu tenho as minhas para concluir que este governo está sendo um verdadeiro desastre.
Por fim, tenho sérias dúvidas se o Poder Legislativo deve autorizar mais dinheiro emprestado a quem agoniza por não ter sabido usar o já autorizado.
Este governo, meu caro deputado Gerson, precipita-se em um abismo que cavou com os próprios pés, e quer dinheiro não para redimir algo ao povo do Pará, mas para render a si próprio.
Deoutado - sua percepção é aquela que domina todo o Pará que se sente lesado por esse governo. Ela está praicamente fora do goveno mas é bom despi-la e à sua troupe, que de tão amadora em política chega a corar seus colegas partidários. Os barbudinhos da alcova e o putysgrila não têm nenhum voto, mas nunca uma turma mandou tanto no governo. O resultado é esse: briga na base e dentro doi próprio governo e PT. Já vão tarde!!!
ResponderExcluirParsifal,por que Gerson Peres não explica no o liberal,o motivo da nora"Ana figueiredo"esposa do suplente de vereador Mauricio Bororó, ser chefe do gabinete dele na sead,por acaso isso já é permitido???
ResponderExcluirE olha que ele quer dar aula de moral nos nobres deputados da ALEPA.
O Gerson é igual o Zé Carlos. Sempre é governo. Ele já foi Jader, já foi Almir, Já foi Jatene, agora é Ana e o próximo governador que vier pode se preparar que o Gerson vai aderir.
ResponderExcluirEle tem mais é que defender este governo de m... Se ele não achar que eleja ele, como fez o Jatene enconstando ele em uma coligação, ele tá ferrado.
ResponderExcluirGerson do PP e Zé Carlos do PV estão em acirrada disputa pelo prestigiado título de "Corretor Político do Ano", patrocinado pelos atuais gestores do Falácio dos Capachos.
ResponderExcluirParsifal será que a donana prometeu algum trocado para o PP do Gerson se sair o emprestimo?
ResponderExcluirO Gerson Peres sempre se manteve na política puxando o saco. Ele era arenão e falava horrores do PT e o PT dele. Agora são todo amores. É sinal que nem um dos dois presta.
ResponderExcluirAo que se identificou como "cametaense":
ResponderExcluirPor favor, refaça o seu comentário sem usar as palavras de baixo calão a respeito do deputado Gerson. Infelizmente, da forma como você escreveu, eu não posso postar.
Desculpe, mas eu preciso manter um mínimo de estilo neste espaço.
quem poderia imaginar o senhor gersom peres defendendo o pt, dep. nos sabemos que esse cidadão nunca teve coerencia nenhuma, senpre leu a lei de tras para frente, por isso que estou decepsionado com a politica. mas não pense que vou deixar de votar, principalmente para tirar estes politico de circulação.
ResponderExcluirIlustríssimo Deputado:
ResponderExcluirPerdoe-nos pelas palavras de baixíssimo calão, não há outras para definir o longevo Gerson dos Santos Peres, rebento do torrão cametaense, da mais baixa estirpe e possuidor, ao que se saiba, de nenhum estilo, quer literário, quer político ou de qualquer outra ordem. Tecidas estas brevíssimas desculpas, passemos ao empréstimo: Nós dois, o sr. e o povo que acompanha o círio de N.Sra. de Nazaré, sabemos que o motivo para a não-votação deste, dá-se em razão dos interesses, não do povo, essa entidade abstrata para os ocupantes do Palácio da Cabanagem, não de todos, obviamente excluídos o sr. e mais alguns de seus pares, bien sur. Noblesse oblige, o sr. fiel escudeiro de suas próprias idéias, sem dúvida, esgrima finamente algumas verdades verdadeiras e outras nem tanto, que perfilam-se em fila indiana, como soldadinhos de chumbo que V.Exa. comandava em criança, na doce e tranquila Tucuruí banhada pelo Tocantins, daí o idioma francês atravessado acima. Deputado, o seu jogo é jogo de cena no teatro da política. V.Exa. joga em razão de possuir a voz do dono, mas... não és o dono da voz. Algém, por trás do sr. puxa os fios da marionete e emite voz de ventríloquo. Não é Deputado Jáder Barbalho? Enfim Exa., até os seus interesses de Grupo serem aceitos no Jogo de extorsão e achincalhe para vender melhor seus atributos, manter-se-ão na ALEPA os rugidos de rato e os trovões cênicos, que logo serão quedados silentes, se aceitos os termos e condições impostos pelo seu proprietário, pois quão fina é a tênue aurora feita de luz e vento da inverdade que assola sua garganta profunda, mais engolidora que expelidora. Duvido que V.Exa. poste este comentário, pois sua formação, não é suficientemente democrática para tanto.
Boa Sorte Deputado,
Cametaense
Prezado deputado, sua análise beira a esquizofrenia, como se o seu partido nada tivesse a ver com este governo que agora sua exa. critica. Não se esqueça que até outro dia - e ainda agora - o PMDB continua governo, como sempre o foi desde os idos de 1985, com José Sarney e cia ilimitada...
ResponderExcluirA sua nora ANA FIGUEIREDO,esposa de seu filho Mauricio Figueiredo,o Boróró,é a toda poderosa chefa de gabinete da SEAD,más perai!!!não é nepotismo???
ResponderExcluirDeputado,o nepotismo está permitido?Que tal Gerson Peres explicar no liberal.
Ao "Cametaense",
ResponderExcluirAí está o seu comentário postado, meu caro. Não postei os outros porque não tinham o estilo que tem agora este. Veja como se pode falar o que quiser sem resvalar para a pornografia pura e simples. Reafirmo-lhe a minha convicção no que digo. Há sim, é claro, um partido que está acima de mim e que comanda o meu voto na ALEPA e a minha condução enquanto deputado. Todavia, o que tenho dito e feito, é atitude pessoal minha, e assumo as consequências até o fim.
Asseguro-lhe: nada quero deste governo e nem nada quero dar a ele.
Obrigado e volte sempre. Seus comentários sempre serão postados, desde que mantido o estilo.
Saudações tocantinas.
Ao anônimo das 11:28:00,
ResponderExcluirEu de fato, ajudei a eleger este governo e dei suporte a ele por quase dois anos na ALEPA, porque acreditei que estava prestando bons serviços políticos.
A partir do momento em que conclui que tudo estava destrambelhando, fui duas vezes à governadora tentar faze-la ver os rumos que tudo estava tomando: não fui ouvido.
Seria esquizofrenia sim, continuar sem me opor ao que vejo.
Repito: nada quero deste governo. Exonerei-me dele e exorto a quem tenha juízo que o faça também.
Obrigado e volte sempre.
Deputado parsifal, a terceira via poderia ser o senhor. o PMDB deveria lançar uma candidato proprio e se o JB não quiser o seu nomem é o mais indicado.
ResponderExcluirVai ver que esse cametaense é algum petista enrustido na casa civil,com um poupudo DAS...
ResponderExcluirOlá Ponês,
ResponderExcluirIsto é assim mesmo. De qualquer maneira, desde aqueles tempos da ditadura militar, a coisa já melhorou muito.
Caro Dep. Parcifal,
ResponderExcluirHouví hoje no rádio a Governadora dizer cllaramente no programa do Valdo, que não pode construir a nova Santa Casa pois a ALEPA não votou até hoje o empréstimo.
Ao anônimo das 20:22:00,
ResponderExcluirEla fala isto aonde vai. E a autorização do empréstimo para a nova Santa Casa, como eu já disse, foi concedida desde o ano passado: ela é mal informada e não sabe o que diz. Ou sabe e usa de má fé.
Levar o Gerson a sério? Francamente. Até o cais de arrimo de Cametá sabe que esse 366, se autorizado, servirá para irrigar a campanha eleitoral que se avizinha. Só espero que os deputados se mantenham firmes na recusa.
ResponderExcluirCaro Parsifal,
ResponderExcluirLi no teu blog o “conversando com o Deputado”. Não escrevi “conversando com os Deputados” para provocar debates e sim para obter um resultado que beneficie o Estado e o povo. Respeito teus argumentos embora discorde em grande parte deles para justificar a não concessão do empréstimo ao Governo do Estado. Fiquemos por aqui. Permita-me, data vênia, fazer-te ligeiras considerações sobre o “anônimo” que extrapolou do correto para vomitar a bílis de seu ódio, inveja e covardia contra mim pensando que com esse estilo me destruirá. O vencedor não se amedronta. Com humildade e com coragem enfrenta o covarde.
Parsifal, não abrigues em teu blog o anonimato contra a dignidade das pessoas. Fizeste o devido reparo. Fico-te grato. Esse “anônimo” é o retrato do covarde. Não me conhece, mas revela-se sádico com suas canalhices atingindo e considerando-me da “mais baixa estirpe”. Parsifal, só o invejoso é capaz de tanta covardia, escondendo-se, sob o teto de um blog. Ao mesmo tempo que ofende, repara querendo te ter como seu governador. Consola-me o pensamento do filósofo quando aparece um anônimo no seu caminho: a inveja é a consequência da ignorância, e de não poder chegar aonde chega o vencedor. Esse tipo de pessoas que se acovardam, não deveria estar no teu blog, pois sempre te conheci transparente, assinando em baixo o que escreves e falas. Esse anônimo que se aproveita do teu espaço deveria imitar-te. Se tivesse dignidade e coragem, mostraria a cara, assinando as ofensas. Com medo foge de ser chamada à justiça. Com a raiva mostra a baixeza no estilo. Vestido no anonimato perde a coragem e acovarda-se. Parsifal, não sou para te dar conselhos. Não desmoraliza o teu blog com os “anônimos”. Eles quando desvirtuam a verdade pretendem transformá-la nas mentiras e leviandades. Esquecem-se que perderam a honra, o respeito e a solidariedade humana. Mesmo assim, por serem infelizes, dou-lhes o meu perdão.
Gerson Peres
Deputado Federal
Caro deputado Gerson Peres,
ResponderExcluirÉ um prazer enorme ver você por aqui: sinto-me cumprindo com aquilo que me levou a manter este espaço que é o bom debate.
Ainda hoje levarei o seu comentário à ribalta.
Abraços, volte sempre, e será um prazer postar o que o senhor achar que pode escrever para enriquecer este espaço.
A patativa ta nervosa logo ela aliada de ultima hora da Ana Julia Jatoba a madrasta di Pará.
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