Pular para o conteúdo principal

Samba de uma nota só

samba

É de espantar qualquer cientista político o grau de alienação conjuntural em que se encontra o estado maior do Palácio dos Despachos.

 

Repito a dita, emprestando mais drama ao apelo: pelo amor de Deus, alguém precisa ajudar o PT a salvar-se de si mesmo.

 

O governo não consegue destravar o debate em torno do empréstimo de R$ 366 milhões e, como se nada estivesse ocorrendo, confecciona um pedido de mais R$ 190 milhões e o tenta pousar no meio da tempestade que já faz o que lá está.

 

Calma. Tenham termo. Assentem o juízo que nunca tiveram. Por partes, por favor.

 

Não tentem, no final de um mandato, iniciar um governo que logo cedo perdeu o fio da meada, ou melhor: que  nunca o achou.

Comentários

  1. Caro Dep. Quero que o Sr. pergunte ao governo como vai desembolsar este emprestimo. Dizem que é para aplicar em obras, se assim for devem licitar estas obras e isso leva tempo. Pois se é para aplicar em obras em andamento, isso é impossível pois só se contrata obras com dotação orçamentária assegurada. Não é Dep. Pergunte lé Dep. Parcifal.

    ResponderExcluir
  2. Esta é uma das perguntas já feitas e o que o governo ainda não respondeu.

    ResponderExcluir
  3. Parcifal, nesta mesma linha pergunte tb se eles já pagaram as patrulhas mecânicas que compraram para distribuir pros prefeitos amigos?

    ResponderExcluir
  4. Segundo eles, estão pagando com um outro empréstimo que a ALEPA autorizou no ano passado e que agora conseguiram captar.
    Este governo é assim: até para pagar conta de luz eles precisam de um empréstimo.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder...

O HIV em ação

A equipe do cientista russo Ivan Konstantinov arrebatou o primeiro lugar no “International Science and Engineering Visualization Challenge”, um concurso que premia imagens científicas da forma mais verossímeis e didáticas possíveis. Abaixo, a imagem em 3D do mortal vírus da Aids (HIV), em laranja, atacando uma célula do sistema imunológico, em cinza. A tática do HIV é se estabelecer dentro da célula, sem destruí-la. Na imagem abaixo foi feito um corte para mostrar o HIV já estabelecido no núcleo da célula imunológica, usando-a para se reproduzir, expelindo mais vírus que atacarão mais células imunológicas para torna-las hospedeiras, por isto o sistema imunológico do portador do HIV fica reduzido. As imagens foram retiradas do portal russo Visual Science .

Parsifal

Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.