Neuton Miranda, um dos fundadores do Partido Comunista do Brasil no Pará, teve forte participação regional na resistência à ditadura militar que escureceu o Brasil de 1964 a 1985.
Atualmente era presidente estadual do PC do B e membro do comitê central do partido.
Exercendo a Superintendência Regional do Patrimônio da União, SPU, Neuton estava ontem em Belterra, no Oeste do Pará.
Depois de um dia de trabalho, preparando-se para dormir, sentiu fortes dores no peito: acometeu-o um infarto, que fulminante, ceifou-lhe a vida.
Meu falecido pai era amigo da família Miranda: ele nutria o hábito, de sempre visitar o patriarca da família, Sebastião Miranda, o pai de Neuton, sempre que ia, de Tucuruí, à Marabá.
Neuton era um homem simples, agradável, calmo, de compleição física franzina: um tipo que jamais se poderia imaginar ser potencial vítima de um infarto fulminante.
A morte, todavia, é sempre uma perfídia, e Caronte precisa todos os dias, estender a sua mão ao óbolo.
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