O PT publicou uma nota hoje sobrevoando a margem do dia de ontem.
A nota de tão cuidadosa tornou-se mofina. Em busca de ser eufêmica acabou se transformado em um anacoluto, mas, pode ser lida como uma metáfora.
Reflete o estado de espírito que acomete o partido: uma prosopopéia das divergências internas, no acostamento da falta de comando externo.
Inobstante, a leitura cristalina da mais mediana análise morfológica do ethos petista paraense é que a governadora Ana Júlia continua trancada na masmorra do Palácio dos Despachos.
Mudou apenas o carcereiro: antes, os imaturos próceres de sua corrente, a DS, que a jogou neste abismo cavado com os próprios pés. Agora, a holding das demais tendências que se formaram para mantê-la na cela.
Todo e qualquer ato da governadora, doravante, deverá ser tomado a partir da proximidade da espada de Dâmocles que lhe paira sobre a cabeça: prévias no PT.
É de uma conjuntura medieval esta bizarra eventualidade.
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