Lula estava certo quando determinou que alguém afastasse José Dirceu dos holofotes. José Dirceu está errado ao tentar retornar às luzes da ribalta.
Todo grande jornal tem um esquife com traços de esqueletos ilustres: a estrutura óssea de José Dirceu volta a interessar e um pedaço da falangeta do dito cujo foi estampado hoje na “Folha de São Paulo”.
Reportagem assinada por Marcio Aith e Julio Wiziack, insinua o porquê de Lula defender com ardor cívico a volta da Telebrás: o ex-ministro José Dirceu “recebeu pelo menos R$ 620 mil do principal grupo empresarial privado que será beneficiado caso a Telebrás seja reativada, como promete o governo.”.
Garante a reportagem que o valor foi “pago entre 2007 e 2009 por Nelson dos Santos, dono da Star Overseas Ventures, companhia sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, paraíso fiscal no Caribe.”.
E ainda tem petista que se zanga comigo quando eu comento que o escritório de advocacia do José Dirceu é muito lucrativo.
Já que o Zé não quer ouvir o Lula, recomendo ao comando da campanha da Dilma Rousseff que chame o Roberto Jefferson, para mandá-lo sair, de novo, rapidinho.
Imaginem se o “Estadão” resolve abrir a caixa de ferramentas que possui sobre as atividades do tal lucrativo escritório.
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