Pular para o conteúdo principal

Desconstruindo o doutor Martin

descon

Sob o título da postagem acima, acabo de escrever um artigo sobre uma entrevista publicada hoje, em “O Liberal”, concedida ao repórter Thiago Vilarins, pelo doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP), André Roberto Martin.

 

A entrevista tem por objeto a demonstração de que a divisão do Pará é prejudicial ao Estado.

 

Dada a absoluta inconsistência dos argumentos oferecidos pelo entrevistado, não pude deixar de fazer as contra-razões dos mesmos.

 

Leia a entrevista e o meu artigo e tire as suas próprias conclusões.

Comentários

  1. Lidos os artigos, é fácil constatar o preconceito vindo do sul-sudeste,que já foi aos nordestinos agora volta-se aos nortistas, é por isso, que afirmo, as parcerias destas nossas bandas tem que se fazer em direção ao norte e não ao sul, pois a ingnorãncia destes em relação a nós é abissal.

    ResponderExcluir
  2. FIQUEI INDIGNADO COM A AULA DO "DOUTOR" MARTIN, E COM A IMPORTÂNCIA DADA PELO O LIBERAL.

    ResponderExcluir
  3. Parabéns deputado. Os verdadeiros adversários da emancipação não estão no Pará mas no Sul do Brasil

    ResponderExcluir
  4. Ele ainda quebrou o nosso galho pois deixou ter universidade em Belém. Já pensou se ele resolve que tinha que ser só em São Paulo?

    ResponderExcluir
  5. Parsifal, este doutor está a serviço do estados do Sul e Sudeste e o Liberal não percebe isto?

    ResponderExcluir
  6. Tony Navegantes01/03/2010, 10:19

    Nobre deputado Parsifal,
    Tenho um filho de 9 anos e a coisa que mas prezo na criação do meu menino são as qualidades dos ensinamentos que ele recebe nas instituições ao qual estuda. Inobstante os pífios argumentos do assunto em tela, apresentados pelo “Doutor” Martin, o que mais me deixou estupefato fora o desconhecimento geográfico, ao sugerir uma verdadeira utopia como solução do problema, ao assim dizer: “No caso do Tapajós, isso diz respeito ao fato da distância e das dificuldades de comunicação entre Santarém e Belém. Esse sempre foi o motivo para se alegar a necessidade de criação de um novo Estado. Eu pergunto: estradas não resolveriam o problema?”.
    Diante de tamanha aberração - sugestão da construção de uma estrada ligando Belém a Santarém, como solução para a não criação do estado do Tapajós. Só me resta fazer uma remição aos ensinamentos do meu pai que um dia disse: “esse doutor, só pode ser doutor de Boi Bumbá”.

    ResponderExcluir
  7. André Carim01/03/2010, 10:20

    Caro Parsifal:
    Parabéns pela brilhante participação no debate com o tal do Zé Geraldo, que saiu de lá meio tonto... Abraços,

    ResponderExcluir
  8. É, os estados emancipados só cresceram porque se emanciparam e por isto não devem se emancipar... Eras, meu, esse cara é doutor de que mesmo? Só se for do boi bumbá.

    ResponderExcluir
  9. Olá Tony,

    Como sempre, os seus comentários são abalizados e contribuem para o debate.
    O aspeamento que você fez revela bem a falta de propriedade do doutro Martin para o debate.
    Lembro da ocasião em quem o seu pai se saiu com esta frase e sei a quem ele se referia. O anônimo das 10:22, também acha isto.
    Obrigado e volte sempre.

    ResponderExcluir
  10. Reginaldo Ramos01/03/2010, 14:53

    Seus argumentos não merecem um só reparo.
    Sou deste lado de cá do Pará, de Mocajuba, papa chibé, e muito indignado com o "O liberal" antecipando campanha contra a divisão.
    Ele está, pasmem, distribuindo até adesivos para carros.
    Não conheço legislação eleitoral, mas o plebiscito, de que trata ao § 3° do art. 18 da CF, não estaria por ela compreendido??
    Elite ruim existe em qualquer lugar. Esse é um custo necessário que a população dessas regiões deve assumir. Nós não assumimos as nossas, por acaso?? Quem paga as propagandas oficiais no "O liberal" e no "Diário", péssimos veículos de comunicação?? Somos nós, pobres, ainda carentes de boa formação política.
    Essa estória de perda de arrecadação é o cúmulo do egoismo.
    Quer dizer: a gente não pode perder, mas o povo dessa região, sim!!!
    Penso, também, como vc, quando acredita que não haverá perda. Pode até haver perda nominal, mas não percapta, já que o Pará restará menor, mas administrável.
    Por fim, talvez a única razão do geógrafo. Aliás, neste ponto, ele argumentou em causa própria: haverá perda para os demais estados.
    Mas será tão insignificante, que os benefícios justificam o desmembramento.
    Penso que muita gente desse lado, após as discussões, votarão pelo desmembramento, sem incoerencia alguma.
    Um abraço

    ResponderExcluir
  11. O Liberal pensa que vai reeleger o deputado ligado ao grupo, com maté-
    rias deste quilate.Que tristeza este tipo de chantagem politica.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder...

O HIV em ação

A equipe do cientista russo Ivan Konstantinov arrebatou o primeiro lugar no “International Science and Engineering Visualization Challenge”, um concurso que premia imagens científicas da forma mais verossímeis e didáticas possíveis. Abaixo, a imagem em 3D do mortal vírus da Aids (HIV), em laranja, atacando uma célula do sistema imunológico, em cinza. A tática do HIV é se estabelecer dentro da célula, sem destruí-la. Na imagem abaixo foi feito um corte para mostrar o HIV já estabelecido no núcleo da célula imunológica, usando-a para se reproduzir, expelindo mais vírus que atacarão mais células imunológicas para torna-las hospedeiras, por isto o sistema imunológico do portador do HIV fica reduzido. As imagens foram retiradas do portal russo Visual Science .

Parsifal

Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.