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O IDESP

idesp

A anunciada troca de comando do IDESP ratifica a minha tese de que não passava de razoáveis intenções a reaparição do órgão, extinto ainda no governo de Almir Gabriel.

 

Almir Gabriel extinguiu o IDESP: privou o Pará de um órgão que poderia ser o núcleo de um poderoso banco de dados, acumulado por anos de pesquisas, evitando que cada vez que o governo precisasse de bases fosse obrigado a contratar caras e desnecessárias consultorias.

 

Foi um engodo a recriação do IDESP no governo Ana Júlia: tudo o que fizeram foi reinaugurar uma placa, colocando sob ela um órgão sem orçamento e estrutura suficientes para prestar os serviços que poderia oferecer.

 

Na verdade, o governo só quis acenar para a comunidade acadêmica que estava preocupado com a Intelligentsia.

 

Contratar consultorias privadas dá mais lucro às partes envolvidas - contratantes e contratados - do que estruturar um órgão próprio.

 

Neste particular, PT e PSDB, que tanto se dizem diferentes, foram absolutamente similares: tomaram um órgão que poderia ser de absoluta valia ao Pará e o jogaram no lixo de suas próprias inconsequências.

Comentários

  1. Muito bem dito.

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  2. O IDESP, como as secretarias que não são dos próceres da DS, não tem nem dinheiro para comprar água.

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  3. Esse governo não tem jeito.Agora os caras andam dizendo nos blogs que o presidente pediu para sair do Idesp. Eles são cretinos, mesmo! Estão arrumando desculpas esfarrapadas para os atos insanos e maldosos deles. Eu, hem....Como o Peter Mann é homem íntegro e independente politicamente estava atrapalhando....A sorte dele é que a academia o respeita muito!!! Senão seria fritado como Ortega, Ana Claudia, Guedes, e outros tantos bons que saíram. Os piores ficaram...

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  4. Concordo plenamente com o anônimo acima. Os que ficaram no Governo são reconhecidamente uns crápulas. Vamos torcer para que saiam logo do poder. Quando retornarem a UFPA, alguns senhores e senhoras terão o troco....e o Idesp que siga em paz.

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