A anunciada troca de comando do IDESP ratifica a minha tese de que não passava de razoáveis intenções a reaparição do órgão, extinto ainda no governo de Almir Gabriel.
Almir Gabriel extinguiu o IDESP: privou o Pará de um órgão que poderia ser o núcleo de um poderoso banco de dados, acumulado por anos de pesquisas, evitando que cada vez que o governo precisasse de bases fosse obrigado a contratar caras e desnecessárias consultorias.
Foi um engodo a recriação do IDESP no governo Ana Júlia: tudo o que fizeram foi reinaugurar uma placa, colocando sob ela um órgão sem orçamento e estrutura suficientes para prestar os serviços que poderia oferecer.
Na verdade, o governo só quis acenar para a comunidade acadêmica que estava preocupado com a Intelligentsia.
Contratar consultorias privadas dá mais lucro às partes envolvidas - contratantes e contratados - do que estruturar um órgão próprio.
Neste particular, PT e PSDB, que tanto se dizem diferentes, foram absolutamente similares: tomaram um órgão que poderia ser de absoluta valia ao Pará e o jogaram no lixo de suas próprias inconsequências.
Muito bem dito.
ResponderExcluirO IDESP, como as secretarias que não são dos próceres da DS, não tem nem dinheiro para comprar água.
ResponderExcluirEsse governo não tem jeito.Agora os caras andam dizendo nos blogs que o presidente pediu para sair do Idesp. Eles são cretinos, mesmo! Estão arrumando desculpas esfarrapadas para os atos insanos e maldosos deles. Eu, hem....Como o Peter Mann é homem íntegro e independente politicamente estava atrapalhando....A sorte dele é que a academia o respeita muito!!! Senão seria fritado como Ortega, Ana Claudia, Guedes, e outros tantos bons que saíram. Os piores ficaram...
ResponderExcluirConcordo plenamente com o anônimo acima. Os que ficaram no Governo são reconhecidamente uns crápulas. Vamos torcer para que saiam logo do poder. Quando retornarem a UFPA, alguns senhores e senhoras terão o troco....e o Idesp que siga em paz.
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