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De mal a pior

queda

A Superintendente do Hospital Metropolitano de Belém, Maria do Carmo Lobato, foi exonerada sumariamente após ter feito reclamações públicas sobre o atraso de repasses ao estabelecimento de saúde.

 

Em se tratando de um cargo de confiança, está claro que a servidora quebrou a relação de confiança ao tecer críticas públicas ao governo, que, em primeira e última instância é o responsável pelo atraso nos repasses e a caótica situação em que se encontra o Hospital Metropolitano.

 

Todavia, também está claro que a superintendente exonerada revelou uma situação que é recorrente em todo o Pará: a rede de saúde pública está absolutamente inadimplente para o serviço que pretenderia prestar.

 

O que ocorre no Metropolitano é uma evidência do que acontece em todos os hospitais regionais do Estado: repasses atrasados, fornecedores à beira de um ataque de nervos e pacientes já com os nervos atacados.

 

A saúde é uma área de difícil condução e parcos recursos, mas, no caso do Pará, a má gestão tem um peso especifico altíssimo no componente dos péssimos serviços prestados.

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