Desde a semana passada estamos acompanhando os acontecimentos em Teerã, já alastrados por outras localidades do Irã.
Os protestos são organizados pela oposição ao regime que solapou as eleições e manteve no poder, com fraudes óbvias, o atual Presidente Mahmoud Ahmadinejad, a quem a catatônica política externa do Brasil dá suporte.
A própria TV estatal iraniana noticiou a morte de oito pessoas, entre elas, o sobrinho do líder da oposição, Mir Houssein Moussavi: a ditadura iraniana aproveita a repressão às manifestações para executar seus desafetos.
O Brasil comete um gravíssimo erro ao confundir interesses comerciais com suporte político e a ideologização da nossa Chancelaria é um exemplo do que não se pode praticar em política externa, principalmente se desejamos furar o bloqueio das superpotências e compor o Conselho de Segurança da ONU.
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