A ala governista do PMDB, depois de jantar o acordo com o PT para a eleição presidencial de 2010, começa a ofensiva intestina para conter o avanço dos oposicionistas que marcham à convenção nacional do partido decididos a implodir o acordo.
O primeiro movimento se faz sob o comando do Presidente da Câmara, Michel Temer, que determinou ao Deputado Francisco Rossi, do PMDB de São Paulo, que posicione as suas baterias em direção a Orestes Quércia, há mais de uma década imbatível na direção do PMDB paulista.
O prêmio para Rossi, em vencendo a incursão demandada, é a possível candidatura dele ao governo de São Paulo.
O embate promete fortes emoções na terra dos bandeirantes. Chego a duvidar se Michel Temer, de fato, topará a parada: não é a primeira vez que ele investe contra Quércia, mas, ao cabo, recua.
Por sua vez, Quércia nutre o desejo de marchar ao Senado, e a candidatura de Rossi, com o apoio de Temer, e principalmente em vindo a ser Temer o vice de Dilma, poderá propiciar a Quércia um apoio eventual sólido, que o possa fazer baixar a guarda.
A não ser, é claro, que José Serra resolva trazê-lo à ilharga como candidato a Senador apoiado pelo PSDB paulista.
A coisa começa a ficar interessante...
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