As mulheres contra Trump

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Na foto acima, tomada por Manu Fernandez para a AP, mulheres marcham pelas ramblas de Barcelona, na Espanha, em protesto à posse de Donald Trump como o 45º presidente dos EUA.

O evento não é isolado. Além de manifestações nos EUA, em diversas partes do mundo cerca de 2,5 milhões de mulheres marcharam contra o republicano.

O multinacionalismo das marchas refletem, e ratificam, o internacionalismo dos EUA e a sua posição como o país mais poderoso e influente do planeta e a influência da nação estadunidense no mundo.

Em 1823 o 5º presidente dos EUA, o republicano James Monroe, declarou que a sua presidência pregaria  "A América para os americanos". Foi a Doutrina Monroe, que estabelecia como prioridade, na política externa, a ampliação da influência de Washington sobre os países do continente americano.

O discurso de Trump, em se fazendo fato, declara uma doutrina doméstica como prioridade, algo como “Os EUA para os estadunidenses”.

Nesse contexto, o chauvinismo trumpista deve ficar dentro das fronteiras dos EUA, caso ele não seja engolido pela roda viva da política externa, pois a guerra, tanto de fato como de dissuasão patrocinada, há muito, pelos EUA, envelopa interesses que a Casa Branca dificilmente consegue domar.

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