Ad substantiam actus

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Da esquerda para a direita, o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (PMDB), o presidente Michel Temer (PMDB), o governador do Pará, Simão Jatene (PSDB) e o ministro dos Transportes, Maurício Quintella (PR), assinam o protocolo de da cessão de uso da BR-316, no trecho que vai do Entroncamento até Marituba, em uma extensão de 16 quilômetros.

O governo do Estado labutava há um ano para obter a cessão que hora conclui-se, para ali executar obras de melhoramentos viários previstos no programa Ação Metrópole.

É a segunda vez que Helder Barbalho e Simão Jatene sentam-se à mesma mesa, tendo como ponto em comum investimentos no Estado do Pará.

Independentemente de qualquer picuinha que se possa alevantar olhando o retrato, sem perder o amigo e fazendo a piada, o único que está descontraidamente sorrindo nessa tábula é o presidente da República.

Meu caro Kleber, não estamos na foto, mas a aí está ela.

Comentários

  1. Melhor projeto para a Br316, perímetro Entroncamento-Castanhal, seria privatizar e cobrar pedágio.
    Esse BRT do Jatene vai consumir milhoes de dinheiro emprestado da JICA, que não pode ser investigado pelo MPF e não vai adiantar muita coisa pra população.

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    1. Concordo com você quanto a privatizar e cobrar pedágio.

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  2. Fique tranquilo meu caro, Du-vi-d-o-dó, se essa obra sai do papel no governo do Rolando lero e Zenada.

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  3. Parsifal,lhe admiro muito pela sua sinceridade,vc acha Jatene um bom governador? Quero saber sua opinião

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    1. Não é possível dizer que ele é um bom governador, mas é possível dizer que ele não é um mal governador, no que reside uma grande diferença.
      Mas se o Pará, como o Brasil, não profissionalizar a máquina administrativa, colocando-a no rumo de uma gestão impessoal do ponto de vista gerencial, talvez não seja possível a alguém ser um bom governador, pois estamos lidando com um modelo falido.

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  4. Voce sabe que esta liberação não saiu a mais tempo por exclusiva culpa desta gente que torce por quanto pior melhor e voce sabe quem são estas pessoas.

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  5. Seu Parsifal, o senhor sabe como poucos, como quando há realmente interesse dos agentes públicos em defenderem os reais interesses da população, as coisas andam. No caso, destarte haver alguma desconfiança, com razão, de que a obra ande com a celeridade que o caótico trânsito de Belém requer, os bicudos do PMDB e PSDB compartilharam a mesma cumbuca mirando uma certa eleição à frente. Claro que o entendimento entre forças de oposição e situação é absolutamente saudável e imprescindível quando se reporta às reais necessidades do distinto público que lhes paga o fausto. Se nos arvoramos a ser uma democracia, no sentido mais amplo do termo, um evento assim deveria ser corriqueiro. Eu que não entendo neca de pitibiriba de política tal como ela é feita por essas bandas, ouso fazer um exercício de imaginação: o PSDB não tem nome fornido para disputar a eleição ao governo do Pará; por outro lado, certamente haverá aliança entre PSDB e PMDB para, especialmente, a eleição ao Planalto; Simão Jatene se agradaria muito de obter uma cadeira no Senado; os Barbalhos, tal qual conhecemos, Belo Monte à soleira, não tem o mínimo interesse em radicalismos; os interesses são muitos, mas pelo instinto de sobrevivência mútua das diversas forças do mosaico político, digamos assim, heterodoxo, compõem-se um nome palatável à Vice do Helder e ficamos assim conversados, e todos serão felizes para sempre. O Millôr Fernandes dizia que " livre pensar, é só pensar " Mas que há coisa por baixo desse angu, isso há. Ao futuro.

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  6. Posso estar errado mas na minha opinião quem terminara essa obra da Br que levara de três a quatro anos chama-se Helder Barbalho!

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  7. Como diz aquele guri no video que rola no zap zap, o povo: oh, se ferrou (sic).

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  8. Parsifal,qual a verdadeira história sobre a liberação da Br,o grupo dos barbalhos era mesmo contra a liberação e afavor da privatização?

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    1. Nunca houve essa história de o PMDB ser contra a cessão da BR-316. Isso foi uma versão dada pelo marketing do governo do Pará após o ministro dos Transportes ter dito que precisa equacionar questões políticas para concluir a cessão.
      As questões políticas eram de origem técnica, pois já havia um estudo no ministério, em vias de aprovação na Câmara Federal, para privatizar vários trechos de rodovias federais no Brasil, e o trecho da BR-316, de Belém a Castanha estava no pacote.
      A equipe que elaborou os estudos não concordava em retirar um trecho, pois isso abriria a porteira para retirar vários outros, que políticos dos respectivos estados faziam pressão para retirar, pois não queriam pedágios, portanto, ceder a um, seria arriscar não privatizar nada.
      Além disso, esses processos de cessão são demorados. O do Pará levou um ano. Há trechos que levam mais de dois anos para a cessão, pois não depende exclusivamente de um ato do ministro ou da vontade exclusiva do presidente da República.

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