A imprensa belga repercute o caso Petrobras-Pasadena

Um dos mais lidos jornais de Bruxelas, o L'Echo, carregou ontem (26) a manchete: “Como Albert Frère se viu inserido no coração da política brasileira".

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O barão Albert Frère, 88 anos, o homem mais rico da Bélgica, controla o grupo Astra Transcor, que comprou a refinaria de Pasadena, em 2005, por US$ 42,5 milhões, vendeu a metade dela para a Petrobras, em 2006, por US$ 180 milhões, e recebeu, pela outra metade, da mesma Petrobras, em 2012, US$ 820,5 milhões.

O L'Echo reporta que a Astra Transcor relatou aos seus acionistas que “a parceria com a Petrobras é sucesso financeiro além de qualquer expectativa razoável", e fornece um relativo álibi para o ágio pago pela Petrobras em tão curto período: a Astra Transcor comprou Pasadena por US$ 76,5 milhões, mas logo em seguida investiu lá US$ 126 milhões.

O jornal belga exalta a visão de lince do barão: Pasadena era uma empresa familiar cujos acionistas não tinham capital de giro, mas potencial de crescimento pela localização estratégica, o Texas, onde o petróleo brota pelas esquinas e é barato.

O erro da Petrobras, afirma o L'Echo, foi ter comprado apenas a metade da refinaria e ter aceitado a cláusula put option.

Mas por que a manchete diz que Frère “se viu inserido no coração da política brasileira?".

É que a campanha presidencial de Dilma Rousseff, em 2010, recebeu da Tractebel, que vende energia no Brasil, R$ 1 milhão e outros R$ 550 mil, no mesmo ano, foram repassados ao comitê financeiro do PT.

A Tractebel, cuja sede é em Florianópolis, é controlada pela francesa GDF Suez e o barão Alfred Frère é um dos principais acionistas da GDF Suez.

E está protocolada a CPI da Petrobras.

Comentários

  1. Ah, isso já é rotina na vida bandida dos PTralhas!!!!! Logo logo aparecerão outras sujeiras desses VERMES!!!!!

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