Veja recebeu R$ 34 milhões do governo de São Paulo em 2010

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O jornalista Altamiro Borges, do jornal “Correio do Brasil” fez um levantamento no ano de 2010 que só agora veio a tona.

Vasculhando o Diário Oficial de São Paulo Altamiro revelou que quando José Serra (PSDB-SP) era governador do Estado o “Grupo Abril”, que publica a revista “Veja”, recebeu do governo paulista aproximadamente R$ 34 milhões em um ano.

Além de assinaturas da “Veja”, o governo de São Paulo comprou, em 2010, 25% da tiragem da edição “Nova Escola”, impressa pela Editora Abril.

Como se não bastasse, para dar uma “mãozinha” a Roberto Civita, que controla o grupo, o governo fez constar a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições do Guia do Estudante, outra publicação do grupo.

O pagamento à Veja é uma gota d’água do que é “investido” do erário, em todas as esferas da Federação, no mais diversos meios de comunicação, à título de publicidade institucional: algo em torno de R$ 2,6 bilhões por ano.

Comentários

  1. Deputado, falta dizer quanto a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o próprio governo federal gastam a cada ano em coisas com muito menor público que a Veja, tais como os sites Brasil 247 ou o Conversa Afiada do inconsequente Paulo Henrique Amorim, ou publicações de alcance limitadíssimo como a revista Carta Capital.
    É preciso esclarecer o custo-benefício de cada um desses contratos e mostrar tudo, Parsifal. Acusar somente a Veja e o Serra é muito cômodo, né?

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    1. Observe que a postagem não "acusa" a Veja (da qual, aliás, sou assinante) tampouco o Serra. Apenas reporto a informação e convido o leitor a refletir o quanto se esvai do erário com propaganda política disfarçada de "publicidade institucional".
      O valor de R$ 2,6 bilhões não inclui a administração indireta (Caixa, BB, Petrobras etc..). Se colocarmos isso a conta dobra, ou seja, o erário brasileiro é, de longe, a maior conta publicitária do mundo. Jamais vi coisa parecida nos quatro cantos do Globo. Nos EUA, por exemplo, o poder público não pode fazer propaganda.

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    2. Desculpe, Parsifal. Não falava de vc quanto à acusação, mas sim do veículo que publicou originalmente a denúncia e de outros que só acusam o Serra/PSDB e endeusam a Dilma/Lula e o PT.

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    3. Meu caro Parsifal, há muito tempo que não existe mais o jornalismo por vocação.São apenas empresas de comunicação.Empresas são formadas para obterem lucros.Todo mundo é sabedor que no Brasil, quem paga bem e muito alto, são os governos.Além da publicidade institucional, ainda há os chamados "por fora".Existem ainda o poder de imprensa para que possam faturar de outras maneiras.Por exemplo, no passado, os chamados programas de auditórios, tinham cantores, que recebiam cachês para cantar.Hoje os empresários deles, pagam para eles cantarem.Hoje estas empresas de comunicação compram para o ano todo artistas, para que possam através deles faturar em cima de shows.Por aí vão várias formas de faturamento a custa do sacrificio do povo incauto.Na politica quando vc observar uma campanha de honestidade, ou uma campanha contra um adversário, pode contar que se trata de falso moralismo da imprensa-empresa.Com certeza este adversário foi,é ou será um empecilho, no desenvolvimento da ampliação de poder deste falso moralismo ou falso jornalismo.

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    4. O Poder da imprensa brasileira é todo feito na base do achaque e chantagem.Não "colaborando" com os falsos moralistas, vc cai em desgraça.A chantagem e achaque são valorados diretamente proporcional ao Poder do órgão de comunicação.

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  2. Eu tenho uma sugestão radical: uma lei que poíba terminantemente o governo - qualquer governo, em qualquer esfera - pagar pela publicidade em qualquer veículo de comunicação: jornal, revista, rádio, TV, internet e até o escambau ilustrado. Quem quiser elogiar, que elogie por convicção; quem quiser esculhambar, que esculhambe por convicção. O farto e generoso propinoduto que sai dos governos em direção aos cofres dos veículos de comunicação de massa - qualquer veículo, incluindo os institutos de pesquisas - além de desviar as verbas públicas das áreas que devem ser prioritárias, como saúde, educação, transporte e segurança, que andam tão precrárias, é o que explica esses injustificáveis "espasmos de popularidade" dos governantes - Serra, Lula, Dilma, e todos eles! - quando estão no poder. Nenhum jornal, revista ou emissora mete prego sem estopa. O negócio funciona é assim: se o dinheiro é farto, são só elogios; se a grana escasseia, pau neles! Falando sério: é ou não é?

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  3. Isso nao e novidada. Quero saber e quanto o Duciomar paga pra ORM.

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    1. É isso aí. Boa, Anônimo!! Precisamos saber quanto gasta o Duciomar, o Helder Barbalho, o Sancler, o Maurino, o Jatene, o Manoel Pioneiro (Alepa), a Dilma, o Alckmin, o Sérgio Cabral, etc., etc., etc...

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    2. Como moro em Belem, satisfaco-me apenas em saber quanto a ORM ganha do Duciomar. E onde anda a Bianca Castro que fez gesto de vomito para o Secretario de obras no Bom dia Para que sumiu.

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  4. O Roberto requiao PMDB-PR, quando governador se recusava a dar verbas para a imprensa, e não tem um jornalzinho falando bem de requiao
    Imprensa livre, não precisa de verba oficial

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  5. A revista VEJA, tem a mesma finalidade do papel higiênico.

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    1. Sou assinante e so gosto de ler sobre tecnologia e cotidiano, o resto e enganacao. Na edicao passada o JR Guzzo em sua coluna teve a cara de pau em dizer para ninguem tirar visto para os EUA, deve ter tido orientacao nese sentido.

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  6. Há muitos anos cancelei minha assinatura da Veja e não leio essa revista nem em consultório médico.Aliás,hoje em dia só leio o Jornal Pessoal e alguns blogs que reputo sérios como o seu.

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  7. Sim. Descobriram a pólvora.

    90% dos jornalistas do Brasil inteiro estão no bolso de empresários e inúmeros políticos. A VEJA sempre foi um negócio lucrativo do PSDB desde sempre, qual a novidade?
    Pra que todo esse escândalo?
    Vão me dizer que ficaram sabendo agora.

    A por favor, no Brasil não existe liberdade de imprensa, existe LIBERTINAGEM DE IMPRENSA. Ganha quem paga mais. É assim desde a ditadura, nunca mudou. Apesar de toda essa demagogia desses que se julgam "acima do bem e do mal" mas eles são tão humanos quanto todos os outros, precisam de dinheiro pra custear seus luxos.

    Em SP no período da eleição o Aécio era endeusado pra se comparar ao "Superman" pra poder salvar a campanha do Serra.

    Sinceramente, eu levo mais a sério revista em quadrinho que os jornalistas brasileiros. Faça me o favor. Nem a imprensa internacional leva a sério os próprios colegas brasileiros, é considerado lixo o conteúdo produzido aqui.

    A censura aqui, diferente de Cuba que é feita pelo Estado, a nossa é anti-ética, imoral e corrupta, é baseado em quem paga mais pra abafar ou paga mais pra inventar fatos pra publicar. É um negócio lucrativo. Quem compra essas imundices, faz as contas. 60% é publicidade. 40% Material escrito. 20% Bobagem que qualquer facebook tem. 20% de matéria jornalistica, dentro dela 10% com alguma utilidade, mas quem sabe um pouco do assunto facilmente percebe que contem erros gritantes e linha de raciocínio, não é equivocado, é nada haver mesmo do tipo: A galinha é uma ave. A galinha bota ovo. Logo se o pato bota ovo e é uma ave, então o pato é uma galinha. (Pode parecer exagero, mas quem entende de direito, engenharia, ou qualquer formação, para pra ler o que é produzido no Brasil, vai encontrar este tipo de matéria espalhada por todos os lados).

    Quando a matéria não é lixo por falta de conhecimento é pior quando é feita de má-fé. Deus nos proteja desses "bandidos" que se chamam de "jornalistas", mas parafraseando o deputado Protógenes Queiros, só pode ser uma coisa, é jornalista ou bandido. Tem que escolher.

    Pelo visto este é mais um capítulo da redemocratização que a imprensa brasileira não vai querer tocar no assunto. Afinal de contas, só eles são intocáveis, o resto da nação inteira pode ser apedrejada em praça pública, com direito a passar em horário nobre, menos os ratos de esgoto que vivem se alimentando do que há de mais podre no Brasil. Pra estes poucos é crime contra a liberdade de expressão.

    Enquanto isso a velha OAB (vergonha nacional pior que a seleção brasileira de futebol) que acha normal jornalista sério (raridade, espécie mais ameaçada de extinção que mico leão dourado) pegar porrada no meio de restaurante e ninguém fazer nada ou ser censurado por divulgar dados de seus apadrinhados só sabe defender o lado que lhe garanta "benefícios".

    É a democracia brasileira ainda tem muito a crescer. Enquanto isso eu prefiro comprar Turma da Mônica, Marvel, DC ou revista de Culinária, tem mais credibilidade.

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  8. A VEJA em meados do ano 2012 publicou uma nota citando a ligação do Governo Jatene com as empresas ligadas ao cachoeira. Coincidentemente na semana seguinte saiu um encarte, na revista, promovendo as belezas do Estado do Pará, depois um encarte exaltando a nova Santa Casa e assim .... Nunca mais saiu nenhuma nota em relação à relação do Governo com o Cachoeira.

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